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quinta-feira, 18 de fevereiro de 2016

EUA vão testar vacina em humanos antes do fim do ano

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O grupo farmacêutico americano vai começar em macacos; A vacina é sintética, ou seja, não é desenvolvida em um vírus vivo

Soldados da FAB participaram de ações de combate ao mosquito Aedes aegypti em região do Distrito Federal
Soldados da FAB participaram de ações de combate ao mosquito Aedes aegypti em região do Distrito Federal (Foto: Agência Brasil )
BRASÍLIA - O grupo farmacêutico norte-americano Inovio Pharmaceuticals informou hoje (17) que iniciará testes da vacina contra o vírus Zika em humanos antes do fim deste ano. A decisão foi anunciada após testes conclusivos em ratos.
“Os testes pré-clínicos mostraram que a vacina sintética contra o vírus Zika desencadeia respostas duradouras e imunes, demonstrando o potencial (…) para prevenir e tratar as infeções causadas por esse patógeno”, disse a Inovio em comunicado.
O grupo farmacêutico vai começar imediatamente os testes em macacos, para depois avançar para os seres humanos, antes do fim do ano.
Essa última etapa deverá conduzir, em seguida, a um pedido de colocação da vacina no mercado, indicou a Inovio, que pretende pedir às autoridades sanitárias uma análise acelerada do seu caso.
A vacina é sintética, ou seja, não é desenvolvida em um vírus vivo, mas em um pedaço de DNA do vírus e pode, por isso, ser conservada sem refrigeração durante várias horas.
Na Bolsa de Wall Street, as perspetivas positivas fizeram subir de US$ 6,16 para US$ 6,98 as ações Inovio nas primeiras transações.
Além da Inovio, mais de uma dezena de grupos farmacêuticos, como o francês Sanofi Pasteur e o indiano Bharat Biotech, trabalham numa vacina contra o Zika, segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS).
Não existe, até agora, qualquer medicação para combater o vírus, suspeito de ter uma relação direta com casos de microcefalia e de estar também ligado à síndrome neurológica de Guillain-Barré.
A OMS prevê uma propagação “explosiva” do Zika no continente americano, com entre três milhões e quatro milhões de casos este ano.

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