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sexta-feira, 9 de setembro de 2016

Maranhão é terceiro estado no Nordeste em número de casos de Zika no país, diz MS

  • Assunto é um dos temas discutidos em Congresso Norte-Nordeste de Infectologia, que termina amanhã, em São Luís

Mosquito Aedes aegypti é transmissor do zika vírus
Mosquito Aedes aegypti é transmissor do zika vírus (Foto: Reuters)
O Maranhão já é o terceiro estado no Nordeste em número de casos do zika vírus no país. Segundo os últimos dados do Ministério da Saúde, os cinco principais estados da região Nordeste em número de casos neste ano são: Bahia, Alagoas, Maranhão, Paraíba e Rio Grande do Norte. Na Bahia, por exemplo, a incidência é de 164,8 pessoas acometidas pelo zika vírus por 100 mil habitantes, três vezes mais que Alagoas, segundo estado do Nordeste com maior número de casos da doença, com incidência de 44,3 pessoas por 100 mil habitantes.

Os motivos pelos quais alguns estados do Nordeste e região Norte apresentam uma discrepância tão grande em relação a outros estados no número de casos de infecção pelo zika vírus e as novas descobertas envolvendo o combate ao problema no país é um dos temas discutidos durante o VI Congresso Norte-Nordeste de Infectologia, evento promovido pela Sociedade Brasileira de Infectologia, que começou ontem e prossegue até amanhã.

Com o tema "Zika - uma emergência em saúde pública", médicos infectologistas irão apresentar um painel sobre controle biológico (mosquito transgênico), além de medidas mais apropriadas de saneamento básico e outras formas de combate à proliferação do mosquito.

Para Antonio Bandeira, coordenador do comitê de arboviroses da Sociedade Brasileira de Infectologia (SBI), o zika vírus representa uma epidemia que merece atenção especial de médicos, sociedade civil e Governo. "É um problema emergente, está em todos os Estados e é preocupante, tanto em crianças - que podem nascer com microcefalia - como em adultos, que podem ter quadros neurológicos, úlceras orais, entre outros problemas de saúde", explica. Segundo o médico, serão discutidos também os novos estudos envolvendo uma vacina que poderá chegar ao mercado em 2018.

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