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quarta-feira, 19 de maio de 2010

Bons pais conversam, pai brilhante dialoga com amigos.



Vimos que o primeiro hábito dos pais brilhantes é deixar seus filhos conhece-los; o segundo é nutrir a personalidade deles; o terceiro é ensiná-los a pensar; o quarto é prepará-los para as derrotas e dificuldades da vida. Agora, precisamos compreender eu a melhor maneira de desenvolver todos esses hábitos é a adquirir um quinto hábito: dialogar.

Bons pais conversam, pais brilhantes dialogam. Entre conversar e dialogar há um grande vale. Conversar é sobre o mundo que nos cerca, dialogar é falar sobre o mundo que somos. Dialogar é contar experiências, é segredar o que está oculto no coração, é penetrar alem da cortina dos comportamentos, é desenvolver inteligência interpessoal (Gardner, 1995).

A maioria dos educadores não consegue atravessar essa cortina. De acordo com uma pesquisa que realize, mais de 50% dos pais nunca tiveram a coragem de dialogar com seus filhos sobre seus medos, perdas, frustrações.

Como é possível que pais e filhos vivam debaixo do mesmo teto por anos a fio permaneçam completamente ilhados?

Eles dizem que se amam, mas gastam pouca energia para cultiva o amor. Eles cuidam da parede trincada, dos problemas do carro, mas não cuidam dos trincos da emoção e dos problemas da relação.

Quando uma simples torneira está vazando, os pais se preocupam em repará-la. Mas será que eles gastam tempo dialogando com seus filhos para ajudá-los a reparar a alegria, a segurança ou a sensibilidade que está se dissipando?

Se pegássemos todo o dinheiro de uma empresa e o jogássemos no lixo, estaríamos cometendo um grave crime contra ela. Ela iria à falência. Será que não temos cometido este crime contra a mais fascinante empresa social – a família -, cuja única moeda é o dialogo? Se destruirmos o dialogo, como se sustentará a relação “pais e filhos”?

Ela irá à falência.

Devemos adquirir o habito de nos reunir pelo menos semanalmente com nossos filhos, para dialogar com eles. Devemos dar-lhes liberdade para que possam falar de si mesmos, das suas inquietações e das dificuldades de relacionamento com os irmãos e conosco, seus pais. Vocês não imaginam o que essas reuniões podem provocar.

Se os pais nunca contaram para seus filhos os seus mais importantes sonhos, e também nunca ouviram deles as suas maiores alegrias e suas decepções mais marcantes, eles formarão um grupo de estranhos e não uma família. Não há mágica para construir uma relação saudável. O dialogo é insubstituível.

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