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sábado, 31 de maio de 2014

Quadrilha de traficantes de droga é presa na cidade de Barreirinhas

Foto: Divulgação
 
Integrantes da quadrilha presa ontem
Uma megaoperação realizada ontem de Barreirinhas por homens da Polícia Civil, com apoio do Grupo Tático Aéreo (GTA), resultou na prisão de 10 pessoas envolvidas diretamente com o tráfico, e na apreensão de drogas, armas, dinheiro e um veículo. Os conduzidos vão responder por tráfico de entorpecentes, associação ao tráfico, formação de quadrilha e porte ilegal de arma.
Os presos foram Francilene Garcês da Costa; José Melquias Lima Reis, o Melk; Maria da Graça Ramos da Costa; Mayza de Lourdes Costa Dias; Carlos Ramos da Costa; leydson Araújo de França; Genivaldo Nunes da Silva, o Piaba; Adeilson Costa Dutra, o Louro; Alan Kardec Pereira da Rocha e um homem, identificado apenas como Paulo.
O superintendente da Superintendência da Polícia Civil do Interior (SPCI), Jair Paiva, informou que a polícia recebeu informações anônimas de que esse bando estaria comercializando drogas na cidade de Barreirinhas e nas comunidades próximas, inclusive vendiam para turistas que visitavam a região.
Os policiais começaram a investigação e, durante esse trabalho, descobriram que o casal Francilene Garcês e José Lima era um dos maiores distribuidores de entorpecentes no município, abastecendo os pequenos traficantes dessa localidade.
Na manhã de ontem, foi montada uma operação que contou com a participação de investigadores da SPCI e dos integrantes do GTA e, com o mandado de busca e apreensão expedido pela juíza Larrisa Tupinambá, foram feitas as prisões.
Jair Paiva explicou que primeiramente foram presos Francilene Garcês e José Lima em casa. No local, os policiais encontraram 21 pedras grandes de crack, duas trouxinhas de cocaína, uma sacola contendo maconha, uma Hilux prata de placas NHO-8648 e uma certa quantia em dinheiro, em real e dólar. O restante do bando foi capturado em seguida quando mais drogas foram apreendidas.
Todos foram levados para a delegacia de Polícia Civil de Barreirinhas, onde foram ouvidos pela delegada Maria de Jesus. As mulheres foram levadas após o interrogatório para o Presídio Feminino, em Pedrinhas, enquanto os homens ficaram na delegacia de Rosário aguardando decisão da Justiça.

Mais 

A operação foi coordenada pelo superintendente de Polícia Civil do Interior, delegado Jair Lima de Paiva Júnior, e contou com o apoio dos delegados Carlos César Veloso e Maria de Jesus da SPCI, além dos delegados George Antônio Silveira Marques, Regional de Itapecuru-Mirim, e Cristiano Antônio Morita Nock. Também participaram da megaoperação policiais civis das cidades de Timon, Caxias, Cururupu e Itapecuru-Mirim.

Reunião termina sem acordo, e rodoviários continuam em greve


Segundo o sindicato dos rodoviários, nenhuma reunião foi marcada para os próximos, e São Luís terá fim de semana sem coletivos.
Imirante.com

Biné Morais / O Estado
 
SÃO LUÍS - A reunião entre representantes da Secretaria Municipal de Trânsito e Transporte (SMTT), Sindicato dos Trabalhadores em Transportes Rodoviários no Estado do Maranhão (Sttrema) e Sindicato das Empresas de Transportes de Passageiros de São Luís (SET) terminou sem acordo. A informação foi confirmada pelo Sttrema.

Segundo o sindicato, os empresários não apresentaram nenhum acordo e a categoria vai continuar de braços cruzados, até que tenham suas reivindicações atendidas.
Nenhuma reunião foi marcada para os próximos dias e São Luís terá um fim de semana sem coletivos.
Segundo o SET, para que seja concedido reajuste salarial ao trabalhadores, é necessário que haja a correção ao menos parcial da defasagem de R$ 8 milhões (déficit de 12 anos), que levou a falência financeira do Sistema de transporte da capital.
Além das medidas de combate a fraude com fiscalização nos ônibus e biometria; sendo que a implementação e concretização desse processo deve levar no mínimo de 6 a 9 meses, portanto impossível ser resolvida de imediato.
Os rodoviários reivindicam reposição salarial de 11%, reajuste do tíquete alimentação para R$ 540 e manutenção do plano de saúde. Os empresários, por sua vez, se negam a conceder qualquer benefício aos rodoviários, alegando um prejuízo mensal de R$ 7,4 milhões.

Jovem sem braços é aprovada em concurso e sonha ser professora

Carolina Tanaka Meneghel, de 29 anos, vive com a família em Piracicaba.
Jovem se formou em educação física e sonha em começar a dar aulas.

Do G1 Piracicaba e Região
 Abrir a porta, comer, se arrumar, lavar louças, dirigir e até fazer uma "selfie" podem parecer tarefas simples do dia a dia, mas já imaginou fazer isso com os pés? Para a educadora física Carolina Tanaka Meneghel, de 29 anos, que nasceu sem os dois braços, tudo isso é rotina. E, apesar das dificuldades e da necessidade constante de adaptação, a jovem foi aprovada em um concurso público da Prefeitura de Piracicaba (SP), cidade onde vive com a família, para o cargo de professora. Ela se formou em educação física em 2007 e sonha em começar a dar aulas.
Carolina lava pratos e ajuda nas tarefas da casa da família em Piracicaba (Foto: Fernanda Zanetti/G1) 
Carolina lava pratos e ajuda nas tarefas na casa da
família, em Piracicaba (Foto: Fernanda Zanetti/G1)
Antes de escolher educação física, a jovem chegou a cursar faculdade de rádio e TV. “Fui incentivada pelos amigos, que diziam que eu iria me dar bem por ser bastante comunicativa, mas durante o curso percebi que não era aquilo que queria para mim.”
Desde criança, Carolina sempre foi estimulada pelos pais a praticar exercícios físicos. A jovem vai à academia diariamente e foi daí que decidiu cursar educação física. “Meus pais me disseram para correr atrás dos meus sonhos. Foi o que eu fiz."
No dia a dia, a deficiência não é empecilho para a realização das tarefas. Com destreza e uma habilidade incomum nos pés, Carolina consegue lavar louças, passar rímel nos cílios, destrancar portas, se alimentar, cuidar da higiene pessoal e ainda dirigir um carro adaptado. Mais recentemente, ela também aderiu à moda das "selfies" (fotografias tiradas pelos próprios fotografados) e, com um celular nos pés, capturou imagens suas.
Antes de iniciar a faculdade, Carolina conversou com o coordenador do curso, que a incentivou a seguir adiante. “Durante a faculdade foi muito gostoso. Os professores acabavam se adaptando às minhas necessidades. E até os colegas de sala. Tivemos disciplinas voltadas para a inclusão de deficientes físicos, visuais e auditivos e os alunos foram desafiados a jogar vôlei igual a mim, ou seja, com os pés.”
Carolina se maqueia sozinha em Piracicaba  (Foto: Fernanda Zanetti/G1) 
Carolina passa rímel nos cílios com
o pé (Foto: Fernanda Zanetti/G1)
Depois de formada, Carolina nunca trabalhou na área. Chegou a fazer um curso técnico de gestão empresarial de empresas para ingressar no mercado, mas nunca conseguiu realizar o sonho de exercer a profissão de professora de educação física.
No entanto, a jovem viu no concurso da Prefeitura de Piracicaba a chance de realizar o sonho. “Quando vi as inscrições abertas para o concurso, não tive dúvidas. Quando vi que havia passado pelo sistema de cotas foi uma alegria. A proximidade da realização de um sonho me deixou ainda mais feliz. Será um novo desafio na minha vida. Quero poder ajudar as crianças com a minha história de vida e de superação. Criança tem curiosidade e quero ensinar tudo que sei e tudo que aprendi. Tenho certeza que a resposta será positiva.”
A Prefeitura de Piracicaba, por meio de assessoria de imprensa, informou que o concurso 002/2014, para o qual Carolina se inscreveu, foi homologado no último dia 2 de abril e, conforme o edital, tem prazo de um ano para convocar os aprovados.
Sem o auxílio de ninguém Carolina utiliza os pés para comer (Foto: Fernanda Zanetti/G1)Sem o auxílio de ninguém, Carolina utiliza os pés para se alimentar (Foto: Fernanda Zanetti/G1)
Independência
Carolina sempre se virou sozinha e possui até Carteira Nacional de Habilitação (CNH). “Desde que consegui o carro adaptado não dependo mais de ninguém para me locomover. Vou para onde tenho vontade.” A jovem relatou que não permite que a deficiência seja encarada como obstáculo. “Faço tudo com muita naturalidade. Nem penso em como executar as tarefas, simplesmente vou e faço.”
Carolina e a mãe na casa onde moram em Piracicaba (Foto: Fernanda Zanetti/G1) 
Carolina e a mãe, Dina de Paula Tanaka
(Foto: Fernanda Zanetti/G1)
Infância
Os pais de Carolina não sabiam que ela não tinha os braços, já que o ultrassom durante a gravidez não detectou a deficiência. “O início foi muito complicado, mas quem deu a própria resposta foi a Carol, que desde pequena começou a usar os pés para tudo. O dia em que mais me surpreendeu foi quando ela, ainda muito pequena, logo após a refeição, juntou os pratos com os pés, os encaixou entre a cabeça e o pescoço e levou para a pia. Aquele dia foi inesquecível. Mostrou a força e a determinação da Carol", relatou a mãe, Dina de Paula Tanaka, de 55 anos.
Durante a infância, a jovem disse que não enfrentou problemas nem foi vítima de bullying. Carolina contou que, na época, as outras crianças queriam tentar fazer o que ela fazia com os pés, mas nem sempre conseguiam. Aos dois anos de idade, Carolina começou a praticar natação. Para ensiná-la, o professor chegou a amarrar os próprios braços para sentir como conseguiria se virar na água e, a partir da experiência, ele buscou uma técnica especial para ensiná-la a nadar.
Carolina dirige carro adaptado para ela desde 2007 (Foto: Fernanda Zanetti/G1)Carolina dirige carro adaptado para ela desde 2007 (Foto: Fernanda Zanetti/G1)
Para Carolina, a adolescência foi o período mais difícil por causa do preconceito. "Eu saía na rua e as pessoas ficavam olhando com pena. Isso era muito difícil, mas nunca fiquei presa dentro de casa. Meus pais nunca me esconderam e sempre me incentivaram”, contou.

Carolina se casou com o vendedor Jonas Meneghel, de 30 anos, no dia 29 de novembro de 2011, após 13 anos de namoro. “Foi um dia muito especial na minha vida. Conversamos muito sobre a minha deficiência, mas ele é uma pessoa maravilhosa e sempre me apoiou. No dia do casamento, a curiosidade das pessoas era como eu colocaria a aliança na mão dele. Pra variar, usei os pés. Já a minha aliança eu guardo em uma corrente no pescoço.”
Para o futuro, a jovem pretende ser mãe. Carolina relatou que este deverá ser mais um desafio em sua vida. “Sei que será uma nova fase diferente de tudo o que já vivi, porque criança precisa do contato com a mãe. Mas tudo é superável e tenho certeza que vai dar tudo certo.”
Carolina e o marido Jonas no dia do casamento em Piracicaba (Foto: Ivan Delabio/acervo pessoal)Carolina e o marido Jonas no dia do casamento em Piracicaba (Foto: Ivan Delabio/acervo pessoal)

Advogado e filho são encontrados mortos na Zona Sul de São Paulo

Corpo do pai estava carbonizado dentro de carro em Parelheiros.
Adolescente foi achado em chácara da vítima com ferimentos no pescoço.

Do G1 São Paulo
Um advogado e o filho dele foram encontrados mortos na região de Parelheiros, na Zona Sul de São Paulo, na manhã de quinta-feira (29). O corpo do advogado Hélio Nogueira foi achado carbonizado no porta-malas de um carro na Estrada de Marsilac. Ele morava em uma chácara a 1 km de distância do local.
Na casa de Hélio, os investigadores localizaram o filho da vítima, de 16 anos, morto na sala. O adolescente estava com as mãos amarradas e tinha ferimentos no pescoço. A porta estava arrombada.
Policiais do Departamento de Homicídios e de Proteção à Pessoa (DHPP) vão investigar o caso.
Há cerca de 2 meses, outra advogada foi morta da mesma maneira na região. Simone Christie era sócia de Hélio Nogueira e os dois tinham um escritório em Embu-Guaçu, na Grande São Paulo. Os dois atuavam nas áreas trabalhista e criminal.
Após a morte da sócia, Hélio passou a trabalhar em casa. A polícia investiga se as mortes dos sócios estão relacionadas.

sexta-feira, 30 de maio de 2014

Maranhão conquista 32 medalhas em Campeonato Brasileiro

Competição nacional foi realizada no fim de semana em Belém, no Pará.
Paulo de Tarso Jr./Imirante Esporte

Maranhão levou 31 atletas para disputa em Belém. Foto: Divulgação.
SÃO LUÍS – O Maranhão foi muito bem no Campeonato Brasileiro de Karatê – Fase Regional Norte, competição realizada no último fim de semana na cidade de Belém, no Pará. Ao todo, os caratecas maranhenses conquistaram 32 medalhas, sendo 16 de ouro, 6 de prata e 10 de bronze. Os resultados colocaram o Estado na terceira colocação na classificação geral, atrás apenas do Amazonas e do Pará, campeão e vice, respectivamente.
Dos 31 atletas que disputaram o torneio pelo Maranhão, destaque para Davi Rodrigues e Ana Silva, que trouxeram de Belém duas medalhas de ouro, sendo uma na disputa do Kata e uma no Kumite.
Quem também brilhou na capital paraense foi Hélio Nascimento. Com duas medalhas de ouro na disputa do Kumite, o maranhense foi destaque na competição. Ele venceu na categoria Sub-21 e na Sênior.
Medalhas do Maranhão
Kata
Ouro: Davi Rodrigues e Ana Silva
Prata: Kawã da Conceição e Cícero Miranda
Bronze: Luís Gustavo Aroucha, Isla Correia e Antônio Lima
Kumite
Ouro: Josiel Carvalho, Bruno Bezerra, João Uchoa, Kawã da Conceição, Matheus Sena, Davi Rodrigues, Pedro Ribeiro, Luis Pimenta, Ana Silva, Antonio Nunes, Hélio Nascimento (2), Cícero Miranda, Isla Correia
Prata: James Silva, William Sousa, Aganaldo Júnior e Juciele Sampaio
Bronze: Antonio Neto, Ítalo Vale, Victor Cruz, Milton Filho, Pedro Vale, Lauande Barbosa e Reinaldo Júnior.

Em assembleia, rodoviários decidem manter greve geral

Rodoviários optaram por manter a paralisação total de suas atividades até que os empresários sinalizem com alguma proposta.
Jock Dean
Da equipe de O Estado

Foto: Flora Dolores
Rodoviários levantam as mãos
A greve dos rodoviários chega ao nono dia hoje, quarto consecutivo de paralisação geral, e ainda não há previsão de término. Em assembleia geral na sede do sindicato da categoria, os trabalhadores decidiram manter a paralisação de 100% da frota, sob a justificativa de que o sindicato patronal não está discutindo o reajuste salarial, já que em oito rodadas de negociações nenhuma proposta foi apresentada. Por enquanto, a única possibilidade de resolução do problema é o julgamento de dissídio coletivo pelo Tribunal Regional do Trabalho do Maranhão (TRT).
A assembleia durou pouco mais de 20 minutos. Durante o debate, Isaías Castelo Branco, diretor administrativo do Sindicato dos Trabalhadores em Transportes Rodoviários do Maranhão (Sttrema), informou aos trabalhadores que a convocação da assembleia aconteceu porque a desembargadora Solange Cordeiro, que presidiu a audiência de conciliação realizada na sede do TRT, na tarde de quarta-feira, dia 28, pediu à categoria que voltasse a cumprir a determinação da desembargadora Ilka Esdra, segundo a qual 70% da frota deveria permanecer em circulação durante a greve.
A diretoria do sindicato informou ainda que, durante a audiência, o Sindicato das Empresas de Transporte de Passageiros de São Luís (SET) mais uma vez não apresentou proposta de reajuste salarial, mesmo o Sttrema tendo abaixado as suas exigências. "Enviamos nossa pauta de negociações para o SET em tempo hábil, desde fevereiro. Durante a audiência, baixamos de 16% para 11% nossa proposta de reajuste salarial, além de termos retirado da pauta a proposta de diminuição da carga horária, mas os empresários apenas disseram não poder atender nossas demandas, não oferecendo contraproposta", disse Isaías Castelo Branco.
Após isso, a categoria votou e decidiu, por unanimidade, pela continuidade da paralisação geral até que o sindicato patronal faça alguma proposta de reajuste salarial. "Da forma como está, não podemos dizer que exista uma negociação. Como nós podemos fazer alguma avaliação da possibilidade de retomada do serviço, se não temos nenhuma proposta para avaliar e a categoria decidir se aceita ou não?", disse Gilson Coimbra, presidente do Sttrema. A greve dos rodoviários teve início de forma parcial na quinta-feira, dia 22, após ser adiada por 24h.
Dissídio coletivo - Sem acordo entre empresários e rodoviários, a greve só deve ter fim quando o TRT julgar o dissídio coletivo de natureza econômica ajuizado pelo Sttrema na Justiça do Trabalho. Durante a audiência de conciliação, a desembargadora Solange Cordeiro estipulou um prazo de 10 dias para que Município e SET façam as suas contestações. Após isso, o processo será encaminhado para um desembargador, que fará a relatoria do processo e terá mais 10 dias para encaminhá-lo para julgamento.
Enquanto isso, o Sttrema continua sendo multado por descumprir a determinação da desembargadora Ilka Esdra. A multa é de 4 mil por hora de paralisação e já soma R$ 576 mil, equivalente a seis dias de greve - quinta-feira, dia 22; sexta-feira, dia 23; segunda-feira, dia 26; terça-feira, dia 27; quarta-feira, dia 28 e ontem. Mas a assessoria jurídica do sindicato dos rodoviários entrou com um recurso pedindo a revisão da penalidade (veja correlata).
Negociações - As negociações entre rodoviários e empresários começaram em março. Já aconteceram oito rodadas de negociações - três na sede do SET, três no Ministério Público do Trabalho (MPT), uma na Secretaria Municipal de Trânsito e Transportes (SMTT) e outra na sede do TRT. A última tentativa de negociação entre as partes aconteceu na quarta-feira, durante audiência pública na sede do TRT. Os rodoviários reivindicam reajuste salarial de 11%, aumento no valor do tíquete-alimentação, que passaria de
R$ 429,00 para R$ 600,00; inclusão de um dependente no plano de saúde; e seguro de vida obrigatório no valor mínimo de 10 vezes o valor do salário, conforme determina a Lei Federal 12.619/2012, que regulamenta a profissão de motorista.
Mas, em todos os encontros, os empresários alegaram não ter condições financeiras de arcar com um novo reajuste salarial da categoria. O sindicato patronal cobra do Município, detentor do serviço, que é uma concessão pública, subsídios para continuar mantendo o sistema de transporte coletivo. Entre as propostas apresentadas pelo empresariado à Prefeitura, está a continuidade do repasse da verba indenizatória, que teria de passar de R$ 2 milhões para R$ 4,5 milhões, para cobrir parte o prejuízo mensal do setor, que chega a R$ 9 milhões mensais.
Mas a Prefeitura de São Luís descartou a possibilidade, alegando problemas financeiros, e manteve as propostas já feitas, que é a extinção da domingueira e o combate às fraudes nas gratuidades e meias-passagens, além do combate ao táxi-lotação, que gerariam uma receita mensal de
R$ 1,7 milhão ao setor. Somada à redução do imposto sobre o óleo diesel de 17% para 7%, concedida pelo Governo do Estado, o setor de transportes recuperaria
R$ 2,1 milhões mensais.
Os empresários recusaram as propostas, alegando que essa receita só viria a médio prazo, além disso, o SET afirmou que parte dessas propostas já consta em Termo de Ajustamento de Conduta (TAC), cujas cláusulas não foram cumpridas pelo Município. Também foi descartado o aumento da tarifa de ônibus da capital. Mesmo com o Sttrema reduzindo suas exigências - antes eles pediam reajuste salarial de 16% e a pauta incluía ainda a redução da jornada de trabalho de oito horas para seis horas diárias -, não se chegou a acordo.

Sindicato recorrerá de multa do TRT

Leandro Santos
Da equipe de O Estado
O Sindicato dos Trabalhadores em Transporte Rodoviário do Estado do Maranhão (Sttrema) recorrerá da decisão do Tribunal Regional do Trabalho da 16ª Região (TRT-MA) que aplicou uma multa de R$ 4 mil por hora caso a entidade descumprisse uma ordem que determinava a circulação de no mínimo 70% da frota de ônibus em São Luís durante os dias de paralisação. A multa está sendo aplicada desde quinta-feira, dia 22, e, até ontem, estava em R$ 576 mil.
A decisão que determina a quantidade mínima de ônibus que deveria circular na cidade durante os dias de greve dos rodoviários foi da desembargadora Ilka Esdra Silva Araújo. O valor total da multa diz respeito aos seis dias em que o Sttrema não cumpriu a liminar assinada pela magistrada: quinta-feira, dia 22, sexta-feira, dia 23, segunda-feira, dia 26, terça-feira, dia 27, quarta-feira, dia 28, e ontem. A multa será aplicada enquanto durar a paralisação dos rodoviários.
Recorrer - O presidente do sindicato dos rodoviários, Gilson Coimbra, afirmou ontem que os ônibus da capital maranhense não circulam em dias convencionais, 24 horas por dias e, por essa razão, ela disse que o sindicato não pode ser penalizado a pagar pelas horas em que os coletivos da cidade já não circulavam. O líder sindical afirmou ainda que o departamento jurídico da entidade já foi acionado para reverter a situação.
"Nós vamos recorrer da decisão. Ontem [quarta-feira], entramos com um ofício na Secretaria Municipal de Trânsito e Transportes [SMTT] para que ela nos repasse a frota real que opera diariamente e não passar a frota programada. Nós temos consciência que estamos sendo multados por não rodar com os 100% da frota, mas sabemos também que em São Luís não existe ônibus por 24 horas e, por isso, não podemos ser multados por essas 24 horas", frisou Gilson Coimbra.

Saiba mais

Dissídios coletivos são ações propostas à Justiça do Trabalho por pessoas jurídicas (Sindicatos, Federações ou Confederações de trabalhadores ou de empregadores) para solucionar questões que não puderam ser solucionadas pela negociação direta entre trabalhadores e empregadores. Os dissídios também podem ser ajuizados pelo Ministério Público do Trabalho (MPT). Os dissídios são ajuizados no Tribunal Regional do Trabalho (TRT) e é da competência de um dos desembargadores despachar, instruir e conciliar processos, designar e presidir as audiências, extinguir processos sem julgamento do mérito ou delegar a outro juiz vitalício tais atos.
A assembleia dos rodoviários deveria ter acontecido pela manhã. Ela estava marcada para as 10h, mas precisou ser adiada para as 16h, porque, sem ônibus em circulação na cidade, a categoria não conseguiu chegar ao sindicato. Esse foi a segunda vez que a paralisação total da categoria atrapalhou o próprio movimento. Na quinta-feira, dia 22, primeiro dia da paralisação geral, iria acontecer uma manifestação dos rodoviários, mas como a cidade já estava sem coletivos, os trabalhadores não conseguiram chegar ao local e o protesto foi cancelado.

Bacuri um mês depois: motorista de camionete continua na UTI

Segundo médicos, Rogério apresenta quadro de lesão neurológica.
Liliane Cutrim/Imirante.com

SÃO LUÍS - Rogério Azevedo Rocha, motorista da camionete envolvida no acidente em Bacuri no dia 29 de abril, continua internado na UTI do Hospital Carlos Macieira, e seu quadro é considerado delicado.

Segundo a diretora administrativa do Hospital Carlos Macieira, Giselle Boumann, Rogério continua traqueostomizado, mas já respira sem ajuda de aparelhos. No entanto, ele apresenta um quadro de lesão neurológica e ainda é alimentado por sonda.
“Ainda é muito cedo para determinar se esse problema neurológico é reversível ou não. O que podemos afirmar é que ele já está acordado, embora ainda não consiga falar, e seu quadro é estável”, informou a doutora Giselle Boumann.
Ainda de acordo com a diretora do Carlos Macieira, Rogério está adquiriu pneumonia, mas o problema já está sendo controlado.

Mensalão 'sai da minha vida', afirma Barbosa após anunciar saída do STF

Ministro disse que deixará Supremo Tribunal Federal no final de junho.
Ele atribuiu decisão ao 'livre arbítrio' e disse que mensalão está 'superado'.

Mariana Oliveira Do G1, em Brasília
  O presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), ministro Joaquim Barbosa, disse nesta quinta-feira (29) a jornalistas, depois de anunciar em plenário a aposentadoria para junho, que que o assunto mensalão está "completamente superado" e que a decisão de deixar o tribunal foi motivada pelo "livre arbítrio".
Perguntado sobre o destino do processo e dos recursos ainda pendentes de condenados no julgamento do mensalão do PT, Joaquim Barbosa afirmou: "Esse assunto está completamente superado. Sai da minha vida a ação penal 470 e espero que saia da vida de vocês. Chega desse assunto."
A minha concepção da vida pública é pautada pelo princípio republicano. Acho que os cargos devem ser ocupados por um determinado prazo e depois deve se dar oportunidade a outras pessoas. E eu já estou há 11 anos."
Joaquim Barbosa, presidente do Supremo
Sobre o fator que o motivou a tomar a decisão de deixar o tribunal, respondeu: "O motivo foi o livre arbítrio."
O ministro saiu no meio da sessão, deixando a presidência para o ministro Ricardo Lewandowski, e falou com jornalistas por seis minutos no canto do plenário.
Barbosa afirmou que já havia dito publicamente que não ficaria até o final do mandato. Aos 59 anos, ele deixará o cargo de ministro e a presidência do STF. Pelas regras do tribunal, se não fosse por decisão pessoal, Barbosa só teria de deixar o Supremo quando completasse 70 anos, idade a partir da qual os ministros são aposentados compulsoriamente.
"Eu, desde a minha sabatina – talvez vocês não se lembrem –, eu deixei muito claro que não tinha intenção de ficar a vida toda aqui no Supremo Tribunal Federal. A minha concepção da vida pública é pautada pelo princípio republicano. Acho que os cargos devem ser ocupados por um determinado prazo e depois deve se dar oportunidade a outras pessoas. E eu já estou há 11 anos."
Barbosa afirmou não ter tido nenhuma decepção no tempo de Corte e que tem dois "planos mais imediatos". "Meus planos mais imediatos são dois. Primeiro, ver a Copa do Mundo em Brasília e o segundo plano é descansar."
Em 2018, com certeza, sairá de cena o Supremo dos últimos sete, oito anos. Razão a mais para eu me antecipar e dar lugar para outras pessoas, novas cabeças, novas visões do mundo, do Estado e da sociedade."
O presidente do Supremo relatou que tomou a decisão de se aposentar em janeiro, quando fez viagens pela Europa. "Eu preciso de descanso inicialmente. Essa decisão [da aposentadoria, eu tomei] naqueles 22 dias que eu tirei em janeiro, eu estive na Grã-Bretanha e na França. Aquilo foi decisivo para minha decisão."
Barbosa disse que atuou no Supremo em momento de "grande sintonia entre o Supremo Tribunal Federal e o país". "O Supremo decidiu questões cruciais para sociedade brasileira, não preciso nem citar, causas de impacto inegável sobre a nossa sociedade, de maneira que me sinto muito honrado de ter participado desse momento tão rico, desses acontecimentos que tiveram lugar no tribunal. De 2003 até hoje espero sinceramente que eles continuem a acontecer, porque o Brasil precisa disso."

Renovação na Corte
Joaquim Barbosa afirmou que o Supremo passou por diversas mudanças e que é "importantíssima a renovação".
"É importantíssima a renovação. Durante a minha sabatina eu disse que não seria contrário a mudança nas regras de nomeação para Supremo com a introdução de mandatos desde que não fosse mandato muito curto que é desestabilizador e nem extraordinariamente longo. Falei até em mandato de 12 anos, completei 11, então está bom", disse.
Barbosa  afirmou que até 2018 "sairá de cena" o Supremo dos últimos oito anos em razão das aposentadorias compulsórias – os ministros são obrigados a sair quando completam 70 anos.
"O tribunal vem passando por mudanças e vai passar mais. Até 2018, teremos inúmeras mudanças. Já começa a ser um tribunal diferente. Em 2018, com certeza, sairá de cena o Supremo dos últimos sete, oito anos. Razão a mais para eu me antecipar e dar lugar para outras pessoas, novas cabeças, novas visões do mundo, do Estado e da sociedade."
Ministro Joaquim Barbosa concede entrevista após anuncio de sua decisão em se aposentar do cargo de ministro (Foto: Fellipe Sampaio/SCO/STF)Ministro Joaquim Barbosa concede entrevista após anuncio de sua decisão de se aposentar do cargo de ministro (Foto: Fellipe Sampaio/SCO/STF)

'Coveiro magia' conta que foi paquerado em enterro

Participante da fila do Tem Gente Atrás, Isaac Deyson faz sucesso com o público feminino pela sua beleza e pretende seguir carreira artística

'Coveiro magia', fera do Tem Gente Atrás quer seguir carreira artística (Foto: Rafael Manson / Divulgação)'Coveiro magia', fera do Tem Gente Atrás quer seguir carreira artística (Foto: Rafael Manson / Divulgação)
Há pouco mais de dois meses, Guilherme Leão, conhecido como segurança gato do metrô de São Paulo, fez sucesso nas redes sociais por sua beleza e cantadas que recebe das mulheres que circulam pela estação em que trabalha. Agora é a vez de Isaac Deyson, o "coveiro magia" da fila do Tem Gente Atrás, chamar atenção por seu rostinho bonito e corpo sarado, que têm gerado muitos comentários femininos.
Bonito e sarado, ele chama a atenção pela profissão inusitada (Foto: Rafael Manson / Divulgação) 
Bonito e sarado, ele chama a atenção pela
profissão (Foto: Rafael Manson / Divulgação)
INSCREVA-SE PARA GANHAR ATÉ R$ 150 MIL NO TEM GENTE ATRÁS!

Enquanto espera sua vez de jogar o game do Domingão, a fera conversa com o site do Faustão! Isaac tem 22 anos e é coveiro há dois. Desde que começou a exercer a função, faz o coração das meninas bater mais forte no cemitério onde trabalha. “Elas me abordam muito. Uma vez, eu estava no velório, fui buscar o caixão e, quando percebi, a mulher do finado me cantou. A família entendeu que eu tinha dado em cima dela. Tive que sair correndo, senão seria enterrado no buraco do cara”, conta o rapaz, tímido, sem conter as risadas.

Rotulado por si mesmo como "coveiro magia", Deyson também é modelo e, apesar de curtir seu atual trabalho, quer seguir carreira artística. “Pretendo continuar lá [no cemitério] por enquanto, é bom, tem liberdade. Só é ruim lidar com o sofrimento da família. Mas penso em atuar, fazer teatro. Estou gostando da fama, quem não gosta?”, exclama o muso, animado com a exposição na TV e reconhecimento nas ruas.
Ele está na fila e aguarda sua chance de jogar o game do Domingão (Foto: Felipe Monteiro / TV Globo) 
Ele está na fila e aguarda sua chance de jogar o game do Domingão (Foto: Felipe Monteiro / TV Globo)
Incentivado pela mãe a ser coveiro, o gato do Tem Gente Atrás relembrou seu começo na profissão. “Minha mãe pagou a inscrição na funerária para eu prestar o concurso público. Na época, eu estava em uma multinacional trabalhando como técnico de sinistro e ela queria que eu tivesse estabilidade. Falei que não faria. Dois dias antes, ela me avisou e disse que tinha que fazer a prova, nem que fosse amarrado. Fiz a prova sem compromisso e acabei passando“, disse ele, todo orgulhoso pelo trabalho bem realizado no cemitério e feliz com o ti-ti-ti em torno de sua beleza.

Paralisação dos ônibus prejudica 1,1 milhão de pessoas no CE, diz Etufor

Motoristas e cobradores pararam atividades após morte de funcionário.
Motorista de 55 anos foi assassinado a facadas em tentativa de assalto.

Do G1 CE
Parada de ônibus ficaram lotadas com a redução da circulação de ônibus (Foto: TV Verdes Mares/Reprodução)Parada de ônibus ficaram lotadas com a redução da circulação de ônibus (Foto: TV Verdes Mares/Reprodução)
Cerca de 1,1 milhão de pessoas têm dificuldade para voltar para casa na noite desta quinta-feira (29) na Grande Fortaleza com a paralisação dos motoristas e cobradores de ônibus, de acordo com a Empresa de Transporte Urbano de Fortaleza (Etufor). Os funcionários realizam um protesto pela morte a facadas do motorista Francisco Erivaldo Marinho, de 55 anos, durante uma tentativa de assalto na noite de quarta-feira (28) no Bairro Siqueira.
Durante a tentativa de assalto, o cobrador Francisco Valderi Carneiro foi ferido a facadas. De acordo com o Instituto Doutor José Frota, hospital onde Valderi foi atendido, o paciente tem estado estável de saúde e diz não sentir as pernas.
Ainda de acordo com a Etufor, os trabalhadores levaram em média o dobro do tempo para voltar para casa desta quinta-feira, utilizando vans ou os ônibus que não passam por terminais de ônibus. A maior parte das vans e paradas de ônibus estiveram lotadas. “Essa é a terceira topic que passa e não tem condições de ir em um imprensado desses”, diz a costureira Roseli da Silva.
Os motoristas paralisaram cerca de 80% da frota de ônibus de Fortaleza. Segundo a Etufor os veículos que não trafegam pelos terminais continuam circulando normalmente em Fortaleza. As empresas responsáveis por ônibus que ligam Fortaleza às cidades de Caucaia e Maracanaú também deixaram de circular os veículos “por medida de segurança”, já que houve protesto na manhã desta quinta com destruição de vidros de ônibus.

Os trabalhadores também cobram mais segurança no transporte público para retornar ao trabalho. “Toda a categoria está paralisada e unida por falta de segurança. O nosso objetivo é este: é chamar atenção das autoridades para a segurança, porque nós não temos condições de trabalhar”, diz Reginaldo Nascimento, diretor do Sindicato dos Motoristas.
Retorno após sepultamento
Os sete terminais de ônibus de Fortaleza seguem fechados na noite desta quinta-feira. Os funcionários afirmam que retornaram às atividades após o sepultamento Francisco Erivaldo Marinho, previsto para a tarde desta sexta-feira (30). Erivaldo iria se aposentar nos próximos três meses, era casado e pai de cinco filhos. “Eu ligou para mim dizendo que queria sair dessa loucura. Faltavam três meses para ele se aposentar e que ele iria morar comigo”, diz o filho Victor Marinho.
Um adolescente de 13 anos foi detido suspeito de participação no crime. Segundo a Polícia Civil, o adolescente citou o nome de outras duas pessoas que participaram no crime. A polícia faz buscas pela dupla durante toda a quinta-feira.
Assalto
De acordo com a Polícia Militar, o cobrador e motoristas feridos trabalham na linha Parque Santa Maria/Siqueira (381). Após o assalto, os dois foram socorridos e encaminhados para o Hospital Frotinha da Parangaba. O cobrador, em estado mais grave, foi transferido para o Hospital Instituto Doutor José Frota (IJF), no Bairro Centro.
Maior dos passageiros recorreu às vans, que ficaram lotadas (Foto: TV Verdes Mares/Reprodução)Maior dos passageiros recorreu às vans, que ficaram lotadas (Foto: TV Verdes Mares/Reprodução)

quinta-feira, 29 de maio de 2014

Moradores interditam trânsito na avenida dos Africanos, em São Luís

Bloqueio ocorre nos dois sentidos. Reivindicação é por melhorias na infraestrutura da região.
Maurício Araya / Imirante.com

Trânsito ficou lento em algumas avenidas da capital maranhense. Foto: Divulgação / Internauta.
SÃO LUÍS – Moradores interditam o trânsito na avenida dos Africanos, neste início de manhã de quarta-feira (28), em São Luís. O bloqueio ocorre, nos dois sentidos, no trecho próximo ao Restaurante Popular, na entrada para o bairro do Coroado. Segundo relatos de internautas, os manifestantes atearam fogo em pneus. A reivindicação é por melhorias na infraestrutura da região – passou pelo local? Envie seu flagrante pelo aplicativo WhatsApp, pelo (98) 9209-2383.

Ingressos para Sampaio x Ceará começam a ser vendidos

Sampaio chega embalado após goleada sobre a Portuguesa.
Imirante Esporte

Expectativa é de casa cheia no Castelão neste sábado. (Foto: Robert Pereira)
SÃO LUÍS – Os ingressos para a partida deste sábado (31) entre Sampaio Corrêa e Ceará, válida pela nona rodada do Campeonato Brasileiro da Série B já estão disponíveis em nove postos de vendas, de acordo com o site oficial do time maranhense. O preço dos ingressos varia de R$ 10 a R$ 50. O diferencial para esta partida é que o Setor 5 será destinado apenas aos torcedores do time cearense.
O Sampaio chega para esta partida embalado após a goleada por 4 a 1 sobre a Portuguesa. A vitória, a segunda consecutiva na Série B, colocou o time maranhense na sétima colocação com 11 pontos ganhos. O Ceará, que também goleou na rodada – 4 a 0 sobre o Vila Nova – é o vice-líder da competição com 17 pontos.
Sampaio e Ceará entram em campo às 16h20 deste sábado. A partida será realizada no Estádio Castelão e terá transmissão no Imirante.com e na Mirante AM.
Preços promocionais:
Setores 1, 2 e 3 = R$ 20
Setor 5 (Torcida do Ceará) = R$ 20
Setor 6 = R$ 10 mais 1kg de alimento não perecível
Setor 4 = R$ 40
Setor Cadeira Coberta = R$ 50
Valores para Sócio-Torcedor
Setores 1, 2, 3 = R$ 10
Setor 4 = R$ 20
Setor Cadeira Coberta = R$ 25
Postos de Venda
Loja SampaioMania | Ingressos normais e Sócio-Torcedor (exceto setor 6)
Sede do Sócio Torcedor | Ingressos normais e Sócio-Torcedor (exceto setor 6)
HCG | Ingressos normais, Meia Entrada e Torcida do Ceará (setor 5)
Castelão | Ingressos normais, Sócio-Torcedor (exceto setor 6), Meia Entrada, Compra com Alimentos (setor 6) e Torcida do Ceará (setor 5)
Nhozinho Santos | Ingressos normais, Sócio-Torcedor (exceto setor 6), Meia Entrada, Compra com Alimentos (setor 6) e Torcida do Ceará (setor 5)
Mateus Cohama | Ingressos normais
Ferpasa | Ingressos normais
Banca do Jorginho | Ingressos normais
Degraus Sport | Ingressos normais

Polícia investiga causas de incêndio em posto de gasolina no Recife

Delegado do Espinheiro diz que todas as possibilidades serão analisadas.
Motorista do caminhão tinha queimaduras na mão e no braço.

Vitor Tavares Do G1 PE
Perito do IC colheu provas no posto de combustível de Água Fria (Foto: Vitor Tavares/G1)Perito do IC colheu provas no posto de combustível de Água Fria. (Foto: Vitor Tavares/G1)
Após ouvir as primeiras testemunhas sobre a explosão do posto de gasolina da Zona Norte do Recife, nesta quinta-feira (29) o delegado do Espinheiro, Sérgio Ricardo, afirmou que as versões sobre as causas do acidente ainda são muito desencontradas. Todas as possibilidades serão analisadas no inquérito policial: a de que houve uma falha operacional na hora de engatar a mangueira de abastecimento no tanque; a de que o líquido teria transbordado; além da possibilidade de uma moto ter causado o incêndio, após o vazamento.

De acordo com o delegado, o motorista do caminhão que fazia o abastecimento contou que já tinha iniciado o trabalho quando o incêndio começou. "Ele falou que estava colocando a mangueira, transferindo a gasolina, tudo perfeito, quando, de repente, viu o fogo embaixo do caminhão. É muito cedo para confirmar qualquer hipótese, mas há grandes chances de o problema ter sido causado nessa mangueira", disse. O motorista do caminhão não quis falar com a imprensa, mas era possível ver queimaduras na sua mão e braço.

O Instituto de Criminalística tem 30 dias para entregar o laudo ao delegado Adeilton Barros, de Água Fria, que ficará responsável pelo inquérito. Adonias Martins foi o perito que passou a manhã desta quinta realizando vistorias no local, colhendo depoimentos e objetos danificados. "É muito prematuro concluir. O que sabemos é que houve vazamento e depois o fogo se propagou por todo o posto. O incêndio danifica muitas provas, mas sempre há algum indício que fica", destacou o perito.

Entre as testemunhas, as versões são variadas, já que todos saíram correndo assim que o fogo começou a se espalhar. Clerton Wilians, dono de um carro que foi atingido, confirmou que o vazamento veio do caminhão, mas não soube precisar como o fogo começou. Na versão de João Cristiano Brandão, que estava abastecendo a moto, muito líquido ficou acumulado no chão antes de as pessoas perceberem que realmente estava vazando. "O motorista do caminhão chegou a reclamar com o frentista por ele não ter avisado sobre o vazamento logo", comentou.
O caminhão pertence ao posto, que funciona há 16 anos, de acordo com o delegado. Ainda não foi conferido se o local está totalmente regularizado, mas o dono do estabalecimento se prontificou a apresentar os documentos. Em relações aos carros, as vítimas devem ir até delegacia, registrar boletins de ocorrência, para serem anexados ao inquérito policial. Ao todo, cinco carros, quatro motos e o caminhão ficaram totalmente destruídos. Outros quatro veículos foram parcialmente atingidos.
O incêndio
O acidente aconteceu por volta das 20h30 da quarta. De acordo com testemunhas, a passagem de uma moto por um líquido que estava no chão, que seria gasolina, teria provocado uma faísca que originou o fogo. O dono do estabelecimento, Franscisco Brás, afirmou que o caminhão que estava no local sequer havia começando a abastecer os tanques. A auxiliar de dentista Cristiane Silva, que estava no posto abastecendo uma moto, teve queimaduras superficiais no braço e perna e foi socorrida por uma tia para a o Policlínica da Campina do Barreto, onde foi medicada e liberada em seguida.
O incêndio tomou maior proporção após os frentistas, assustados, largarem as bombas no chão para correr, espalhando a gasolina pelo local. Pelo menos 30 pessoas estavam no local no momento do acidente, mas não há informações de outros feridos.
As chamas chegaram a dez metros de altura, atingindo a fiação elétrica. Muitos moradores de imóveis vizinhos não puderam voltar para casa, por recomendação dos bombeiros. A Companhia Energética de Pernambuco (Celpe) cortou a energia do estabelecimento depois da explosão.
Segundo a assessoria de comunicação da Defesa Civil do Recife, nenhum imóvel no entorno do posto corre risco de desabamento. Uma equipe esteve no local na quarta para fazer uma vistoria parcial, mas ainda vai vistoriar se a estrutura do posto corre o risco de desabar.
O Sindicato dos Postos de Combustíveis de Pernambuco (Sindicombustíveis) informou que vai oferecer apoio técnico e jurídico ao proprietário do posto.
Nesta quinta, era possível ver que o estrago provocado pelo fogo foi grande.  (Foto: Vitor Tavares/G1)Nesta quinta, era possível ver que o estrago provocado pelo fogo foi grande. (Foto: Vitor Tavares/G1)

Greve dos trabalhadores rodoviários de São Luís completa uma semana

Há três dias, categoria parou 100% da frota de ônibus da capital maranhense. Nesta quinta-feira (29), às 9h, rodoviários realizam assembleia geral na sede do sindicato.
Imirante.com

Biné Morais / O Estado
SÃO LUÍS – A greve dos trabalhadores rodoviários do sistema de transporte público da capital maranhense completa, nesta quinta-feira (29), uma semana. A paralisação parcial teve início no dia 22, após ser adiada por 24h. Desde a terça-feira (27), a categoria parou 100% da frota de ônibus de São Luís. Hoje, às 9h, os rodoviários realizam uma assembleia geral na sede do Sindicato dos Trabalhadores em Transportes Rodoviários no Estado do Maranhão (Sttrema), na rua Afonso Pena, Centro. A informação foi confirmada ao Imirante.com pelo secretário-administrativo do Sttrema, Isaías Castelo Branco.
Ontem (28), a segunda rodada de negociações entre trabalhadores e empresários do transporte urbano de São Luís chegou ao fim sem acordo. O Sttrema decidiu por manter 100% da frota fora de circulação. A audiência de conciliação do dissídio coletivo teve início às 17h, na sede do Tribunal Regional do Trabalho do Maranhão (TRT-MA), na Areinha. Representantes do Sttrema, do Sindicato das Empresas de Transportes de Passageiros de São Luís (SET), da Prefeitura de São Luís e do Ministério Público do Trabalho (MPT) participaram das discussões sobre as exigências dos trabalhadores.
Na reunião de terça-feira, na SMTT, os rodoviários propuseram reajuste salarial de 11%. Anteriormente, a categoria exigia aumento de 16% nos salários. Além disso, os trabalhadores pedem aumento no vale-alimentação para R$ 500, inclusão de dependente no plano de saúde e criação de plano odontológico.

Sisu do 1º semestre só preencheu 44% das vagas na primeira chamada

Levantamento do G1 mostra que 95 mil das 171 mil vagas ficaram abertas.
Número é esperado, diz secretário; 'Final do processo é o que interessa.'

Vanessa Fajardo, Thiago Reis e Ana Carolina Moreno Do G1, em São Paulo
Procura de aprovados no Sisu está baixa na UFPB  (Foto: Jhonathan Oliveira/G1) 
Matrícula de aprovados no Sisu na UFPB em
janeiro teve baixa adesão (Foto: Jhonathan
Oliveira/G1)
Menos da metade das vagas oferecidas na edição do primeiro semestre de 2014 do Sistema de Seleção Unificada (Sisu), em janeiro, foi preenchida na primeira chamada. É o que mostra um levantamento feito pelo G1 com base nos dados do Ministério da Educação (MEC), obtidos via Lei de Acesso à Informação.
O Sisu é um processo seletivo que usa as notas do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) para selecionar estudantes para cursos de graduação em universidades federais e institutos tecnológicos de ensino superior.
Ao todo, foram oferecidas 171.401 vagas neste semestre. Na primeira chamada, apenas 76.204 alunos convocados (44% do total) fizeram a matrícula nas universidades federais e nos institutos tecnológicos. De acordo com os dados obtidos pelo G1, 95.197 vagas das 171.401 (56% do total) não foram ocupadas e acabaram sendo oferecidas novamente na segunda chamada.

O sistema tem duas edições por ano. A do primeiro semestre é realizada em janeiro, e a do segundo semestre abrirá inscrições na próxima segunda-feira (2). Para participar, é preciso ter feito o Enem em 2013.
Pelas regras do Sisu, após a segunda convocação, feita automaticamente no site do programa, cada instituição chama os candidatos da lista de espera de acordo com o número de vagas remanescentes.
O índice de 44% de vagas preenchidas na primeira chamada foi maior que a do Sisu do  primeiro semestre de 2013, quando 41% das 129.319 vagas foram preenchidas na primeira convocação. Em 2012, 56,4% das vagas do Sisu ficaram em aberto após a primeira lista de aprovados.
O levantamento obtido pelo G1 mostra também que, em 1.108 cursos (23,4%), as vagas preenchidas não ultrapassaram 25% do total oferecido.
O secretário de Educação Superior do MEC, Paulo Speller, não considera baixo o número de matrículas feitas na primeira chamada do Sisu. "A expectativa era essa mesmo. O que nos interessa é o final do processo. Quanto mais vagas preenchidas, melhor", afirma. "Em 2013, 94% das vagas foram ocupadas nas duas chamadas, sem contar a lista de espera. Os números deste ano ainda estão sendo fechados. Mas a série história do Sisu vai nessa direção", diz.
Vagas remanescentes no Sisu após a primeira chamada*

2014: 56%
2013: 59%
2012: 43,6%
 
*Dados das edições do 1° semestre
O professor e diretor da empresa de avaliações educacionais Primeira Escolha, Tadeu da Ponte, concorda que, para um sistema como o Sisu, o número de vagas remanescentes está dentro do esperado. "Nenhuma universidade no mundo tem 100% de matrícula dos alunos."
O professor explica que a Universidade Harvard, nos Estados Unidos, é a instituição com a maior taxa de matrícula de aprovados em primeira chamada do país. Lá, um em cada cinco convocados (20%) desiste de entrar no curso em que passou. Na Universidade Princeton, também nos EUA, a média de matrículas em primeira chamada é de 64,8% do total de vagas oferecidas.
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Sisu  (Rede Globo) (Foto: Rede Globo) 
Medicina, direito e engenharia são os cursos
mais concorridos no Sisu (Foto: Rede Globo)
Medicina, direito e engenharia
Cursos mais concorridos, como o de medicina, tiveram uma média de ocupação das vagas na primeira chamada do Sisu mais alta que a média do total do sistema, mas quase 25% delas tiveram que ser oferecidas mais de uma vez aos candidatos. Nesta edição, o programa reuniu 2.925 vagas de medicina, mas 676 "sobraram" para as convocações seguintes. Em direito, das 4.724 vagas oferecidas, menos da metade continuou em aberto após a primeira chamada – ao todo, houve 2.184 vagas remanescentes. Entre as vagas de engenharia, a porcentagem foi parecida: foram oferecidas 24.868 vagas para todos os cursos do tipo, e 12.780 ficaram abertas.
Apenas seis cursos de 4.723 conseguiram preencher 100% das vagas (52 no total) na primeira chamada do Sisu. São eles: engenharia de telecomunicações no Centro Federal de Educação Tecnológica do Rio de Janeiro (Cefet-RJ), engenharia mecânica e engenharia elétrica no Cefet-MG, engenharia ambiental no Instituto Federal de Goiás (IFG), educação física na Universidade Federal do Pará (UFPA) e história na Universidade Federal Fluminense (UFF).
No Sisu 2014, um em cada quatro cursos (25%) só conseguiu preencher, na primeira chamada, até 25% das vagas oferecidas
Motivos
Speller diz que alguns fatores contribuem para menos da metade das vagas do Sisu ser preenchida na primeira chamada. Entre eles, está o fato de o aluno convocado ter sido aprovado em outras instituições fora do Sisu e preferido se matricular em alguma mais próxima de casa, ou ainda, optado por programas em universidades particulares, como o Programa Universidade para Todos (Prouni) e o Financiamento Estudantil (Fies).
O professor Tadeu da Ponte concorda que essa pode ser uma hipótese para a quantidade de vagas em aberto. "Os melhores alunos tendem a ser aprovados em mais universidades para os quais se candidatam, e terão que optar por uma delas", afirma.
Outro motivo levantado pelo secretário de Educação Superior do MEC é que nem todos os estudantes da primeira chamada foram convocados para os cursos em sua primeira opção – o Sisu permite a inscrição em até duas opções de faculdade, e é possível ser convocado na primeira chamada para qualquer uma delas. Speller, no entanto, não informou qual porcentagem de alunos se encaixa nessa situação.
O secretário destaca que há uma discussão permanente com as universidades para discutir o aprimoramento do sistema. Em agosto, haverá uma nova reunião com as instituições para discutir algumas melhorias.
O Sisu é, para muitos, uma opção adicional, dado que é fácil de se inscrever em diferentes cursos,
em mais de uma opção"
Tadeu da Ponte,
consultor de avaliações educacionais
Para Ponte, não é possível definir as razões exatas por trás da desistência dos candidatos, já que eles são muitos. Mas a possibilidade que o Sisu oferece de modificar a inscrição durante o processo seletivo pode explicar parte das vagas em aberto. Como os inscritos recebem diariamente uma nota de corte parcial, podem mudar suas opções para cursos que não seriam sua primeira alternativa, mas onde têm mais chance de passar. "Isso pode fazer com que muitos tenham finalizado uma escolha de opções que não é a que mais queiram e, consequentemente, podem desistir da matrícula após serem aprovados. Tenho ainda a hipótese de que o Sisu é, para muitos, uma opção adicional, dado que é fácil de se inscrever em diferentes cursos, em mais de uma opção", aponta o professor.
Para o educador Celso Antunes, especialista em cognição, os números do Sisu podem ser um reflexo negativo da mobilidade permitida pelo sistema, já que os candidatos disputam vagas em instituições de ensino superior localizadas em estados diferentes de sua origem e nem sempre conseguem se matricular. "É um problema que precisa ser enfrentado. O aluno concorre à vaga, mas não percebe que a realidade pragmática não permite que ele viva naquele lugar."
Nenhum matriculado
Considerando os 4.723 cursos com vagas oferecidas pelo Sisu na primeira chamada de 2014, em 62 deles (1,31%) nenhum dos candidatos aprovados inicialmente decidiu se matricular. Essas faculdades estão concentradas em 25 instituições – 18 delas, universidades federais –, localizadas principalmente no Tocantins, em Mato Grosso e em Goiás. Há também cursos sem nenhum inscrito na primeira chamada no Rio Grande do Sul, no Pará, no Paraná, em Santa Catarina, na Bahia e em Minas Gerais.
Para o professor da Universidade de Brasília (UnB) Remi Castioni, trata-se de um indicador importante, que deve fazer as universidades reavaliarem o papel dos cursos. "Precisa ouvir a comunidade, professores da rede básica, divulgar [o assunto] no âmbito regional e realizar uma série de estratégias para que os interessados tomem conhecimento."
Segundo Castioni, às vezes há uma sazonalidade presente nessa equação. "Um exemplo é o curso de geologia da UFRJ [Universidade Federal do Rio de Janeiro]. Há uns dez anos, ele tinha 50 vagas. Com a diminuição da demanda, as vagas caíram para 25. Com o boom do pré-sal, houve uma procura enorme, fazendo com que o curso voltasse a oferecer uma quantidade grande de vagas."