Dilma vai lutar 'até o fim' para defender mandato, diz Jaques Wagner

Chefe da Casa Civil falou sobre processo de impeachment no Twitter.
Para Wagner, Dilma tem 'imensa capacidade de enfrentar dificuldades'.

Filipe MatosoDo G1, em Brasília

        O ministro-chefe da Casa Civil, Jaques Wagner, utilizou o Twitter para defender a presidente Dilma Rousseff (Foto: Reprodução/Twitter)

Um dos principais conselheiros políticos da presidente Dilma Rousseff, o ministro-chefe da Casa Civil, Jaques Wagner, afirmou nesta terça-feira (8) em sua conta no microblog Twitter que a petista vai lutar “até o fim” para defender seu mandato.

 

PROCESSO DE IMPEACHMENT

Na semana passada, o presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), acolheu pedido de impeachment de Dilma. Ele negou motivação política e, menos de duas horas depois, ela convocou a imprensa para pronunciamento no Palácio do Planalto no qual disse que não cometeu “atos ilícitos” e se disse indignada com a decisão de Cunha.
“O intenso convívio com @dilmabr nos últimos dias está me fazendo perceber com mais nitidez sua imensa capacidade de enfrentar dificuldades. […] Nossa presidenta tem mostrado a cada dia a disposição p/ lutar até o fim pelo manutenção do mandato conquistado legitimamente nas urnas”, publicou Jaques Wagner na rede social.
Desde que o processo de impeachment foi iniciado na Câmara, Jaques Wagner tem se reunido diariamente com a presidente para avaliar o cenário político e ajudá-la a definir estratégias contra o impeachment.
Homem de confiança do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, Jaques Wagner comanda um comitê interministerial que acompanha, segundo ele, “cotidianamente” os desdobramentos do processo e elabora ações para Dilma não ser destituída do cargo.
Em uma das mensagens publicadas no Twitter, ele citou o termo “coração valente”, atribuído a Dilma durante a campanha eleitoral do ano passado e afirmou que ela ficará “ainda mais valente” para defender “os mais pobres”.
“Nesta disputa, ela sabe que, além da estabilidade democrática, são as conquistas sociais dos últimos 13 anos que estão em risco”, escreveu o ministro.