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segunda-feira, 1 de setembro de 2014

Faça chuva ou faça sol, usuários de ônibus sentem na pele

 

Falta estrutura nos pontos de ônibus da cidade de Imperatriz.
. (Foto: Tátyna Viana / Imirante Imperatriz)
IMPERATRIZ – A segunda maior cidade do Estado tem uma área total de 1.367,901 km², mas a área urbana compreende apenas 15, 4 km².
Segundo dados do último levantamento da Secretaria de Infraestrutura, existem cerca de 100 bairros em Imperatriz. A frota de carros e motos circulando nas ruas é cada vez maior. Passam dos 100 mil, de acordo com o dados do Detran. Mas, ainda, há, também, aqueles que dependem do transporte público, para se deslocar na cidade e aí começa uma série de reclamações.
Nem todos os bairros estão na rota dos ônibus. Estudantes da Universidade Federal do Maranhão (UFMA) tiveram que fazer manifestação para conseguir uma linha específica para o novo campus da universidade, no bairro Bom Jesus. O problema foi solucionado, mas o entrave agora é outro: eles não têm um local adequado para esperar os ônibus.
Sair de casa para ir à escola ou ao trabalho, dependendo da hora e das condições climáticas, pode ser um desafio. Os passageiros acabam ficando reféns do tempo de espera.

. (Foto: Tátyna Viana / Imirante Imperatriz)
“Já cheguei na escola quase todo molhado. Isso aconteceu várias vezes porque além de não ter cobertura no ponto perto da minha casa eu ficava horas e horas esperando o ônibus", contou Ricardo Martins, estudante do ensino médio, que pega ônibus no bairro Santa Rita.
Nos bairros mais afastados do Centro os moradores não dispõem de abrigos com o mínimo de conforto para se proteger do sol ou da chuva. No Centro da cidade flagramos vários pontos com apenas a placa que indica a parada, sem cobertura.

. (Foto: Tátyna Viana / Imirante Imperatriz)
O jeito é improvisar a sombra com o guarda-sol.

. (Foto: Tátyna Viana / Imirante Imperatriz)
Faltam, em muitos, o básico: sinalização do ponto de parada dos ônibus e assento para os usuários esperarem o coletivo. As paradas são depredadas com ação de vândalos e se desgastam com o tempo.
"Às vezes eu perdia o ônibus porque ficava debaixo do alpendre de alguma loja, de algum comércio, à procura de sombra e quando o ônibus passava o motorista não me via", disse a moradora do Conjunto Vitória, Rose Sousa.
Pior é situação dos cadeirantes. Faltam rampas de acesso nas calçadas e eles se arriscam na subida ou expostos na rua. O agravante é que nem todos os ônibus são adaptados para transportarem os deficientes.

. (Foto: Tátyna Viana / Imirante Imperatriz)
No início deste ano, cerca de 30 abrigos que estavam expostos à ação do tempo no pátio da Setran foram alvo de discussão na Câmara de Vereadores. Os parlamentares questionaram o secretário sobre o abandono dos pontos e ele alegou que os abrigos não atendiam às exigências do edital, de acordo com a licitação.
A prefeitura licitou 50 novos pontos de ônibus, mas o número está longe de atender a demanda da cidade, para dar mais conforto aos usuários do transporte coletivo urbano.

. (Foto: Tátyna Viana / Imirante Imperatriz)
O secretário de trânsito José de Ribamar foi procurado pela reportagem do portal Imirante Imperatriz para falar se existem projetos para modernização e ampliação dos pontos de ônibus na cidade, mas não respondeu aos questionamentos.

. (Foto: Tátyna Viana / Imirante Imperatriz)

. (Foto: Tátyna Viana / Imirante Imperatriz)

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