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terça-feira, 27 de outubro de 2009

O PESSIMISMO É UM CÂNCER DA ALMA

Você pode não ter dinheiro, mas, se for rico em bom senso, será um pai ou uma mãe brilhante. Se você contagiar seus filhos com seus sonhos e entusiasmo, a vida será enaltecida.
Se for um especialista em reclamar, se mostrar medo da vida, temor pelo amanhã, preocupações excessivas com doenças, estará paralisando a inteligência e a emoção deles.
Sabe quanto tempo demora um conflito psíquico, sem tratamento e sem futuro genético, para ter remissão espontânea? Às vezes três gerações. Por exemplo, se um pai tem obsessão por doenças, um dos filhos poderá registrar esta obsessão continuamente e reproduzi-la. O neto poderá tê-la com menos intensidade. Somente o bisneto poderá ficar livre dela. Quem estuda os papéis da memória sabe da gravidade do processo de transmissão das mazelas psíquicas.
Demonstre força e segurança aos seus filhos. Diga freqüentemente a eles: " A verdadeira liberdade está dentro de você", "Não seja frágil diante das suas preocupações!", "Enfrente as suas manias e ansiedade", Opte por se livre! Cada pensamento negativo deve ser combatido, para não ser registrado".
O verdadeiro otimismo é construído pelo enfrentamento dos problemas e não pela sua negação. Por isso, as palestras de motivação raramente funcionam. Elas não dão ferramentas para gerar um otimismo sólido, que nutre o "eu" como líder do teatro da inteligência.
De acordo com pesquisas em universidades americanas, uma pessoa otimista tem 30% de chances a menos de ter doenças cardíacas. Os otimistas têm menos chances ainda de ter doenças emocionais e psicossomáticas.
O pessimismo é um câncer da alma. Muitos pais são vendedores de pessimismo. Já não basta o lixo social que a mídia deposita no palco da mente dos jovens, muitos pais transmitem para eles um futuro sombrio. Tudo lhes é difícil e perigoso. Estão preparando os filhos para temer a vida, fechar-se num casulo, viver sem poesia. Nutra seus filhos com um otimismo sólido!
Não devemos formar super-homens, como preconizava Nietzsche. Pais brilhantes não formam heróis, mas seres humanos que conhecem seus limites e sua força.

segunda-feira, 26 de outubro de 2009

COMO ALINHAMOS A NOSSA IMAGEM ÀS AÇÕES?

Um dos ingredientes de sucesso de uma escola passa pela percepção que o seu público possui sobre o seu posicionamento perante pais, alunos e professores. Tal percepção origina-se pelos valores da instituição, pela sua proposta de ensino, qualidade no atendimento, público-alvo, entre outros.
Porém, tão importante quanto atuar firmemente na divulgação de suas crenças e valores, o gestor da escola deve se perguntar: "será que o meu público realmente visualiza a instituição da forma como a promovemos?".
Vale ressaltar que a imagem da escola, muitas vezes associada a campanhas de marketing, que visam divulgar os diferenciais existentes, geralmente embasados em sólidas propostas de ensino, de tradição ou inovação, por exemplo, ficam expostas perante a comunidade no sentido em que serão cobradas pelos mesmos valores que divulgam.
Mas como atuar de forma a não cometermos erros que possam nos levar a armadilhas que, além de prejudicarem a prospecção de novos alunos, gerem uma imagem errônea da instituição?
Para evitar que tais situações ocorram, uma das ações que devem ser tomadas pelo gestor diz respeito a realização de uma análise que identifique se aquilo que a escola faz na prática ( por meio de suas atividades, currículos, forma de comunicação, espaço físico etc.) está alinhado com aquilo que a escola se propõe a fazer (oferecer). Qual é a coerência entre duas realidades?
Para saber as ações da escola estão no caminho certo, estas devem sempre ser analisadas à luz da "Missão" entendemos a razão de ser da instituição ( por que ela existe?) e quais são as suas responsabilidades perante os seus clientes ( o que fazemos e para quem?), a qual norteia todas as suas atividades, desde o seu posicionamento de mercado até suas ações de marketing, culturais, curriculares etc.
Dessa forma, todos na instituição passam a ter uma referência e a agir conforme as mesmas diretrizes, reforçando a imagem da escola perante a sua comunidade, por meio de atitudes concretas que reforçam os seus valores e que, ao mesmo tempo, alinham os seus esforços para ações que geram resultados.

quarta-feira, 21 de outubro de 2009

SEUS FILHOS NÃO PRECISAM DE GIGANTES

A individualidade deve existir, pois ela é o alicerce da identidade da personalidade. Não há homogeneidade no processo de aprender e no desenvolvimento das crianças (Vigotsky, 1987). Não há duas pessoas iguais no universo. Mas o individualismo é prejudicial. Uma pessoa individualista quer que o mundo gire em torno de sua órbita, sua satisfação está em primeiro lugar, mesmo se isso implicar o sofrimento dos outros.
Uma das causas do individualismo entre os jovens é que os pais não cruzam a sua história com a de seus filhos. Mesmo que você trabalhe muito, faça do pouco tempo disponível grandes momentos de convívio com seus filhos. Role no tapete. Faça poesias. Brinque, sorria, solte-se. Pertube-os prazerosamente. Certa vez, um filho de nove anos perguntou a um pai, que era médico, quanto ele cobrava por consulta. O pai disse-lhe o valor. Passado um mês, o filho aproximou-se do pai, tirou algumas notas do bolso, esvaziou seu cofre de moedas e disse-lhe com os olhos cheio de lágrimas: "Pai, faz tempo que eu quero conversar com você, mas você não tem tempo. Consegui juntar o valor de uma consulta. Você pode conversar comigo?"
Seus filhos não precisam de gigantes, precisam de seres humanos. Não precisam de execultivos, médicos, empresários, administradores de empresa, mas de você, do jeito que você é. Adquira o hábito de abrir seu coração para os filhos e deixá-los registrar uma imagem excelente da sua personalidade. Sabe o que acontecerá?
Eles se apaixonarão por você. Terão prazer em procurá-lo, em estar perto de você. Quer coisa mais gostosa do que isto?
A crise financeira, as perdas ou as dificuldades poderão arremeter-se sobre a relação de vocês, mas, se ela tem alicerces, nada a destruirá.
De vez em quando, chame um dos seus filhos sozinho e almoce ou faça programas diferentes com ele. Diga o quanto ele é importante para você. Pergunte como ele está a vida dele. Fale sobre seu trabalho e seus desafios. Deixe seus filhos participarem da sua vida. Nenhuma técnica psicológica funcionará se o amor não funcionar.
Se você passar por uma guerra no trabalho, mas tiver paz quando chegar em casa, será um ser humano feliz. Mas, se você tiver alegria fora de casa e viver uma guerra na sua família, a infelicidade será sua amiga.
Muitos filhos reconhecem o valor dos seus pais, mas não o suficiente para admirá-los, respeitá-los, tê-los como mestres da vida. Os pais que estão tendo dificuldades com os filhos não devem sentir-se culpados. A culpa engessa a alma. Na personalidade humana nada é definitivo.
Você pode e deve reverter esse quadro. Você tem experiências riquíssimas que transformam sua história num filme mais interessante do que os de Hollywood. Se você duvida disso é porque talvez nem se conheça e, pior ainda, nem mesmo se admire.
Liberte a criança filiz que está em você. Liberte o jovem alegre que vive na sua emoção, mesmo que seus cabelos já tenham embranquecido. É possível recuperar os anos. Deixe seus filhos descobrirem seu mundo.
Abra-se, chore e abrace-os. Chorar e abraçar são mais importantes do que dar-lhes fortunas ou fazer-lhes montanhas de críticas.

segunda-feira, 19 de outubro de 2009

F.A.C. SE REUNE COM PAIS DO 1º AO 3º PERÍODO




Diretores, Professores e Pais do Colégio Francisco Almeida Carneiro se reuniram em uma das salas de vídeo e debateram vários assuntos, entre eles: Família na Escola, Acompanhamento, Datas Cívicas e Comemorativas, Vários Cursos, Fardamento, Material Didático, Mudanças de Turnos e Inadimplência. Alguns pais, fizeram questão de debater sobre à festinha de colação de grau do 3º período que irá acontecer na área da própria escola, no dia 05 de Dezembro.

Parabéns Colégio F.A.C., "Onde tem esta marca, tem o melhor ensino".

sexta-feira, 16 de outubro de 2009

FICA MAIS BARATO PERDOAR


Se você tem um inimigo, fica mais barato perdoá-lo. Faça isso por você. Caso contrário, o fenômeno RAM (Registro automático da memória), o arquivará privilegialmente. O inimigo dormirá com você e perturbará seu sono. Compreenda as sua fragilidades e perdoe-o, pois só assim você ficará livre dele.
Ensine seus filhos a fazer do palco da sua mente um teatro de alegria, e não um palco de terror.
Leve-os a perdoar as pessoas que os decepcionam. Explique a eles este mecanismo.
Nossas agressividades, rejeições e atitudes impensadas podem criar um alto volume de tensão emocional em nossos filhos, gerando cicatrizes para sempre. Precisamos entender como se organizam as características doentias da personalidade.
O mecanismo psíquico é o seguinte: uma experiência dolorosa é registrada automaticamente no centro da memória. A partir daí ela é lida continuamente, gerando milhares de outros pensamentos. Estes pensamentos são novamente registrados, gerando as chamdas zonas de conflitos no inconsciente .
Se você errou com seu filho, é insuficiente apenas ser dócil com ele num segundo momento. Pior ainda, não tente compensar sua agressividade comprando-o, dando-lhe coisas. Deste modo, ele o manipulará e não o amará. Você só reparará sua atitude e reeditará o filme do inconsciente se penetrar no mundo dele, se reconhecer seu exagero, se falar com ele sobre sua atitude.
Declare a seus filhos que eles não estão no rodapé da sua vida, mas nas páginas centrais da sua história.
Nos divórcios é comum o pai prometer aos filhos que jamais os abondonará. Mas quando diminui a temperatura da culpa, alguns pais também se divorciam dos seus filhos. Os filhos perdem a sua presença, às vezes não física, mas emocional. Os pais deixam de curtir, sorrir, elogiar e ter momentos agradáveis com os filhos.
Quando isso acontece, o divórcio gera grandes seqüelas psíquicas. Se a ponte for bem feita, se a relação continuar a ser poética e afetiva, os filhos sobreviverão à turbulência da separação dos seus pais e poderão amadurecer.

quinta-feira, 15 de outubro de 2009

QUEM ASSUME O FRACASSO ESCOLAR?


É obrigação do gestor garantir que os estudantes aprendam. Será que ele conhece e desempenha essa tarefa com responsabilidade?
A rotina de todo diretor é marcada pela variedade de atividades. Ao chegar à escola, o que ele planejou fazer naquele dia geralmente se perde em meio às emergências que surgem de todos os cantos. O telhado mal vedado, a falta de um professor, o acidente de um aluno, o recurso que não chegou. Tudo o obriga a reorganizar o plano de trabalho, sem poder adiar ou cancelar, é claro, as prestações de contas, as reuniões na Secretaria de Educação e a visita dos familiares dos alunos. Assim as funções primordiais do cargo vão se perdendo e correm o risco de cair no esquecimento. Aliás, quais são elas mesmo?
Uma pesquisa feita pela Fundação Victor Civita (FVC), em parceria com o Instituto Brasileiro de Opinião Pública e Estatística (Ibope), constatou que o dia a dia do gestor é mais marcado por essas tarefas do que pelo que seriam as três principais preocupações inerentes ao cargo: dirigir a relação entre ensino e aprendizagem, orientar para o saber e gerenciar o conhecimento.
Se a escola é o lugar formal do conhecimento, onde se formam o trabalhador de amanhã, o leitor e o escritor competente e o indivíduo ético, nada mais óbvio que a instituição tenha de ser bem gerida em todos os aspectos para funcionar com êxito. Porém a falta de uma visão integrada entre o administrativo e pedagógico leva os diretores a outro aquívoco, também apontado no estudo: nenhum dos gestores entrevistados atribui a si próprio a responsabilidade pelo baixo desempenho dos alunos. Há outros fatores que também espantam. Eles creditam a culpa pelos resultados ruins das escolas, no que diz respeito à aprendizagem, ao governo (48%), à comunidade (16%), aos professores (13%), aos alunos (9%) e até mesmo à escola (7%) - como se a instituição fosse um elemento independente de suas esferas constituintes.
Como isso, fica evidente que eles ainda desconhecem sua máxima obrigação e resumem sua atuação à burocracia. Mesmo que existem os coordenadores pedagógicos e as universidades e as Secretarias de Educação colaborem com o processo de formação em serviço dos docentes, a responsabilidade pelo desempenho insatisfatório dos alunos é do gestor. Durante as entrevistas da pesquisa, eles só assumem que a aprendizagem também o compete quando o questionados diretamente sobre ela. Para que a direção da escola fosse citada (e ainda assim pouco responsabilizada) pelos entrevistados, foi preciso que os pesquisadores perguntasse a todos quem era mais responsável pelo aprendizado dos alunos. Assim, eles apontaram, em primeiro lugar, a comunidade (45%). Depois, os professores (42%), os alunos (29%) e só então a direção (26%) - esses e outros resultados são o tema da reportagem de capa da revista GESTÃO ESCOLAR de outubro / novembro. Os porcentuais indicam com clareza que os diretores acham que os alunos têm mais responsabilidade que eles se não aprendem. Assumem a tarefa, mas não o fracasso dela.
É como se o mundo da Educação vivesse o mesmo problema que recai sobre a seleção brasileira de futebol em época de Copa do Mundo. Todos se sentem técnicos e julgam ter as melhores estratégias para vencer um jogo. Mas ninguém se sente culpado quando a derrota ocorre e o problema fica no ar, sem autor. Por isso,o governo aparece na pesquisa como o primeiro responsável pelo fracasso: é uma estrutura impessoal, etérea, fluída, que funciona como se não tivesse sido eleita por ninguém.
O diretor não está sozinho nesse pensamento equivocado. Todos temos uma porção de responsabilidade. Ainda assim, é urgente o entendimento de que o gestor que não assume a tarefa de garantir a aprendizagem das crianças não compreende seu papel.

"Os diretores acham que os alunos têm mais responsabilidade que eles quando não aprendem. Assumem a tarefa, mas não o fracasso dela".

quarta-feira, 14 de outubro de 2009

O SUCESSO DA MALA


Respiro ofegante. Trago nas mãos um pequena mala e uma agenda tinindo de nova. É meu primeiro dia de aula. Venho substituir uma professora que teve que se ausentar "por motivo de força maior". Entro timidamente na sala dos professores e sou encarada por todos. Uma das colegas, tentando me deixar mais à vontade, pergunta: - É você que veio substituir a Edith?
- Sim - respondo num fio de voz.
- Fala forte, querida, caso contrário vai ser tragada pelos alunos - e morre de rir.
- Ela nem imagina o que a espera, não é mesmo? - e a equipe toda se diverte com a minha cara.
Convidada a me sentar, aceito para não parecer antipática. Eles continuam a conversar como se eu não estivesse ali. Até que, finalmente, toca o sinal. É hora de começar a aula. Pego meu material e percebo que me olham curiosos para saber o que tenho dentro da mala. Antes que me perguntem, acelero o passo e sigo para a sala de aula. Entro e vejo um montão de olhinhos curiosos a me analisar que, em seguida, se voltam para a maleta.
Eu a coloco em cima da mesa e a abro sem deixar que vejam o que há lá dentro.
- O que tem aí, professora?
- Em breve vocês saberão.
No fim do dia, fecho a mala, junto minhas coisas e saio. No dia seguinte, me comporto da mesma maneira, e no outro e no outro...As aulas correm bem e sinto que conquistei a classe, que participa com muito interesse. Os professores já não me encaram. A mala, porém, continua sendo alvo de olhares curiosos.
Chego à escola no meu último dia de aula. A titular da turma voltará na semana seguinte. Na sala dos professores ouço a pergunta guardada há tanto dias:
- Afinal, o que você guarda de tão mágico dentro dessa mala que conseguiu modificar a sala a tão pouco tempo?
- Podem olhar - respondo, abrindo o fecho.
- Mas não tem nada aí! - comentam.
- O essencial é invisível aos olhos.
Aqui guardo o meu melhor.
Todos ficam me olhando. Parecem estar pensando no que eu disse. Pego meu material, me despeço e saio.

terça-feira, 13 de outubro de 2009

PROFESSORES, COORDENADORES E FUNCIONÁRIOS FAQUIANOS COMEMORAM DIA DAS CRIANÇAS.















Professores, Coordenadores e Funcionários Faquianos fizeram uma grande festa na residência do Diretor do Colégio F.A.C., neste dia 12 de Outubro, em homenagem às crianças.
Com o comparecimento de mais de 100 crianças e a presença marcante dos professores e coordenadores do 1º período ao 5º Ano, foi realizada um grande festa em uma das áreas de lazer, pertencente ao Colégio F.A.C., onde distribuíram lanches e presentes aos participantes.

Feliz dia das Crianças!
Colégio F.A.C.

PROFESSORES E FUNCIONÁRIOS SE REUNIRAM COM O PROPRIETÁRIO...












Professores e funcionários Faquianos se reuniram neste dia 12 de Outubro de 2009, com o Diretor Proprietário do Colégio F.A.C., onde fizeram um balance de Fevereiro até a presente data.
O Diretor conversou por quase duas horas, além de ter elogiado o trabalho realizado por alguns nestes últimos meses, criticou também o não compromisso com a profissão de outros.
Todos os presentes tiveram toda liberdade de se comunicarem da melhor maneira possível.

Parabéns Professores e Funcionários
Colégio F.A.C.

sábado, 10 de outubro de 2009

OS VÍNCULOS DEFINEM A QUALIDADE DA RELAÇÃO


O que seus filhos registram de você? As imagens negativas ou positivas? Todas. Eles arquivam diariamente os seus comportamentos, sejam eles inteligentes ou estúpidos. Você não percebe, mas eles o estão fotografando a cada instante.
O que gera os vínculos inconscientes não é só o que você diz a eles, mas também o que eles vêem em você. Muitos pais falam coisas maravilhosas para suas crianças, mas têm péssimas reações na frente delas: são intolerantes, agressivos, parciais, dissimulados. Com o tempo, cria-se um abismo emocional entre pais e filhos. Pouco afeto, mas muitos atritos e críticas.
Tudo que é registrado não pode mais ser deletado, apenas reeditado através, de novas experiências sobre experiências antigas. Reeditar é um processo possível, mas complicado. A imagem que seu filho construiu de você não pode mais ser apagada, só reescrita. Construir uma excelente imagem estabelece a riqueza da relação que você terá com seus filhos.
Outro papel importante da memória é que a emoção define a qualidade do registro. Todas as experiências que possuem um alto volume emocional provocam um registro privilegiado. O amor e o ódio, a alegria e angústia provocam um registro intenso.
A mídia descobriu, sem ter conhecimentos científicos, que anunciar as misérias humanas fisga a emoção e gera concentração. De fato, acidentes, mortes, doenças, seqüestros geram alto volume de tensão, conduzindo a um arquivamento privilegiado dessas imagens. Nossa memória tornou-se assim uma lata de lixo. Não é a toa que o homem moderno é um ser intranqüilo, que sofre por antecipação e tem medo do amanhã.

quinta-feira, 8 de outubro de 2009

Bons pais dão presentes, pais brilhantes dão seu próprio ser.


Bons pais atendem, dentro das suas condições, os desejos dos seus filhos. Fazem festas de aniversário, compram tênis, roupas, produtos eletrônicos, proporcionam viagens.
Pais brilhantes dão algo incomparavelmente mais valioso aos filhos. Algo que todo o dinheiro do mundo não pode comprar: o seu ser, a sua história, as suas experiências, as suas lágrimas, o seu tempo.
Pais brilhantes, quando têm condições, dão presentes materiais para seus filhos, ,mas não os estimulam a ser consumistas, pois sabem que o consumismo pode esmagar a estabilidade emocional, gerar tensão e prazeres superficiais.
Os pais que vivem em função de dar presentes para seus filhos são lembrados por um momento. Os pais que se preocupam em dar a sua história aos filhos se tornam inesquecíveis.
Você quer ser um pai ou uma mãe brilhante? Tenha coragem de falar sobre os dias mais tristes da sua vida com seus filhos. Tenha ousadia de contar sobre suas dificuldades do passado. Fale das suas aventuras, dos seus sonhos e dos momentos mais alegres de sua existência. Humanize-se. Transforme a relação com seus filhos numa aventura . Tenha consciência de que educar é penetrar um no mundo do outro.
Muitos pais trabalham para dar o mundo aos filhos, mas se esquecem de abrir o livro da sua vida para eles. Infelizmente, seus filhos só vão admirá-los no dia em que eles morrerem. Por que é fundamental para a formação da personalidade dos filhos que os pais se deixem conhecer?
Porque esta é a única maneira de educar a emoção e criar vínculos sólidos e profundos. Quando mais inferior é a vida de um animal, menos dependente ele é dos seus progenitores. Nos mamíferos há uma dependência grande dos filhos em relação aos pais, pois eles necessitam não apenas do instinto, mas de aprender experiências com seus pais para poderem sobreviver.
Na nossa espécie essa dependência é intensa. Por quê?
Por que as experiências aprendidas não mais importantes do que as instintivas. Uma criança de sete anos é muito imatura e dependente dos seus pais, enquanto muitos animais com a mesma idade já são idosos.
Como ocorre esse aprendizado? Eu poderia escrever centenas de páginas sobre o assunto, mas neste livro comentarei apenas alguns fenômenos envolvidos no processo. O aprendizado depende do registro diário de milhares de estímulos externos ( visuais, auditivos, táteis) e internos (pensamentos e reações emocionais) nas matrizes da memória. Anualmente arquivamos milhões de experiências. Diferentemente dos computadores, o registro em nossa memória é involutário, produzido pelo fenômeno RAM (registro automático da memória).
Nos computadores, decidimos o que registrar, na memória humana, o registro não depende da vontade humana. Todas as imagens que captamos são registradas automaticamente.
Todos os pensamentos e emoções - negativos ou saudáveis - são registrados involuntariamente pelo fenômeno RAM.

segunda-feira, 5 de outubro de 2009

PROCURANDO PAIS BRILHANTES E PROFESSORES FASCINANTES


Devemos procurar soluções que ataquem diretamente o problema. Precisamos algo sobre o funcionamento da mente e mudar alguns pilares da educação. As teorias não funcionam mais. Bons professores estão estressados e gerando alunos despreparados para a vida. Bons pais estão confusos e gerando filhos com conflitos. Existe no entanto uma grande esperança, mas não há soluções mágicas.
Atualmente, não basta ser bom, pois a crise da educação impõe que procuremos a excelência. Os pais precisam adquirir hábitos dos pais brilhantes para revolucionar a educação.
Os professores precisam incorporar hábitos dos educadores fascinantes para atuar com eficiência no pequeno e infinito mundo da personalidade dos seus alunos.
Cada hábito praticado pelos educadores poderá contribuir para desenvolver características fundamentais da personalidade dos jovens. São mais de cinquenta estas características. Entretanto, raramente um jovem tem cinco delas bem desenvolvidas.
Precisamos ser educadores muito acima da média se quisermos formar seres humanos inteligentes e felizes, capazes de sobreviver nessa sociedade estressante. A boa notícia é que pais ricos ou pobres, professores de escolas ricas ou carentes podem igualmente praticar os hábitos e técnicas propostos aqui.

Um excelente educador não é um ser humano perfeito, mas alguém que tem serenidade para se esvaziar e sensibilidade para aprender.

sexta-feira, 2 de outubro de 2009

A ESCOLA NA NOVELA


A novela das oito da Globo, como é chamada, vem abordando um dos grandes problemas da atualidade.
Cada vez mais, a indisciplina, o desrespeito ao professor, a falta de limites, a não ob-servância de regras e normas, a conduta antissocial, a incapacidade de convivência na coletividade, a incontinência verbal, a agressão, a violência e a pretensão de aprovação de qualquer jeito e sem esforço caracterizam boa parte dos alunos e seu procedimento na escola e perante a escola. E, muitas vezes, estimulados e acobertos pelos pais.
A raiz do problema está fora e antes da escola: falta a educação doméstica, a imposição de limites, o exemplo dos bons hábitos e costumes pelos que, legalmente e de fato, são os responsáveis pelas crianças, jovens e adolescentes.
A escola não é lugar de educar, mas de instruir e de possibilitar a vivência e a convivência coletivas, a boa sociabilidade.
No entanto, não são poucos os pais que por incompetência, desleixo e até mesmo de formação - querem transferir à escola o ônus, prerrogativa e dever que unicamente lhes cabe, abdicando de uma obrigação primária de quem procria e cria.
São os mesmos pais que, como também mostra a novela, por comodidade ou alienação, não aceitam a doença, a deficiência, a dificuldade e a deseducação dos filhos. Em vez de providenciar-lhes o tratamento adequado, procuram buscar culpa na escola e nos professores.
Para tal atitude de leniência e permissividade, contribui um excesso de democracia ou de compreensão do que realmente seja, confundindo-a com irresponsabilidade e permissividade, em que tudo é normal e tolerável, em nome do exercício da liberdade e do direito individual. Rousseau já lembrava que a democracia sem normas, sem regras, sem princípios para sua própria defesa, se destrói, criando a anarquia.
Há uma onda ideológica e de postura, decantada e multiplicada por certa parte da mí-dia, incentivada por ações de órgãos públicos, de autoridades e de certa legislação que propagam dereitos dos mais variados matizes, sem mostrar a correspondência recíproca do dever e da responsabilidade. Vivemos uma democracia só de direitos, sem obrigações, para gáudio de muitos que assim agem em busca de notoriedade, audiência ou votos.
Por isso, não são poucos os pais, como mostra a novela, que enfeitam o filho, desauto-rizam a escola e dela querem tirar vantagens, com pretensões de dano moral, de constrangimento ilegal, de ofensa ao menor, de cerceamento ilegal, de ofensa ao menor, de cerceamento de defesa, de infração do código de consumidor e a outros códigos.
Não se faz ensino, não se consegue educar, sem a cumplicidade harmoniosa de enten-dimento e confiança entre pais - alunos - professores e escola, dentro de um clima de respeito e seriedade.
Se a escola perder a condição de disciplinar, de impor limites e estabelecer normas, não mais haverá educação e ensino e, se o mundo está ruim; se imperam a droga, a violência, a impunidade, o deboche, a corrupção, a falta de respeito e a exploração do pró-ximo como objeto de uso e satisfação pessoal, ele ficará muito pior com a escola que está aí e com o que vem sofrendo, principalmente pela alienação de grande parte das famílias.
A escola também tem grande culpa, por tudo aceitar passivamente, sem reação, sem se impor ou se antepor, muitas vezes por comodismo, outras por medo e outras, ainda, simplesmente para não perder aluno.
Acrescente-se que projetos, órgãos e autoridades de ensino, práticas e pregação de certos segmentos o sistema do mérito, substituindo -o pela benevolência, tolerância e privilégios, a ponto de aprovar os que não se dedicam e não estudam.
Criança, adolescente e jovem precisam ser educados, conduzidos e preparados para tornarem gente de bem, competente, responsável, solidária e séria, Estão destruindo a escola, estão destruindo o futuro e, daqui a uns anos, restará o choro tardio e inútil, pois arrependimento não cura ninguém, nem a sociedade.
A Globo e a novelista expõem um problema real; não lhes cabe a incubência de corrigi-lo e de encaminhar soluções. Mas, ao trazê-lo o furo, em horário nobre, com grande audiência, está dando sua colaboração, retirando o tapete que acoberta um lixo deletério e de efeito retardado. Expõe publicamente e com clareza uma chaga, para que todos a sintam, examinem a moldura atacada por carunchos e, sem omissão, tomem conhecimento da praga, agindo para que seja extirpada enquanto é tempo.


A escola não é lugar de educar, mas de instruir e de possibilitar a vivência e a convivência coletivas, a boa sociabilidade.