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quinta-feira, 17 de março de 2016

Mutuários cobram entrega de imóveis do Minha Casa, Minha Vida na Vila Maranhão

Inscritos em programa habitacional estão cobrando de órgãos a entrega de apartamentos do Residencial Vila Maranhão

Residencial Vila Maranhão integra programa Minha Casa, MInha Vida II
Residencial Vila Maranhão integra programa Minha Casa, MInha Vida II (Foto: Flora Dolores)
SÃO LUÍS - Futuros mutuários do programa Minha Casa, Minha Vida em São Luís cobram a entrega dos imóveis do Residencial Vila Maranhão. O empreendimento está com as obras praticamente concluídas na maioria das etapas, mas ainda não há previsão para a entrega dos apartamentos. As pessoas também temem que, com a demora na entrega, os imóveis sejam invadidos.
O Residencial Vila Maranhão é um dos empreendimentos que compreendem o Minha Casa, Minha Vida II. Também integram essa etapa do programa os residenciais Piancó, Luís Bacelar, Santo Antônio e Amendoeira. Em agosto de 2015, a presidente Dilma Rousseff (PT) realizou a entrega de 3.020 unidades habitacionais no Maranhão. Desse total, 1,3 mil moradias eram do Residencial Amendoeira e 720 do Residencial Santo Antônio.
No entanto, o grande sonho da casa própria não se realizou para todos os inscritos nos programa. No caso do Vila Maranhão, as obras de construção dos imóveis já estão quase concluídas. Apenas alguns trabalhadores continuam no local concluindo algumas pendências nos projetos.
Os mutuários reclamam que não há previsão para entrega. O processo é coordenado pelas secretarias municipais da Criança e Assistência Social (Semcas) e de Urbanismo e Habitação (Semurh). Ao questionar os órgãos, eles só recebem como resposta prazos que nunca foram cumpridos.
Aluguel
Esse é o caso de Jocilene Silva dos Santos. Ela lembra que está inscrita no programa do Governo Federal desde 2008. Depois de tanto tempo, ela já viu outras pessoas receberem seus imóveis e ela continuar vivendo em casas alugadas. “A gente vai na Semcas e nunca chega o prazo. Pior é que meu nome estava para o residencial da Ribeira, aí jogaram na Vila Maranhão, que nunca entregam. Agora, moro na Cidade Operária, onde pago R$ 550,00 de aluguel. Enquanto isso, ficam só enganando a gente”, disse.
Com a demora na entrega dos imóveis e a falta de informações precisas, os mutuários temem ainda que os imóveis possam ser invadidos, ocupados irregularmente como já aconteceu no programa. Em 2013, milhares de famílias invadiram as unidades habitacionais do Residencial Nova Terra, em São José de Ribamar, que pertence ao programa Minha Casa, Minha Vida. A Polícia Federal cumpriu o mandado de reintegração de posse dos imóveis.
O Estado entrou em contato com a Prefeitura de São Luís para obter informações sobre o programa de habitação, mas não obteve retorno até o fechamento desta edição.
Mais
Os investimentos do Governo Federal na área da habitação concentram-se principalmente na faixa I, que compreende as famílias que ganham até R$1.600,00 por mês.

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