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terça-feira, 24 de novembro de 2015

José Maria Marin terá que pagar fiança até fim da semana

O ex-presidente da CBF cumpre prisão domiciliar nos Estados Unidos.
Rafael Ribeiro/CBF.
NOVA YORK (ESTADOS UNIDOS) - Pela segunda vez, José Maria Marin intercedeu na Justiça norte-americana, por meio de seu advogado, para adiar o prazo para o pagamento da fiança de 1 milhão de dólares (cerca de R$ 3,75 mi), além dos 15 milhões de dólares em garantia, como condição para permanecer em prisão domiciliar em Nova York até seu julgamento. O novo prazo para o acerto das finanças é 27 de novembro, sexta-feira.
Extraditado aos Estados Unidos na companhia de oficiais da polícia norte-americana após cumprir cinco meses de prisão em Zurique, na Suíça, o ex-presidente da CBF foi o último dirigente preso no escândalo de corrupção com a Fifa a ser transferido ao território norte-americano, que também investiga os crimes fiscais assim como a Justiça suíça. No último dia 13, Marin já havia endereçado uma carta ao juiz pedindo adiamento de dez dias ao prazo.
O novo requerimento foi feito através de uma carta assinada por Charles A. Stillman, advogado de Marin nos Estados Unidos. “Escrevo para pedir uma nova extensão do tempo para pagar a fiança do meu cliente, José Maria Marin. Portanto, peço que o tempo para depositar à Corte o valor de 1 milhão de dólares em dinheiro seja ampliado até 27 de novembro, e os posteriores 2 milhões (da garantia) até 4 de dezembro”, escreveu no comunicado.
Aos 83 anos, Marin é investigado por ligação em esquemas de pagamento de propina em troca da venda de direitos de imagem em competições na América do Sul, como a Copa América. O dirigente corre risco de pegar até 20 anos de prisão dependendo da conclusão da investigação, que começou na delação premiada de J. Hawilla, um dos donos da Traffic, que abriu o jogo com relação aos esquemas ilícitos que prenderam sete dirigentes do futebol mundial em maio.
Em prisão domiciliar em seu apartamento particular, em condomínio luxuoso na Quinta Avenida, uma das ruas mais valorizadas de Nova York, Marin é monitorado por seguranças particulares e por uma tornozeleira eletrônica que demarca todos os seus movimentos. O brasileiro só tem autorização de sair de casa para ir à igreja, ao médico e ao advogado.

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