JOÃO RODRIGUES/ IMIRANTE IMPERATRIZ
- A maioria dos casos de pertubação do sossego público ocorre no fim de semana.
IMPERATRIZ – O comandante do 3º Batalhão da PM, tenente-coronel Hilmar Lima disse nesta quinta-feira (9), que a maioria das ocorrências atendidas pela cenral 190 diz respeito a perturbação do sossego público. Os casos são, principalmente, no fim de semana.
O oficial ressaltou que embora seja comum esse tipo de ocorrência há algumas limitações da PM nesses casos em relação a obrigatoriedade da identificação do “denunciante” para a adoção de procedimentos na delegacia de polícia.
“(...)Em muitas das vezes o denunciante não quer se indispor com o seu vizinho, e aí fica no anonimato. Ele quer que a viatura vá lá e faça o procedimento de abaixar o som, mas para isso é preciso de outras regulamentações como o uso do decibelímetro para aferir o som e ter a prova material da pessoa a ser conduzida para a delegacia e ser feito o procedimento”, explicou o oficial em entrevista ao programa Mano Santana, da Mirante FM.
O tenente-coronel Hilmar explicou que mesmo nos casos levados para a delegacia o procedimento padrão é a lavratura de um Termo Circunstanciado de Ocorrência (TCO) que acaba por não surtir o efeito esperado.
“Esse é um procedimento bem razoável que não vai surtir efeito, em muitas das vezes esse problema esbarra na questão do denunciante não querer ser identificado e ir para a delegacia junto com a pessoa que está perturbando o sossego público”, pontou o oficial, que acrescentou que “os policiais já fazem abordagem e pedem para abaixar o som, agora conduzir para a delegacia é que é uma coisa mais complicada porque só pode ser feita de acordo com o que falei aqui anteriormente”.
O comandante do 3º BPM, falou sobre a perturbação do sossego público (som alto) entre outros temas durante uma entrevista ao programa Mano Santana, desta quinta-feira (8), juntamente com o comandante do 14º Batalhão da PM, major Jonilson Diniz.
Nenhum comentário:
Postar um comentário