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quinta-feira, 29 de novembro de 2012

EDUCAÇÃO: O VALOR MÁXIMO DO SER HUMANO


       A educação deve ser observada como manifestação histórica da cultura que herdamos ao longo de todo o processo e que foi passando de geração em geração. Ela é, acima de tudo, o meio pelo qual o povo recria perpetuamente as condições da própria existência, transmitindo firmemente suas crenças, valores e habilidades. Neste sentido, vale lembrar que a educação não se reduz à mera transmissão de saberes; mas ela faz parte da dinâmica de construção cooperativa do homem. Portanto, educação entendida nesta ótica seria reconduzir o ser humano para que ele se descubra como valor-fonte de toda experiência possível. Educar é mostrar que a semente do conhecimento está dentro de cada indivíduo, e só depende dele para produzir frutos. Neste processo de reconhecimento sobre o papel da educação, podemos afirmar que a mesma serviu desde o início da humanidade como farol, fazendo com que os valores se agregassem às novas conquistas, renovando-se continuamente.
     O sentido primordial da educação está reservado aos seres humanos, pois a educabilidade é uma dimensão que caracteriza o homem. É um compromisso humano. Poder-se-ia dizer que é o mais humano e mais humanizado de todos. O homem vai transformando-se em homem pela aprendizagem que vai adquirindo. A educação é central na história do homem e é a partir dela que o indivíduo vai se desenvolvendo e tornando-se numa pessoa socialmente reconhecida e aceita dentro de um determinado grupo.

quarta-feira, 28 de novembro de 2012

INSPIRAÇÃO E TRANSPIRAÇÃO



Nem sempre os sonhos são definidos e bem organizados no teatro da mente. Às vezes nascem como pequenos traçados, simples esboços, idéias vagas que vão se desenhando e tomando forma ao longo da vida. Todas as grandes mudanças na humanidade no campo social, político, emocional, científico, tecnológico e espiritual surgiram por causa dos grandes sonhos.
Para ter grandes sonhos e produzir importantes mudanças na sociedade não é preciso ter características genéticas superiores ou privilégios dos gênios.
Thomas Edison acreditava que as conquistas humanas compõem-se de 1% de inspiração e 99% de transpiração. O inventor da “luz exterior” teve uma luz interior. Acredito que princípio tem fundamento, mas precisa de correção.
Creio que as conquistas dependem de 50% de inspiração, criatividade e sonhos, e 50% de disciplina, trabalho árduo e determinação. São duas pernas que devem caminhar juntas.
Uma depende da outra, caso contrário nossos projetos tornam-se miragens, nossas metas não se concretizam.
Quem quer atingir a excelência nos seus estudos, nas suas relações afetivas e na sua profissão precisa libertar a criatividade para ser um sonhador e libertar a coragem para ser um empreendedor. Estes dois pilares contribuem para formar o caráter de um líder.

sexta-feira, 23 de novembro de 2012

TODOS CRIAMOS MONSTROS QUE DILACERAM SONHOS.

        Quantos monstros imaginários foram arquivados nos subsolos da sua mente furtando seu prazer de viver e dilacerando seus sonhos? Todos temos monstros escondidos por detrás da nossa gentileza e serenidade.
       A maneira como enfrentamos as rejeições, decepções, erros, perdas, sentimentos de culpa, conflitos nos relacionamentos, críticas e crise profissionais, pode gerar maturidade ou angústia, segurança ou traumas, líderes ou vítimas. Alguns momentos geram conflitos que mudaram nossas vidas, ainda que não percebamos.
       Algumas pessoas não se levantaram mais depois de certas derrotas. Outras nunca mais tiveram coragem de olhar para o horizonte com esperança depois de suas perdas. Pessoas sensíveis foram encarceradas pela culpa, tornaram-se reféns do seu passado depois de cometerem certas falhas. A culpa as asfixiou . Alguns jovens extrovertidos perderam para sempre sua autoestimo depois que foram humilhados publicamente. Outros perderam a primavera da vida porque foram rejeitados por seus defeitos físicos ou por não terem um corpo segundo o padrão doentio de beleza ditado pela mídia.
        Alguns adultos nunca mais se levantaram depois de atravessar uma grave crise financeira. Mulheres e homens perderam o romantimo depois de fracassarem em seus relacionamentos afetivos, após terem sido traídos, incompreendidos, feridos ou não amados.
         Filhos pewrderam a vivacidade nos olhos depois que um dos pais fechou os olhos para a existência. Sentiram -se sós no meio da multidão. Crianças perderam sua indenuidade depois da separação traumática dos pais. Foram vítimas inocentes de uma guerra que nunca entenderam. Trocaram as brincadeiras pelo choro aculto e cálido.
         A complexidade da mente humano nos faz transformar uma borboleta num dinossauro, uma decepção num desastre emocional, um ambiente fechado num cubículo sem ar, um sintoma físico num prenúncio da morte, um fracasso num objeto de vergonha.
         Precisamos resolver nossos monstros secretos, nossas feridas clandestinas, nossa insanidade oculto. Não podemos nunca esquecer que os sonhos, a motivação o desejo de ser livre nos ajudam a superar esses monstros, vencê-los e utilizá-los como servos da nossa inteligência. Não tenha medo da dor, tenha medo de não enfrentá-la, critica-la, usá-la. 

quarta-feira, 14 de novembro de 2012

OS SONHOS ABREM AS JANELAS DA INTELIGÊNCIA

Quem consegue decifrar o ser humano?

       Um paciente culte me disse certa vez que era capaz de enfrentar um cachorro bravio, mas morria de medo das borboletas. Quais são os riscos reais que uma borboleta produz?
        Nenhum, a não ser encantar os olhas com a sua beleza. O conflito desse paciente não são os perigos reais exteriores, mas os perigos imaginários. Seu drama não é gerado pela borboleta física, mas pela borboleta psicológica registrada de maneira distorcida nos da sua memória.
        Sua mãe lhe disse na infância que, se tocasse numa borboleta com as mãos e as colocasse nos olhos, ficaria cego. Quando o menino tocou numa borboleta, sua mãe gritou. O grito de alerta cruzou com a imagem da borboleta. Ambos os estímulos foram registrados no mesmo lócus do inconsciente, na mesma janela da memória. A belíssima e inofensiva borboleta tornou-se um monstro.
      Durante toda a infância, quando esse paciente enxergava uma imagem de uma borboleta bailando graciosamente no ar, ele detonava um gatilho psíquico que abria em miléssimos de segundos a janela da memória em que a imagem doentia estava registrada. A borboleta imaginária era libertada do seu inconsciente, assaltava-lhe a emoção e roubava-lhe a tranqüilidade.

sexta-feira, 9 de novembro de 2012

ASSIM NÃO DÁ: Dizer que, para aprender, é preciso vivenciar.

          Na tentativa de facilitar a vida dos alunos, muitos professores optam por relacionar todos os conteúdos com situações reais - dividir uma barra de chocolate para aprender frações, por exemplo. As atividades são interessantes, principalmente no início, mas não se pode parar por aí. Há temas que não têm aplicação prática imediata, mas que também devem ser trabalhados. Mais do que se ater apenas no uso de um conteúdo no cotidiano, é necessário ajudar os alunos e generalizá-lo e entender quando e como utilizá-lo.
             Para que a turma compreenda conceitos científicos, é preciso desenvolver o pensamento abstrato e a capacidade de usá-lo na solução de problemas. Isso pode ser feito tendo como base o real, mas é preciso outras situações de reflexão. A busca pelo conhecimento dever ser o que instiga a turma, independentemente de seu sentido prático. Cabe à escola propor questões desafiadoras que darão início às pesquisas. Ao se deparar com elas, o estudante pode observar, levantar hipóteses, registrar e tirar conclusões.

COMO PASSAR ORIENTAÇÕES A UMA ALUNA SURDA DURANTE A PRÁTICA DE ESPORTE SEM ATRAPALHAR A PARTIDA?

A pessoa surda não tem nenhum tipo de restrição para a prática de atividades físicas. No caso de jogos coletivos, é necessário apenas adptar o modo de comunicação. Para isso é fundamental que o professor, a garota e os colegas combinem as estratégias que serão usadas no jogo, permitindo que ela participe como os demais. Gestos, expressões e movimentos podem substituir os comandos de voz; figuras indicam ação a ser tomada; números evidenciam sequências de atividades ou a melhor jogada a ser executada. Se a criança fizer uso da língua brasileira de sinais ( Libras), é desejável também que um intérprete esteja sempre presente, seja ele o próprio professor ou outra pessoa. Cabe a esse profissional transmitir as discussões e os comentários à aluna.

quinta-feira, 8 de novembro de 2012

COMO AGIR QUANDO SEI QUE OUTRO DOCENTE OFENDE E INTIMIDA OS ALUNOS EM CLASSE?


            Um ambiente opressivo gera ansiedade e tensão, pois as crianças têm de suprimir sentimentos e interesses para evitar humilhações vindas do professor. Esse tipo de abuso afeta o desenvolvimento socioafetivo delas e fere o Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA). É fundamental, então, conversar com a direção para que intervenham juntos. Em uma reunião, os docentes podem falar sobre as atitudes em questão e sobre o ser humano que querem formar, retomando o projeto político-pedagógico (PPP). Sem citar nomes, analisem se as regras e as intervenções em conflitos têm sido coerentes. Se os estudantes forem mais velhos, conversem com eles para encorajá-los a falar em grupo com o ofensor - se preciso, com a mediação da direção. Assembleias e círculos restaurativos ajudam a promover o diálogo. Se necessário, acionem a Secretaria de Educação. A escola tem de enfrentar a situação e garantir um tratamento digno a todos.
" Procure a ajuda da direção para, em conjunto, resolver o problema. É dever da escola zela pelo bem-estar dos alunos".

quarta-feira, 7 de novembro de 2012

FOFOCAS

         Como combater as delações no 2º Ano Fundamental?

           Entre os pequenos, a delação é uma forma de obter a aprovação do professor. A partir de 9 ou 10 anos, é uma tentativa de pedir justiça. Já na dolescência, essa postura diminui, pois os jovens temem menos a autoridade e se preocupam mais com a manutenção da imagem perante o grupo. Ou seja: a atitue faz parte do dessenvolvimento infantil e, no 2º ano, é natural. Isso não quer dizer que ela deva ser estimulada. A delação ocorre, por exemplo, quando pedimos que o ajudande marque quem bagunçou ou ameaçamos a classe para descobrir um infrator. Se uma criança conta que um colega não cumpriu uma regra, por exemplo, vale devolver o problema a ela, perguntando como fazer para lembrá-lo dos combinados. A deleção pode ser trabalhada com a turma nas discurssões sobre dilemas morais. Lembre que nem sempre sabemos o que fazer e que há prós e contras nas ações. A ideia não é moralizar, mas promover o raciocínio moral de forma que a criança seja capaz de analisar situações sob diversas perspectivas, pedendo agir com maior autonomia e responsabilidade.