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sábado, 29 de dezembro de 2018

Bolsonaro promete decreto para liberar posse de arma a pessoas sem ficha criminal

Uma política mais permissiva à posse de armas é promessa de campanha do presidente eleito; durante o período eleitoral, ele prometeu revogar o estatuto do desarmamento 

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 Bolsonaro teria discutido o tema em reunião com os futuros ministros na quinta-feira (27) e a liberação da posse de armas foi sugerida como prioritária Foto: Evaristo Sá / AFP

A três dias de tomar posse como presidente, Jair Bolsonaro (PSL) afirmou neste sábado (29) que pretende assinar um decreto para garantir a posse de arma de fogo a todas as pessoas sem ficha criminal. "Por decreto pretendemos garantir a posse de arma de fogo para o cidadão sem antecedentes criminais, bem como tornar seu registo definitivo", escreveu o presidente eleito nas redes sociais. 
Como mostrou a Folha de S.Paulo, segundo relatos de aliados de Bolsonaro, o tema teria sido discutido em reunião dos futuros ministros na quinta-feira (27). A medida foi sugerida como prioritária pelo futuro ministro da Justiça, Sergio Moro, como ato a ser feito nos primeiros cem dias de governo.
Uma política mais permissiva à posse de armas é promessa de campanha de Bolsonaro. Durante o período eleitoral, ele prometeu revogar o estatuto do desarmamento, o que exigiria aprovação do Congresso, diferentemente do decreto, que depende apenas de ação do Executivo.
A posse de armas no Brasil é regulamentada pela lei federal 10.826, de 2003, conhecida como o estatuto do desarmamento. De acordo com ela, são necessárias algumas condições para que um cidadão tenha uma arma em casa, como por exemplo ser maior de 25 anos, ter ocupação lícita e residência certa, não ter sido condenado ou responder a inquérito ou processo criminal, comprovar a capacidade técnica e psicológica para o uso do equipamento e declarar a efetiva necessidade da arma.
Atualmente, a declaração de necessidade é feita pela Polícia Federal, que pode recusar o registro se entender que não há motivos de posse para o solicitante. A posse, porém, é diferente do porte já que uma pessoa que tem o direito de ter o dispositivo em casa não está autorizada a transportar o objeto consigo. 
É proibido para os cidadãos brasileiros, exceto para membros das Forças Armadas, polícias, guardas, agentes penitenciários e empresas de segurança privada, entre outros. É preciso demonstrar a necessidade do porte por exercício de atividade profissional de risco.
Apesar dos limites, cerca de seis armas são vendidas por hora no mercado civil nacional, segundo dados do Exército obtidos via lei de acesso à informação pelo Instituto Sou da Paz. Neste ano, até 22 de agosto, haviam sido vendidas 34.731 armas no total.
Além das vendas recentes, o número de novas licenças para pessoas físicas, concedidas pela Polícia Federal, tem crescido consistentemente nos últimos anos. Passou de 3.029, em 2004, para 33.031, em 2017.
O número de novos registros para colecionadores, caçadores e atiradores desportivos, dados pelo Exército, também subiu. Em 2012, foram 27.549 e, em 2017, 57.886. No total, hoje, são mais de meio milhão de armas nas mãos de civis: 619.604.
Nos últimos anos, algumas medidas flexibilizaram a lei, como um decreto presidencial de 2016, que ampliou a validade do registro de armas de três para cinco anos.
Uma portaria do Exército, de 2017, também significou um afrouxamento do estatuto. A medida permite que atiradores desportivos levem suas armas, carregadas com munição, até o local de tiro.
Segundo levantamento do Sou da Paz, há mais de 160 propostas em tramitação no Congresso para alterar o estatuto. Muitas pedem o porte de armas para categorias profissionais, como advogados, caminhoneiros e taxistas. No Senado, tramita um projeto para convocar um plebiscito de revogação do estatuto.

sexta-feira, 28 de dezembro de 2018

Após polêmica, Michel Temer exclui corruptos do indulto de Natal

Michel Temer chegou a desistir de decretar indulto neste ano, mas recuou 

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Política

Definido pelo presidente Michel Temer (MDB-SP) ontem, o decreto de indulto de Natal, que concede perdão judicial a condenados por crimes não violentos, veda em seu texto a extensão do benefício a condenados por corrupção.
No ano passado, o decreto editado por Temer gerou polêmica por ter sido interpretado como um salvo-conduto para condenados pelos chamados crimes de colarinho branco, especialmente aos condenados na Operação Lava Jato. Por conta disso, o ministro Luís Roberto Barroso, do Supremo Tribunal Federal (STF), concedeu uma liminar suspendendo a decisão.
O assunto começou a ser julgado pelo STF, mas ainda não foi concluído. Houve um pedido de vista do ministro Luiz Fux que paralisou o julgamento, quando boa parte dos ministros já havia se posicionado favorável ao decreto assinado em 2017. Agora, o tema só pode voltar a ser discutido depois do recesso do Judiciário, quando Temer já não será mais presidente da República.
O decreto editado em 2017 foi o mais abrangente dos últimos anos. Ele reduziu para um quinto da pena o tempo mínimo para que presos por crimes não violentos pudessem receber o perdão judicial.

quinta-feira, 27 de dezembro de 2018

Sem recesso, sem descanso: Hildo Rocha permanece em Brasília trabalhando para conquistar benefícios para o MA…

Quando se fala em político atuante, disposto, aguerrido e incansável é impossível não lembrar do deputado federal Hildo Rocha. Sempre foi assim em todas as atividades que exerceu. Hildo Rocha começou a trabalhar ainda na infância, quando ficou órfão de pai. Daí em diante pegou gosto pelo trabalho e sempre se destacou pela disposição e pela capacidade de mostrar resultados.
Ontem, o deputado deu mais um bom exemplo da sua incansável dedicação ao mandato parlamentar. Mesmo no período de recesso, esteve em vários ministérios e também foi recebido no Palácio do Planalto onde tratou sobre a liberação de ônibus escolares; carros para a assistência social; créditos orçamentários para a FUNASA e aumento de teto financeiro para atendimentos de Alta e Média Complexidade (MAC), de unidades de saúde municipais, entre outros benefícios.
Articulações com novos gestores
Hoje, Hildo Rocha dará continuidade ao trabalho de articulação em busca de conquistas para os municípios maranhenses. Com Rodrigo Dias,  presidente  da Fundação Nacional de Saúde (Funasa), o parlamentar irá tratar sobre créditos orçamentários referentes a implantação de sistemas de abastecimento de água para as cidades de Água Doce, Esperantinópolis, Peri – Mirim, Cantanhede, Magalhães de Almeida, entre outras.
Na sequência, Hildo Rocha irá se reunir com Gustavo Canuto, atual Secretário Executivo do Ministério da Integração que a partir de janeiro será alçado ao posto de Ministro da pasta.
Fechando a série de reuniões, Hildo Rocha será recebido em audiência pelo Ministro da Secretaria de Governo Carlos Marun para alinhar demandas prioritárias que ainda estão pendentes e que precisam ser atendidas ainda este ano.
Otimismo
Ontem, na saída do Palácio do Planalto, Hildo Rocha gravou um vídeo no qual reafirmou o seu otimismo quanto ao desempenho do novo governo que se instalará a partir do dia 1 de janeiro de 2019.
“Estou convicto de que o presidente eleito, Jair Bolsonaro, irá ajudar o Maranhão. Irei trabalhar, junto a ele,  para que a gente possa melhorar a qualidade de vida do povo maranhense”, afirmou Hildo Rocha.

Mulher morre após ser baleada pelo próprio irmão no Maranhão

Jeane Rouse ainda chegou a ser socorrida e levada para um hospital, mas já chegou sem vida

Jeane Rouse ainda chegou a ser socorrida e levada para um hospital, mas já chegou sem vida
Uma mulher identificada como Jeane Rouse morreu na terça-feira (25) no município de Governador Edson Lobão, a 730 km de São Luís, após ser baleada pelo próprio irmão.
Segundo informações da polícia, Jeane Rouse estava comemorando o Natal em família em uma chácara situada na zona rural de Goverandor Edson Lobão quando o seu irmão, que não teve a identidade revelada, disparou a arma acidentalmente durante o momento em que manuseava.
A vítima acabou sendo atingida nas costas. Ainda segundo relatos repassado aos policiais, ela ainda chegou a ser socorrida e levada para um hospital, mas já chegou sem vida ao local.
(Com informações do G1MA)

Funcionários da Câmara de Codó reivindicam pagamento de salário

 
Câmara Municipal de Codó

Câmara Municipal de Codó
Os 51 funcionários de cargos comissionados relacionados aos 17 vereadores ocupantes da Câmara Municipal de Codó, a 290 km de São Luís, estão reivindicando o pagamento referente ao 13º salário de 2018 que ainda não foi depositado pela Câmara da cidade.
Por conta da situação, os funcionários decidiram recorrer ao Ministério Público para tentar resolver o problema.
Segundo o órgão ministerial, um ofício foi enviado ao presidente da Câmara Municipal de Codó, Expedito Marcos, para que ele preste esclarecimentos sobre a falta de pagamento dos funcionários num prazo de 48 horas.
O presidente terá que dizer também se pretende ou não pagar o 13º salário justificando cada resposta.
Sobre a falta de pagamento, Expedito Marcos argumenta que os servidores efetivos já receberam o 13º, mas os comissionados só foram pagos no ano de 2017 por conta da cortesia da presidência e não por obrigação.
Ele acrescentou que este ano a cortesia não pode acontecer porque não há dinheiro para pagar. Com os encargos que o pagamento geraria o custo chegaria hoje a R$ 160 mil.
“Não é só salário que a gente dobraria. Seria também os encargos que geram um impacto de R$ 84 mil. Então somando os R$ 80 mil com mais os R$ 80 mil que seriam do salário seria R$ 160 mil só de encargos nesse mês de dezembro. Então fica impossível a gente pagar. Não é má vontade. Eu quero deixar bem claro que não é má vontade, mas infelizmente a gente está com a mão amarrada sem poder fazer nada”, explicou o presidente Expedito Marcos.
Sobre a cobrança do promotor de Justiça que solicitou que seja justificado se ocorrerá ou não o pagamento do 13º salário aos funcionários comissionados, Expedito Marcos revelou que o caso já está sendo resolvido no setor jurídico da Câmara Municipal.
“Já passamos para a nossa assessoria jurídica que irá fazer essa resposta para que a gente possa dar ao Ministério Público e ele possa tomar as suas medidas”, finalizou.
(Com informações do G1MA)

quarta-feira, 26 de dezembro de 2018

Inauguração da Deodoro é marco político para 2020…


Presença efetiva do prefeito Edivaldo Júnior põe a obra de revitalização do complexo urbano da capital como uma espécie de pedra fundamental da sua disposição de comandar o processo de sua sucessão



Ao lado e Kátia Bogéa e outras autoridades, Edivaldo inaugura obra do Complexo Deodoro
Ainda que de de forma discreta, o prefeito Edivaldo Júnior (PDT) vem demarcando ações que, se não consolidaram, pelo menos iniciam a formação de um legado de sua gestão em São Luís.
E a entrega da revitalização do polo formado pela Praça Deodoro – que compõe a mais importante obra de valorização histórica da capital maranhense, desde o Reviver – é uma espécie de divisor de águas da formação deste legado.
Realizada pelo Instituto de Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) – com efetiva participação da prefeitura – a obra da Deodoro garantiu a Edivaldo um forte trunfo para 2020.
Caberá à gestão do prefeito manter a qualidade do serviço, garantindo não apenas um espaço de lazer, como também um importante cartão postal da capital.

Praça do Panteon: marco da revitalização histórica, urbanística e arquitetônica do Centro da capital
Mantendo o padrão da obra – que se encaminhará também pela Rua Grande e adjacências – o prefeito consolida seu legado, que se somará a outras importantes ações, como a valorização do produtor rural e a garantia da qualidade no transporte urbano.
Com este legado em mãos, somado à sua empatia e carisma popular, ele pode sair pelas ruas como comandante de sua própria sucessão, apontando um nome de sua confiança para sucedê-lo.
Basta que suplante a timidez característica, possa contar com outros líderes de seu grupo e, principalmente, do seu partido.
Desta forma, Edivaldo Júnior tem força para se transformar no principal cabo eleitoral em 2020.
É aguardar e conferir…

Prefeito de Tuntum, deputada eleita e secretário declaram aberto o primeiro Bazar do Banco do Saber

Deputada eleita Daniela discursando ao lado do marido

Deputada eleita Daniela discursando ao lado do marido
O prefeito de Tuntum, Cleomar Tema, a primeira-dama e deputada eleita Daniella Tema e o secretário municipal de Educação, Magno Melo, declararam o primeiro “Bazar do Banco do Saber”.
O projeto apresentado no segundo semestre já deu resultados, onde funcionou como um sistema de reconhecimento e incentivo aos comportamentos dos estudantes, influenciando na qualidade do ensino e resultando em um rendimento escolar, por meio das taxas de aprovação, baixando os índices de evasão escolar e outros.
No primeiro momento o projeto foi aplicado aos alunos de 1° ao 5° ano do ensino fundamental e depois será estendido as outras séries.
Prefeito Cleomar Tema discursando para população

Prefeito Cleomar Tema discursando para população
O “Banco do Saber” funciona através de méritos, ou seja, para cada atitude do aluno (presença em sala de aula, bom comportamento, boas notas, participação dos pais na escola, dentre outros) os alunos receberão “cédulas méritos” com valores que vão de 1 a 50, que serão no final do semestre trocados por brindes (prêmios) que vão de material escolar a brinquedos.
Estiveram presentes os secretários, além de Tema, Daniella e Magno, os municipais de Educação de Lago do Junco, Jenipapo dos Vieiras, Bom lugar, São Domingos do Maranhão, Milagres e o inventor do projeto, Joaquim, secretário de Rosário.
Secretário Magno Melo deixando sua mensagem para população

Secretário Magno Melo deixando sua mensagem para população


Secretário Magno Melo e a deputada eleita Daniela Tema

Secretário Magno Melo e a deputada eleita Daniela Tema

segunda-feira, 24 de dezembro de 2018

Colégio F.A.C. 2018


Que a magia da noite de Natal transforme seus sonhos em realidade.  
Colégio F.A.C. deseja um Feliz Natal a todas as famílias de chapadinha. 



sábado, 22 de dezembro de 2018

COLÉGIO F.A.C CONCLUI MAIS UMA TURMA DE ESTÁGIO SUPERVISIONADO

Alunos do Curso Profissionalizante Técnico em Enfermagem realizam prova de encerramento do Estágio Supervisionado pela Enfermeira Ana Maria!




sexta-feira, 21 de dezembro de 2018

Como a mineração ajuda a alavancar a economia brasileira

Setor, que gera 180 mil empregos diretos, representa 4% do PIB e é responsável por 25% do saldo comercial do país

Por Em Movimento
Minério de ferro é segundo produto mais exportado pelo Brasil — Foto: Shutterstock

Vocação do Brasil desde o período colonial, a mineração mantém sua força
 no século 21. Aliado à indústria extrativista, ela representa 4% do Produto Interno Bruto 
(PIB) e contribui com 25% do saldo comercial brasileiro, 
segundo o Ministério de Minas e Energia. Foram exportados US$ 46,4 
bilhões em 2017, com um superávit de US$ 23,4 bilhões. “O Brasil é uma potência mineral, 
só que os brasileiros não sabem disso”, sentencia o 
diretor de Assuntos Ambientais do Instituto Brasileiro de Mineração (Ibram), Rinaldo Mancin.
O Brasil conquistou essa posição no setor por ser um país de dimensões continentais e 
geologicamente privilegiado, além de ter grande 
disponibilidade de recursos naturais. O destaque da área mineral se reflete também na 
movimentação do mercado de trabalho. As 10 mil minas do 
país – 87% delas de micro e pequeno porte – geram 180 mil empregos 
diretos e mais 2,2 milhões de empregos indiretos em todo o país.
O minério de ferro é um dos produtos que ajudam a alavancar esse desempenho. 
Ele sozinho representa 8,82% do total das exportações brasileiras, atrás apenas da soja. 
Outros minerais também projetam o país 
no Exterior. O Brasil se tornou a principal fonte de nióbio – importante para setores de alta 
tecnologia, como a área aeroespacial –, com mais de 90% 
da disponibilidade do planeta. Terceiro exportador global da grafita, o país 
tem potencial para assumir a dianteira no ranking desse produto nos 
próximos anos. “Ela é essencial para as baterias de carros elétricos e, com 
a proliferação deles prevista para 2030, está tendo uma ‘corrida do ouro’, 
mas para a grafita”, comenta o chefe do Departamento de Engenharia de 
Minas e de Petróleo da Escola Politécnica da Universidade de São Paulo 
(USP), professor Giorgio de Tomi.

Crescimento sustentável

Além da importância econômica, a mineração pode ser uma ferramenta de crescimento 
sustentável para regiões isoladas. De Tomi explica que, no passado, era comum que os 
mineradores chegassem em um local antes de qualquer organização social, que só vinha 
de forma aleatória depois de o território já ter sido explorado. Agora, segundo ele, é 
fundamental que se 
use a potencialidade mineral de uma região para estimular seu desenvolvimento, criando
 infraestrutura para a população local. “Tem que se preocupar como a mineração pode ajudar 
a vencer desafios sociais”, 
comenta. Ele usa o exemplo da energia elétrica, fundamental para as mineradoras, que, 
em vez de levarem um transformador para seu uso, 
poderiam ser incentivadas a construírem usinas solares fotovoltaicas.
Isso também incentivaria a atenção a uma preocupação quando se fala 
em exploração mineral: os impactos naturais da atividade. O professor reconhece que 
um trabalho incorreto pode ter um resultado desastroso 
para a natureza, mas a observação às leis e à regulamentação ajuda a 
evitar esse passivo.
De Tomi ainda lembra da importância da fiscalização. Por serem 
concessões governamentais, os garimpeiros e mineradores devem ser 
cobrados para que usem os recursos de maneira racional e que cumpram regras 
importantes, como o desenvolvimento de um plano de fechamento 
das minas, previsto em lei, mas geralmente deixado apenas para o final 
da extração. “O plano tem que começar no primeiro ano de operação”, 
defende.
Para desenvolver o setor, outro desafio é o déficit brasileiro em 
infraestrutura. “O bem mineral tem rigidez locacional, só acontece naquele
 lugar específico 
por sua característica geológica. Temos aí o desafio logístico, de melhoria
 nas rodovias, hidrovias, e principalmente nas ferrovias”, aponta a gerente 
de Pesquisa e Desenvolvimento do Ibram, Cinthia Rodrigues. “É um setor
 que movimenta bilhões. Acreditamos que se a logística se desenvolvesse,
 poderia melhorar ainda mais”, destaca.



DECISÃO | 157 Municípios que Não Fiscalizam Normas de Trânsito Deixarão de Receber Recursos para Eventos Carnavalescos

 

Na ação, o Ministério Público estadual alegou que a falta de fiscalização
 das normas de trânsito pelos municípios maranhenses
estaria expondo a constante risco a população maranhense.
Uma decisão da Vara de Interesses Difusos e Coletivos do termo judiciário de São Luís acolheu pedido do Ministério Público Estadual, concedendo em parte tutela de urgência antecipada para determinar ao Estado do Maranhão que se abstenha de realizar transferências voluntárias, a exemplo dos repasses destinados aos eventos carnavalescos, com exceção daquelas relacionadas à saúde, educação e segurança pública, aos municípios que não integrem efetivamente o Sistema Nacional de Trânsito, bem como aqueles que, apesar de integrados, não estão efetivamente cumprindo com suas obrigações de fiscalização.
Na ação, o Ministério Público estadual alegou que a falta de fiscalização das normas de trânsito pelos municípios maranhenses estaria expondo a constante risco a população maranhense. O MP cita depoimento do presidente do Sindicato dos Médicos do Estado do Maranhão, noticiando que 70% dos pacientes internados em UTI no Maranhão em razão de traumas estão envolvidos com acidentes automobilísticos, e relatando que o pano de fundo para essa situação consistiria na falta de fiscalização do DETRAN e do controle de motoristas conduzindo veículos e motocicletas sob efeito de bebida alcoólica ou sem uso de capacete.
Afirmou ainda ser público e notório que os gastos com a recuperação dos usuários do SUS com traumas decorrentes de acidentes automobilísticos são exorbitantes e oneram demasiadamente os cofres públicos, impactando não apenas o setor de saúde, com altos custos médico-hospitalares, mas também a Previdência Social e a economia. O Ministério Público também registrou que o investimento em políticas de melhorias do trânsito não é prioridade dos municípios maranhenses, tampouco a garantia da segurança dos usuários das vias, o que não se deve à falta de recursos, tendo em vista o expressivo montante oriundo dos repasses feitos pelo Estado, a título de cooperação ou auxílio, aos referidos municípios. “Diferentemente, são consequências da má-gestão, negligência e do absoluto descaso do Poder Público Municipal com o gerenciamento das verbas, das quais parcela vultosa custeou despesas para eventos festivos, a exemplo, das festas carnavalescas”, frisou.
Segundo o pedido, a destinação indevida dos recursos ocasiona o aumento de atos irregulares praticados pelos condutores e, consequentemente, culmina em trágicos acidentes e conflitos no trânsito, superlotando os hospitais de urgência e emergência, ademais das outras unidades de saúde da capital, cuja superlotação tem colocado em colapso a execução continuada dos serviços de saúde públicos em todo o Estado, em notório prejuízo aos usuários do SUS.
Na decisão, o juiz Douglas de Melo Martins considerou preenchidos os requisitos para concessão da medida de urgência, ressaltando que a vida e a saúde devem ser perseguidos com prioridade pelo Poder Público, em respeito ao fundamento constitucional da dignidade da pessoa humana. “A garantia desses direitos demandam prestações positivas do Estado que, naturalmente, exigem o investimento de recursos públicos. Diante da insuficiência desses recursos, o Estado deve agir de forma racional, com planejamento e controle efetivos, a fim de melhor alocá-los”, frisou.
Não é novidade que a saúde pública no Brasil (e não é diferente no Maranhão) respira por aparelhos. A demanda é altíssima e os recursos não são suficientes para garantia da prestação de um bom serviço à população. Em período de recessão, não há perspectiva de que o volume de receitas aumente. E, por óbvio, a solução não está (somente) no incremento de receitas. Em se tratando de saúde pública e do direito à vida das pessoas, o mais racional é que se estanque a causa do aumento da demanda pelo serviço de saúde”, avaliou na decisão.
A decisão frisou que o número de acidentes de trânsito, responsável por fazer vítimas que hoje lotam o sistema de saúde, não gera custos somente para esse serviço, pois o número de inválidos e de mortos aumenta, sobrecarregando a previdência pública e a securitização, além de ser causa de grande sofrimento para as vítimas e seus familiares.
A decisão cita dados da Secretaria de Estado da Saúde do Maranhão, de 13/12/2018, demonstrando que no período compreendido entre os anos 2015 e 2018, no Maranhão ocorreram 29.731 internações de pacientes de traumas decorrentes de acidentes automobilísticos. Os custos hospitalares com essas internações totalizaram o montante de R$ 22.335.790,03.
Ao se identificar a ocorrência de acidentes de trânsito como uma das causas geradoras de elevados custos sociais que impactam a gestão da saúde, da previdência e de outros serviços públicos igualmente relevantes, é razoável que se adotem medidas urgentes de prevenção aos acidentes de trânsito, para que se minimizem os nefastos efeitos apontados”, observou.
A eventual transferência deverá de precedida de certidão a ser fornecida pelo DETRAN de que o município integra o Sistema Nacional de Trânsito e que está cumprindo as obrigações previstas no CTB. O magistrado designou audiência de conciliação para o dia 01/02/18 e, para o caso de descumprimento da decisão, fixou multa diária de R$ 10.000,00.
Abaixo, a relação dos 157 municípios maranhenses que não integram o Sistema Nacional de Trânsito (Os que estão destacados pertencem à região do Baixo Parnaíba/Leste Maranhense):
Itapecuru-Mirim
Vargem Grande
Zé Doca
Coelho Neto
Araioses
Tuntum
Bom Jardim
Brejo
Turiaçu
Parnarama
São Domingos do Maranhão
Matões
Monção
Urbano Santos
Pindaré-Mirim
Vitória do Mearim
Arame
Alto Alegre do Pindaré
Cururupu
Raposa
Timbiras
Humberto de Campos
Buriti
São Bernardo
Miranda do Norte
Anajatuba
São João dos Patos
Turilândia
Santa Quitéria do Maranhão
Santa Luzia do Paruá
Pedro do Rosário
Carolina
Porto Franco
Matinha
Dom Pedro
Peritoró
Cantanhede
Centro Novo do Maranhão
Maracaçumé
Trizidela do Vale
Paraibano
São Vicente Ferrer
Mirador
Nova Olinda do Maranhão
São João Batista
Cândido Mendes
Riachão
Magalhães de Almeida
Palmeirândia
Olho d'Água das Cunhãs
Pastos Bons
Cajari
Formosa da Serra Negra
Presidente Sarney
São Raimundo das Mangabeiras
São Benedito do Rio Preto
Pirapemas
Apicum-Açu
Governador Edison Lobão
Sítio Novo
Gonçalves Dias
Bacuri
Poção de Pedras
Esperantinópolis
Bacabeira
Mata Roma
Matões do Norte
Governador Eugênio Barros
Jenipapo dos Vieiras
Maranhãozinho
Lago Verde
Joselândia
Itaipava do Grajaú
Santo Amaro do Maranhão
Anapurus
São João do Carú
Fortuna
Araguanã
Buritirana
Primeira Cruz
Mirinzal
Olinda Nova do Maranhão
Cidelândia
Nina Rodrigues
Santo Antônio dos Lopes
Campestre do Maranhão
Peri Mirim
Senador La Rocque
Igarapé do Meio
Satubinha
Centro do Guilherme
Vila Nova dos Martírios
Santana do Maranhão
Presidente Juscelino
São Pedro da Água Branca
Fortaleza dos Nogueiras
Água Doce do Maranhão
São Francisco do Maranhão
Guimarães
Igarapé Grande
Lima Campos
Godofredo Viana
São Francisco do Brejão
Presidente Vargas
Lagoa Grande do Maranhão
Duque Bacelar
Lagoa do Mato
Bela Vista do Maranhão
Alto Parnaíba
Cajapió
São João do Paraíso
Senador Alexandre Costa
Serrano do Maranhão
Capinzal do Norte
Governador Archer
Lago do Junco
Cedral
Brejo de Areia
Sucupira do Norte
Altamira do Maranhão
Fernando Falcão
Jatobá
Governador Newton Bello
Boa Vista do Gurupi
Montes Altos
Cachoeira Grande
Lago dos Rodrigues
Central do Maranhão
Tasso Fragoso
Feira Nova do Maranhão
Milagres do Maranhão
Governador Luiz Rocha
Ribamar Fiquene
Santa Filomena do Maranhão
Marajá do Sena
São José dos Basílios
Lajeado Novo
Belágua
São Domingos do Azeitão
Presidente Médici
Amapá do Maranhão
Luís Domingues
São Roberto
Afonso Cunha
Graça Aranha
Bernardo do Mearim
Porto Rico do Maranhão
Sambaíba
Sucupira do Riachão
Bacurituba
Benedito Leite
Nova Colinas
São Raimundo do Doca Bezerra
Nova Iorque
São Pedro dos Crentes
São Félix de Balsas
Junco do Maranhão