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segunda-feira, 28 de agosto de 2017

PGR encaminha denúncia contra Flávio Dino ao STJ

Propina
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Flávio Dino é apontado em delação de ex-executivo da Odebrecht como um dos políticos brasileiros que recebeu propina para favorecer politicamente a empreiteira
Na lista de propina da Odebrecht, Flávio Dino teria o apelido Cuba, em referência ao projeto de lei que tinha relação com a política de investimentos de empresa estrangeira no país
Na lista de propina da Odebrecht, Flávio Dino teria o apelido "Cuba", em referência ao projeto de lei que tinha relação com a política de investimentos de empresa estrangeira no país (Foto: Divulgação)
A Procuradoria Geral da República (PGR) encaminhou o pedido de investigação contra o governador do Maranhão, Flávio Dino (PCdoB), ao Superior Tribunal de Justiça (STJ). O comunista é acusado de receber propina da empreiteira Odebrecht em troca de contribuir com projeto de lei que beneficiasse a empresa.
A informação é da coluna Painel do jornal Folha de São Paulo. "A Procuradoria-Geral da República enviou o caso relacionado a Flávio Dino (PC do B) ao STJ. O governador do Maranhão é citado na delação da Odebrecht e nega irregularidades" , diz a coluna.
Em delação do ex-executivo da Odebrecht José Filho, ele aponta como beneficiário de R$ 200 mil para a campanha eleitoral de 2010 o governador Flávio Dino. Segundo o que foi dito na delação, Dino - que era deputado federal na ocasião - recebeu a propina para dá parecer favorável a um projeto de lei que beneficiaria a empreiteira.
O governador nega ter recebido a propina alegando nunca ter dado qualquer parecer na proposição citada da delação da Odebrecht.
Para provar sua inocência, Flávio Dino apresentou uma certidão da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Câmara dos Deputados mostrando que ele não fez qualquer manifestação no projeto de lei.
Essa tentativa de Dino acabou deixando em aberta se ele teve ou não informação privilegiada da delação da Odebrecht já que o pedido de certidão a CCJ tem data anterior a divulgação da lista com os nomes dos delatados expostos pelo ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Edson Fachin.

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