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terça-feira, 1 de outubro de 2013

Imposto de eletrodomésticos e móveis volta a subir, mas ainda há desconto

Os preços de geladeiras, fogões, tanquinhos, móveis e painéis de madeira devem subir a partir desta terça-feira (1º) em todo o país. A alta será motivada pelo aumento do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) incidente sobre esses produtos.
Nos últimos anos, o Ministério da Fazenda reduziu a alíquota de IPI cobrado sobre eletrodomésticos e móveis na tentativa de impulsionar o consumo nesses setores.
Desde fevereiro deste ano, o governo está aumentando gradualmente o imposto. Com o novo reajuste, alguns produtos voltam a ter o imposto original (como fogões, que retornaram aos 4%), mas há outros que ainda têm desconto (como geladeira, que aumenta para 10%, mas tem IPI original de 15%).
O objetivo é voltar aos níveis originais no começo de 2014.

Histórico de cortes e aumentos


O governo fez um corte do IPI de eletrodomésticos em 2009 e retomou os níveis originais em 2010. Em dezembro de 2011, no entanto, fogões, geladeiras, máquinas de lavar roupa e tanquinhos que tinham bom desempenho de gasto de energia (selo de eficiência energética "A") tiveram novamente o IPI alterado.
No caso dos fogões, cujo IPI era de 4% à época, a alíquota foi zerada. O mesmo aconteceu com os tanquinhos, cuja alíquota era de 10%. O IPI cobrado sobre as máquinas de lavar roupa caiu de 20% para 10%; no caso das geladeiras, o corte foi de 15% para 5%.
O IPI dos produtos já teve dois aumentos antes, em fevereiro e julho deste ano. O terceiro, anunciado agora, passa a valer nesta terça-feira (1º). A alíquota do fogão volta a 4%; a das geladeiras vai a 10% (era 15%) e a dos tanquinhos, a 5% (era 10% no original). O governo decidiu, no entanto, manter os 10% que estão vigorando para as máquinas de lavar roupa (o imposto cheio era 20%).
O secretário de Política Econômica do Ministério da Fazenda, Márcio Holland de Brito, disse que a economia no segundo semestre vem apresentando bom desempenho, o que justifica o aumento do imposto na maioria dos casos.
Lourival Kiçula, presidente da Associação Nacional dos Fabricantes de Produtos Eletroeletrônicos (Eletros), confirma que o corte de impostos beneficiou o setor. Segundo ele, as vendas de eletrodomésticos incluídos na medida subiram, em média, 18% em 2012.
Kiçula diz, porém, que o aumento do imposto terá impacto inevitável nos preços dos eletrodomésticos. "Algumas lojas podem ter estoque para dez, 15 dias e até um mês. Mas, se não tiverem, já poderão aumentar os preços agora", diz.  Segundo ele, o índice de aumento vai variar de acordo com a política de vendas de cada empresa.

 

Móveis e painéis também tiveram redução


A partir desta terça-feira (1º), o IPI incidente sobre móveis e painéis laminados vai subir de 3% para 3,5%.
Até 2009, o imposto era de 10% nos dois casos. De lá para cá, o imposto foi zerado em dois momentos, mas aumentado logo depois. Em fevereiro deste ano, estava em 2,5% e, em julho, foi a 3%.

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