Contador de visitas

quarta-feira, 27 de abril de 2016

Sampaio Corrêa massacra o Corinthians e garante título inédito da LBF

Com o Castelinho lotado, o Tricolor conquistou o seu primeiro troféu no basquete feminino.
Sampaio Corrêa massacra o Corinthians e garante título inédito da LBF
Festa tricolor no Castelinho: com uma grande atuação sobre o Corinthians/Americana, o Sampaio Corrêa conquistou o inédito título da Liga de Basquete Feminino. (Foto: De Jesus / O Estado)
SÃO LUÍS – Diante de mais de sete mil torcedores no Ginásio Castelinho, o Sampaio Corrêa conquistou, na noite desta terça-feira (26), um título histórico para o basquete maranhense: com uma atuação impecável nos dois últimos períodos, a Bolívia Querida não deu chances ao Corinthians/Americana, atual bicampeão e dono da melhor campanha na temporada regular, venceu o confronto por 76 a 47, e faturou, logo em sua primeira temporada, a Liga de Basquete Feminino (LBF), vencendo a série decisiva por 3 a 1.
Com um forte jogo coletivo e uma defesa sufocante, o Sampaio Corrêa teve cinco atletas com 10 ou mais pontos na partida. Isabela Ramona, que começou o jogo no banco de reservas, foi a cestinha da partida, com 16 pontos, enquanto a ala-armadora Palmira Marçal fez 14 pontos e a ala maranhense Iziane Castro, melhor atleta da competição, anotou 11 pontos. A armadora Erica Wheeler fez 10 pontos e a pivô Nádia anotou um duplo-duplo, com 10 pontos e 12 rebotes. O Corinthians/Americana, por sua vez, teve como cestinha a pivô Damiris, que fez 15 pontos e pegou sete rebotes.

Mais de sete mil torcedores estiveram no Ginásio Castelinho. (Foto: De Jesus / O Estado)
Tricampeão nacional nos gramados, o Sampaio Corrêa se tornou o segundo time do Nordeste a conquistar a Liga de Basquete Feminino: em 2012/2013, o Sport ficou com a taça, também em uma decisão contra o Corinthians/Americana, que disputou a sua quinta final consecutiva em São Luís. Apesar da derrota para o Sampaio, a equipe paulista ainda é a maior campeã da LBF, com três taças.
O jogo
Os primeiros minutos de partida no Castelinho foram uma continuidade do terceiro jogo da série: enquanto o Sampaio Corrêa, nervoso, encontrava dificuldades para criar boas jogadas, o Corinthians/Americana pontuava no garrafão, com Damiris e Gilmara. Como Iziane sofria para passar pela marcação dobrada da equipe paulista, o Tricolor teve que rodar mais a bola e contar com a mão certeira de Palmira para reagir no placar. Na reta final do primeiro período, Erica Wheeler e a reserva Isabela Ramona encontraram espaços e colocaram o Sampaio na frente: 22 a 16.

Mesmo bem marcada, Iziane fez boa partida. (Foto: De Jesus / O Estado)
Mais seguro em quadra, o Sampaio Corrêa abriu oito pontos de diferença e conseguiu neutralizar as ações do Corinthians/Americana no garrafão. Com a defesa tricolor atenta, as paulistas tentaram jogadas de média e longa distância, sem muito sucesso. O Corinthians/Americana só conseguiu voltar a pontuar com a entrada da experiente pivô cubana Yayma Boulet, que chegou a cortar o prejuízo do Timão para apenas dois pontos. O Sampaio, entretanto, não passou muito tempo pressionado: com Wheeler na criação, Nádia atenta no garrafão, e Palmira precisa no ataque, a equipe maranhense encerrou o primeiro tempo com a vantagem de seis pontos.
No terceiro período, o Corinthians/Americana voltou a apostar nas jogadas de garrafão, mas o Sampaio Corrêa manteve o ritmo na defesa, fez contragolpes rápidos, principalmente com Iziane, e ampliou a distância no placar. Com Karina Jacob e Isabela Ramona precisas no ataque, além da inspirada Palmira, o Bolivão abriu 20 pontos de vantagem e praticamente encaminhou a vitória, mesmo restando 10 minutos para o fim do jogo.

Com boa marcação, o Sampaio não deu chances ao Corinthians. (Foto: Biaman Prado / LBF)
Com as duas mãos no título e diante de um Corinthians/Americana completamente abatido, atletas e torcida do Sampaio Corrêa davam um show: enquanto o Castelinho soltava o grito de “é campeão”, a equipe tricolor terminava de construir sua vitória incontestável, graças a Iziane e Wheeler. Já com 30 pontos de vantagem, a Bolívia Querida apenas reforçou a defesa e valorizou as suas posses de bola até o título inédito da Liga de Basquete Feminino se tornar uma feliz realidade.

Nenhum comentário: