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sábado, 10 de outubro de 2009

OS VÍNCULOS DEFINEM A QUALIDADE DA RELAÇÃO


O que seus filhos registram de você? As imagens negativas ou positivas? Todas. Eles arquivam diariamente os seus comportamentos, sejam eles inteligentes ou estúpidos. Você não percebe, mas eles o estão fotografando a cada instante.
O que gera os vínculos inconscientes não é só o que você diz a eles, mas também o que eles vêem em você. Muitos pais falam coisas maravilhosas para suas crianças, mas têm péssimas reações na frente delas: são intolerantes, agressivos, parciais, dissimulados. Com o tempo, cria-se um abismo emocional entre pais e filhos. Pouco afeto, mas muitos atritos e críticas.
Tudo que é registrado não pode mais ser deletado, apenas reeditado através, de novas experiências sobre experiências antigas. Reeditar é um processo possível, mas complicado. A imagem que seu filho construiu de você não pode mais ser apagada, só reescrita. Construir uma excelente imagem estabelece a riqueza da relação que você terá com seus filhos.
Outro papel importante da memória é que a emoção define a qualidade do registro. Todas as experiências que possuem um alto volume emocional provocam um registro privilegiado. O amor e o ódio, a alegria e angústia provocam um registro intenso.
A mídia descobriu, sem ter conhecimentos científicos, que anunciar as misérias humanas fisga a emoção e gera concentração. De fato, acidentes, mortes, doenças, seqüestros geram alto volume de tensão, conduzindo a um arquivamento privilegiado dessas imagens. Nossa memória tornou-se assim uma lata de lixo. Não é a toa que o homem moderno é um ser intranqüilo, que sofre por antecipação e tem medo do amanhã.

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