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sábado, 22 de outubro de 2011

A IMPORTÂNCIA DO BRINCAR

Volte um pouco no tempo. Tente buscar em seu baú de recordações alguma lembrança de sua infância. Aposto que você já está sorrindo ao lembrar-se de uma cantiga de roda, de uma história contada ao pé do ouvido pela sua mãe, de um abraço apertado de sua professora, do dia em que escalou uma árvore, da sua coleção de figurinhas, da descoberta de poder construir seus brinquedos, do pião rodando, da amarelinha desenhada na areia, de uma brincadeira na hora do recreio que você brincava repetidas vezes com o mesmo encantamento e prazer.
Mas e agora, adulto?
Quando nos permitimos abrir nosso baú da infância para relembrarmos momentos como esses, temos a oportunidade de compreender a importância que o ato de brincar tem na vida de uma criança. Se você dedicar alguns segundos do seu tempo para observar uma criança brincando, verá que ela transforma um cabo de vassoura em um cavalinho, uma tampa de panela em volante de carro, uma caixa de papelão em um lindo foguete, inventa personagens, cria histórias, transforma-se, ela brinca e vive intensamente tudo isso, com um brilho tão intenso no olhar que nada interfere nesse momento de descoberta e aprendizagem.
Dessa forma, é difícil pensar em criança e não se lembrar de brincadeiras, jogos, histórias, poesias, música, faz de conta. Por isso, o tempo que uma criança permanece em uma instituição de educação, seja formal ou informal, deve ser um momento desafiador, significativo, prazeroso, de trocas e descobertas do conhecimento, e isso é possível por meio de uma metodologia lúdica.
Muito se tem falado, discutido e pesquisado sobre o brincar, mas ainda não estão totalmente esgotadas as discussões e explicações sobre seu valor, pois ainda não foi interiorizado pelos educadores em suas propostas de trabalho como recurso pedagógico.

O uso do lúdico na educação prevê principalmente a utilização de metodologias agradáveis e adequadas às crianças, que façam com que o aprendizado aconteça dentro do seu mundo, das coisas que lhe são importantes e naturais de se fazer, que respeitam as características próprias das crianças, seus interesses e esquemas de raciocínio próprio.

Ao utilizarmos um jogo, uma brincadeira, como recurso pedagógico, permitimos que a criança participe da sua aprendizagem, transformando o momento de aprender em um exercício de descoberta, de pesquisa, de reflexão, de troca de experiências, de diálogos e de novas ideias sobre como o aprender pode e deve ser um momento agradável. Portanto, é preciso garantir que a criança, além de casa, comida, carinho, tenha também garantido o direito de brincar.



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