Contador de visitas

quinta-feira, 26 de setembro de 2013

Dormir à tarde pode aumentar o colesterol e o risco de diabetes tipo 2

Estudo afirma que quanto maior o tempo dormindo, maior é a ameaça


Dizem que fazer a famosa "sesta" pode ajudar o cérebro a descansar e trabalhar melhor no resto do dia. Entretanto, esse hábito também pode aumentar o risco de diabetes tipo 2 - como afirma uma nova pesquisa da Universidade de Ciência e Tecnologia de Huazhong, na China. O trabalho foi publicado em setembro na revista Sleep Medicine.

O estudo acompanhou 27.009 homens e mulheres com 45 anos ou mais. Quase 70% dos voluntários disseram tirar um cochilo à tarde regularmente tirou um cochilo à tarde. Durante a pesquisa eles descobriram que as leituras de glicose eram muito maiores entre aqueles que mantinham essa prática. Os pesquisadores descobriram que dormir de 30 minutos a uma hora pode aumentar as chances de desenvolver diabetes do tipo 2. Quarenta por cento deles também tinham pressão arterial elevada, em comparação com apenas 33% dos não-cochiladores, e 24% tinham níveis aumentados de colesterol, em comparação com 19% dos participantes que não dormiam à tarde ou o faziam por um tempo menor que 30 minutos.

De acordo com os autores, uma razão para a sesta ser prejudicial é simplesmente o fato de que dormir a tarde significa que menos exercício está sendo realizado. Outra hipótese é a de que o cochilo interrompe o relógio interno do corpo e expõe o organismo a níveis mais altos do hormônio do estresse cortisol. Os cientistas afirmam que esses resultados estão em contraste com os de outros estudos recentes - que mostram o cochilo como benéfico para o cérebro e para reduzir o risco de ataques cardíacos e derrames. Eles completam dizendo que é importante descobrir o tempo certo de soneca e se pessoas com fatores de risco para essas doenças realmente se beneficiam no hábito.

Adote 12 medidas para proteger a saúde do coração

 O Ministério da Saúde estima que 31,5% dos óbitos no Brasil são provocados por doenças cardiovasculares, tornando-se a primeira causa de morte entre a população brasileira. A doença mata por ano, 7.6 milhões de pessoas no mundo todo, devido às suas complicações como AVC, infarto, entre outras. A hipertensão arterial e obesidade são consideradas duas das maiores vilãs da saúde do coração. Segundo dados do Ministério, cerca de 30 milhões de brasileiros têm hipertensão e há outros 12 milhões de brasileiros que ainda não sabem que possuem a doença no Brasil. Quando não controlada, a pressão arterial causa lesões na artéria aorta e provoca a sobrecarga do coração, que fica com o músculo mais rígido, aumenta de tamanho e fica inchado. Já o excesso de peso, principal causador da hipertensão, exige um esforço maior não só do coração, mas também de todo o sistema circulatório, sendo a principal causa do aumento da pressão e podendo levar ao desenvolvimento de insuficiência cardíaca, ou seja, da diminuição da capacidade do coração de cumprir a sua função de bombear efetivamente o sangue, que corre por todo o corpo, alimentando órgãos e tecidos vitais. Por isso, manter hábitos saudáveis é fundamental para blindar o coração. A seguir, confira 12 maneiras de proteger esse órgão vital.
 
Sono - Foto: Getty Images

Sono reparador

Estudos recentes apontam que cerca de 40% dos indivíduos hipertensos sofrem também de apneia obstrutiva do sono, alertando para uma relação entre as doenças. A apneia atinge aproximadamente sete em cada 100 pessoas e a incidência é maior no sexo masculino. Estima-se que 24% dos homens de meia-idade e 9% das mulheres são afetados pela apneia. A doença caracteriza-se pelo ronco que segue em um mesmo ritmo, vai ficando mais alto e, de repente, é interrompido por um período de silêncio. Neste momento, a pessoa fica totalmente sem respiração, mas, logo o ronco volta ao ritmo inicial. Segundo o presidente da Sociedade Brasileira de Hipertensão (SBH), Artur Beltrame Ribeiro, quem sofre de apneia do sono apresenta mais variabilidade da pressão e o aumento está ligado à lesão dos órgãos-alvo, como coração, cérebro e rins. Além disso, uma noite bem dormida tem a ver com viver mais, de acordo com um estudo da Universidade de Warwick e da Universidade Federico II, na Itália. De acordo com os pesquisadores, quem dorme menos de seis horas ou mais de oito ao dia tem 12% a mais de chance de morrer. Com a qualidade do sono prejudicado, crescem os ricos de acidentes, por conta da sonolência, e de ataques cardíacos em função do estresse.

Nenhum comentário: