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terça-feira, 8 de novembro de 2016

Sem salário, médicos de hospital no RJ só atendem casos mais graves

Emergência no Hospital Municipal de Itaboraí é a mais procurada da região.
Médicos estão com os salários de setembro e outubro atrasados.

Do G1 Rio

Médicos do Hospital Municipal Desembargador Leal Jr., em Itaboraí, na Região Metropolitana do Rio de Janeiro, decidiram atender só os casos mais graves. Os médicos da unidade, que tem a emergência mais procurada de Itaboraí, estão sem receber o pagamento há três meses. Eles também reclamam da falta de materiais básicos, como luvas cirúrgicas, seringas e ataduras.
Segundo o marido de uma paciente, a falta de remédios fornecidos pela Secretaria de Saúde também preocupa.

"Está muito ruim aqui. Não temos médico, não temos auxílio nenhum. A Secretaria de Saúde não tem remédio nenhum. Todos os remédios que ela toma não tem. Eu vou lá todo mês. Esse mês eu fui lá, nem seringa tinha. O médico aqui atende só de três em três meses. Ela vai lá, aí vão marcar daqui a três meses, marcam de novo outra consulta com ela. E ela nem tem tido médico. Ela tinha um médico e o médico saiu da UPA onde ela se tratava”, disse o marido de uma paciente.

Por causa da falta de atendimento, muitos pacientes também estão saindo desse Hospital e indo para a Unidade de Pronto Atendimento (UPA) da Manilha e para outros hospitais em São Gonçalo.
A Prefeitura de Itaboraí disse que os salários de setembro e outubro dos médicos estão atrasados e que esse problema deve ser resolvido até o fim do mês. A Prefeitura informou ainda que o CTI do hospital está funcionando normalmente que, na noite de segunda-feira (7), o ar condicionado da sala de raio-x deu problema e, por isso, na parte da tarde, o atendimento ficou limitado. O aparelho foi consertado no início da noite, de acordo com a Prefeitura.

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