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sexta-feira, 23 de novembro de 2012

TODOS CRIAMOS MONSTROS QUE DILACERAM SONHOS.

        Quantos monstros imaginários foram arquivados nos subsolos da sua mente furtando seu prazer de viver e dilacerando seus sonhos? Todos temos monstros escondidos por detrás da nossa gentileza e serenidade.
       A maneira como enfrentamos as rejeições, decepções, erros, perdas, sentimentos de culpa, conflitos nos relacionamentos, críticas e crise profissionais, pode gerar maturidade ou angústia, segurança ou traumas, líderes ou vítimas. Alguns momentos geram conflitos que mudaram nossas vidas, ainda que não percebamos.
       Algumas pessoas não se levantaram mais depois de certas derrotas. Outras nunca mais tiveram coragem de olhar para o horizonte com esperança depois de suas perdas. Pessoas sensíveis foram encarceradas pela culpa, tornaram-se reféns do seu passado depois de cometerem certas falhas. A culpa as asfixiou . Alguns jovens extrovertidos perderam para sempre sua autoestimo depois que foram humilhados publicamente. Outros perderam a primavera da vida porque foram rejeitados por seus defeitos físicos ou por não terem um corpo segundo o padrão doentio de beleza ditado pela mídia.
        Alguns adultos nunca mais se levantaram depois de atravessar uma grave crise financeira. Mulheres e homens perderam o romantimo depois de fracassarem em seus relacionamentos afetivos, após terem sido traídos, incompreendidos, feridos ou não amados.
         Filhos pewrderam a vivacidade nos olhos depois que um dos pais fechou os olhos para a existência. Sentiram -se sós no meio da multidão. Crianças perderam sua indenuidade depois da separação traumática dos pais. Foram vítimas inocentes de uma guerra que nunca entenderam. Trocaram as brincadeiras pelo choro aculto e cálido.
         A complexidade da mente humano nos faz transformar uma borboleta num dinossauro, uma decepção num desastre emocional, um ambiente fechado num cubículo sem ar, um sintoma físico num prenúncio da morte, um fracasso num objeto de vergonha.
         Precisamos resolver nossos monstros secretos, nossas feridas clandestinas, nossa insanidade oculto. Não podemos nunca esquecer que os sonhos, a motivação o desejo de ser livre nos ajudam a superar esses monstros, vencê-los e utilizá-los como servos da nossa inteligência. Não tenha medo da dor, tenha medo de não enfrentá-la, critica-la, usá-la. 

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