O
ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) afirmou que usará todos os
recursos disponíveis para garantir sua candidatura à Presidência da
República. A declaração ocorreu durante o julgamento no Superior
Tribunal de Justiça (STJ), nesta terça-feira (6/3), de habeas corpus
preventivo apresentado pela defesa do petista. O tribunal negou, por
unanimidade, o pedido, que tinha por objetivo evitar a prisão de Lula
antes de esgotados todos os recursos no caso do tríplex no Guarujá (SP).
Reunido
com representantes da Central de Movimentos Populares (CMP), em São
Paulo, o ex-presidente disse que estão tentando impedir a candidatura
mais forte do campo da esquerda. Segundo relato do coordenador do
movimento, Raimundo Bonfim, a candidatura do petista será levada até as
últimas consequências.
Lula
aceitou o convite para participar do congresso do movimento, no dia 4 de
abril, e descreveu a agenda para as próximas semanas, incluindo uma
caravana para o Sul e a participação no Fórum Social Mundial, em
Salvador.
O ex-presidente publicou nas redes sociais trechos da entrevista concedida a uma rádio baiana. Nela, disse esperar bom senso da Justiça. O petista também comparou o processo a uma inquisição. “Estou me insurgindo e por isso estou candidato. Espero que haja Justiça de verdade. Acredito, e tanto, que estou recorrendo”, afirmou.
O ex-presidente publicou nas redes sociais trechos da entrevista concedida a uma rádio baiana. Nela, disse esperar bom senso da Justiça. O petista também comparou o processo a uma inquisição. “Estou me insurgindo e por isso estou candidato. Espero que haja Justiça de verdade. Acredito, e tanto, que estou recorrendo”, afirmou.
Em 24 de
janeiro, o ex-presidente foi condenado a 12 anos e 1 mês de cadeia pelo
Tribunal Regional Federal da 4ª Região (TRF-4) em decorrência do caso do
triplex no Guarujá. Como a decisão da Corte foi unânime, dificilmente a
sentença será alterada após a análise dos recursos apresentados pela
defesa de Lula.
Assim, os
advogados do ex-presidente entraram com pedidos de habeas corpus
preventivos no STJ — que já o negou — e no Supremo Tribunal Federal
(STF) — no qual o pedido foi indeferido pelo relator do caso, ministro
Edson Fachin, e liberado ao plenário. A competência para definição das
pautas analisadas pela Corte, no entanto, ficou como responsabilidade da
presidente do STF, ministra Cármen Lúcia. Até agora, ela não deu sinais
de que colocará a ação em pauta.
Com informações da Folhapress
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