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quinta-feira, 4 de dezembro de 2014

Obras do metrô revelam maior depósito hídrico do Império Romano

Local era capaz de armazenar mais de quatro milhões de litros de água.
Descoberta ocorreu na escavação para terceira linha de metrô de Roma.

Da EFE
Foto divulgada por equipe de arqueologia mostra depósito de água do Império Romano descoberto durante obras de linha do metrô de Roma (Foto: Cooperativa Archeologia/AP) 
Foto divulgada por equipe de arqueologia mostra depósito de água do Império Romano descoberto durante obras de linha do metrô de Roma (Foto: Cooperativa Archeologia/AP)
 
Um depósito hídrico capaz de armazenar mais de quatro milhões de litros de água, "o maior descoberto até agora" da época do Império Romano, foi encontrado nos trabalhos de escavação para a terceira linha de metrô de Roma, informaram os responsáveis nesta quarta-feira (3).
O depósito foi descoberto no bairro de San Giovanni, no "interior de uma empresa agrícola de Roma Imperial", segundo confirmou a responsável científica pelas escavações arqueológicas na zona, Rossella Rea.
Para Rea, trata-se de um depósito "tão grande que excede o perímetro do lugar", por isso não foi possível "descobri-lo totalmente".
As arqueólogas Francesca Montella e Simona Morretta explicaram que o depósito "podia conservar mais de quatro milhões de litros de água".
"O depósito mede cerca de 35x70 metros e parece provável que sua função principal foi servir como reserva para a água destinada aos cultivos, mas também ser um espaço para fazer frente às inundações do rio próximo", explicaram as arqueólogas.
"As obras da nova estação de metrô permitiram ampliar o campo das investigações arqueológicas, algo que de outra maneira não teria sido possível. É a oportunidade de conhecer a história do território e do ser humano presente nesta zona desde finais do século VII a. C.", disse Rea.
Além disso, a responsável científica pelas escavações arqueológicas afirmou que "as informações históricas que Roma tinha até agora sobre o bairro de San Giovanni eram poucas".
Já no restante da capital foram descobertas "estruturas republicanas e imperiais existentes até finais do século III" que se ocultavam sob terra e que saíram à luz graças a obras e escavações recentes.

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