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terça-feira, 4 de junho de 2013

Mulher viaja 220 km com faca cravada no crânio e sobrevive

 Tátyna Viana / Imirante Imperatriz 

Cleidiane saiu de Carolina e deu entrada no Socorrão de ITZ na noite de sábado (1º), onde foi feita a cirurgia.

Foto: Reprodução/TV Mirante.

IMPERATRIZ - Cleidiane Carvalho Santos, que reside em Itinga(MA) mas estava a passeio na casa do pai, em Carolina (MA), deu entrada no Hospital Municipal de Imperatriz (HMI) na noite do último sábado (1º), após ser agredida pela enteada do pai, com quem conviveu por muito tempo como irmã.
Em entrevista ao Imirante, ela contou que a “irmã” sofre de transtornos mentais. Cleidiane foi atingida com um golpe de faca na face, na altura do olho esquerdo, e arma branca ficou cravada no crânio dela. A cirurgia de alto risco para a retirada da faca durou cerca de duas horas e foi realizada pelo cirurgião Alisson Mota, diretor geral do HMI, acompanhado de uma equipe multiprofissional. Cleidiane perdeu a visão, mas pela habilidade da equipe médica, não perdeu o olho esquerdo. Ela continua internada no hospital, em observação.
A região Tocantina, que reúne cerca de 50 municípios e concentra mais de um milhão de habitantes, tem o Hospital Municipal de Imperatriz, o Socorrão, como Centro de Referência no atendimento de urgência e emergência. O hospital recebe diariamente acidentados de diversas cidades e realiza cirurgias consideradas simples, até as mais complexas.
“Por pouco essa paciente não teve a base do crânio atingida ou a coluna cervical. Pela profundidade que a faca alcançou, ela poderia ter ficado tetraplégica ou o golpe poderia ter sido fatal. Foi necessário muito cuidado na hora de retirar a faca, pelo risco de hemorragia” disse o cirurgião Alisson Mota, que considerou a cirurgia como uma das mais delicadas já realizadas por ele e um caso raro no Hospital.

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