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quinta-feira, 8 de março de 2018

Lula afirma que usará todos os recursos para concorrer à Presidência


O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) afirmou que usará todos os recursos disponíveis para garantir sua candidatura à Presidência da República. A declaração ocorreu durante o julgamento no Superior Tribunal de Justiça (STJ), nesta terça-feira (6/3), de habeas corpus preventivo apresentado pela defesa do petista. O tribunal negou, por unanimidade, o pedido, que tinha por objetivo evitar a prisão de Lula antes de esgotados todos os recursos no caso do tríplex no Guarujá (SP).
Reunido com representantes da Central de Movimentos Populares (CMP), em São Paulo, o ex-presidente disse que estão tentando impedir a candidatura mais forte do campo da esquerda. Segundo relato do coordenador do movimento, Raimundo Bonfim, a candidatura do petista será levada até as últimas consequências.
Lula aceitou o convite para participar do congresso do movimento, no dia 4 de abril, e descreveu a agenda para as próximas semanas, incluindo uma caravana para o Sul e a participação no Fórum Social Mundial, em Salvador.
O ex-presidente publicou nas redes sociais trechos da entrevista concedida a uma rádio baiana. Nela, disse esperar bom senso da Justiça. O petista também comparou o processo a uma inquisição. “Estou me insurgindo e por isso estou candidato. Espero que haja Justiça de verdade. Acredito, e tanto, que estou recorrendo”, afirmou.
Em 24 de janeiro, o ex-presidente foi condenado a 12 anos e 1 mês de cadeia pelo Tribunal Regional Federal da 4ª Região (TRF-4) em decorrência do caso do triplex no Guarujá. Como a decisão da Corte foi unânime, dificilmente a sentença será alterada após a análise dos recursos apresentados pela defesa de Lula.
Assim, os advogados do ex-presidente entraram com pedidos de habeas corpus preventivos no STJ — que já o negou — e no Supremo Tribunal Federal (STF) — no qual o pedido foi indeferido pelo relator do caso, ministro Edson Fachin, e liberado ao plenário. A competência para definição das pautas analisadas pela Corte, no entanto, ficou como responsabilidade da presidente do STF, ministra Cármen Lúcia. Até agora, ela não deu sinais de que colocará a ação em pauta.
Com informações da Folhapress

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