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quinta-feira, 22 de junho de 2017

Pesquisa aponta força eleitoral e liderança de Roseana Sarney

  • GILBERTO LÉDA
Ex-governadora aparece em primeiro lugar em todos os cenários e impõe vantagem de sete pontos sobre Flávio Dino no confronto direto

Foto: Reprodução/Escutec
SÃO LUÍS - A ex-governadora Roseana Sarney (PMDB) lidera todos os cenários da corrida eleitoral pelo Governo do Estado em 2018. É o que aponta pesquisa Escutec, realizada na primeira quinzena de junho e divulgada ontem.
O levantamento foi contratado pelo PMDB e ouviu mais de 2 mil eleitores em 80 municípios do Maranhão.
No primeiro cenário, com cinco candidatos, Roseana aprece com 32,9%, sete pontos percentuais à frente do governador Flávio Dino (PCdoB), que tem 25,9%.
Em terceiro está o deputado estadual Eduardo Braide (PMN), que, recém-derrotado na eleição para prefeito de São Luís, mas com bom desempenho na capital, apareceu com 11,4%.
Ele é seguido pelo senador Roberto Rocha (PSB), que tem 6,6%, e pela ex-prefeita de Lago da Pedra Maura Jorge (Podemos), com 2,5%.
O segundo cenário é composto por apenas três candidatos. Nele, Roseana está novamente á frente, com 35,8% das intenções de votos, contra 28% de Flávio Dino e 8,9% de Roberto Rocha.
Confronto - Num cenário de confronto direto entre Roseana Sarney e Flávio Dino a vantagem pró-peemedebista aumenta: 38,3% contra 32,6%. Nesse caso, apenas 9,6% se declararam indecisos.
Na chamada pesquisa espontânea, quando não são apresentados os nomes de nenhum dos possíveis candidatos, a peemedebista tem 11,6%, contra 11,5% do governador comunista. Nesse caso, o terceiro colocado é Eduardo Braide, com 2,5%. Os demais nomes aparecem apenas com traço – e 71,5% disseram não saber, ou não responderam.
Sem Roseana – Como a ex-governadora ainda não decidiu se será, ou não, candidata no ano que vem, o Escutec apurou também dois cenários sem a presença de Roseana na disputa. Apenas nesses Flavio Dino lidera.
No primeiro o comunista tem 31,3%, contra 19,7% de Roberto Rocha e 6,1% de Maura Jorge. E, no segundo, ele aparece 30,6%, contra 16,7% de Roberto Rocha e 15,3% de Maura.
MAIS
Nos cenários com a presença da ex-governadora Roseana Sarney, o número de indecisos nunca passa de 10%. Nos levantamentos sem o nome dela, esse percentual não foi menor que 12,7%.
Desaprovação do governo chega a 53,7%
O instituto Escutec avaliou que mais da metade dos eleitores maranhenses desparova o governo Flávio Dino (PCdoB). Os dados contrapõem recente pesquisa divulgada pelo Palácio dos Leões, dando conta de “aprovação recorde” da gestão comunista.
De acordo com o levantamento divulgado ontem pelo Escutec, a administração Dino só conta na verdade com o apoio de 41,8% dos entrevistados. De outro lado, 53,7% disseram desaprovar a gestão.
Quando detalhados os números, tem-se que, dos que desaprovam, 24,8% consideram o governo “ruim” e outros 29% “péssimo”.
Na outra ponta, apenas 4,2% o consideram “ótimo”.
64,4% acreditam em envolvimento de Flávio Dino na Lava Jato
O instituto Escutec avaliou qual a percepção do eleitorado maranhense sobre a delação que envolve o governador Flávio Dino (PCdoB) na Lava Jato. Para isso, inseriu no questionários duas perguntas sobre o tema.
Na primeira perguntou se os entrevistados tinham conhecimento da citação ao nome do comunista na operação: 53,5 % disseram que “sim”.
Desse total, 64,4% responderam, quando apresentados à segunda pergunta, que acreditam no envolvimento do governador no esquema.
Dino foi incluído na Lava Jato a partir da delação do ex-funcionário da Odebrecht José de Carvalho Filho, sob a acusação de ter recebido R$ 200 mil em propina para uso na eleição de 2010, quando ele disputou o Governo do Estado. Outros R$ 200 mil foram sido doados de forma oficial, ainda de acordo com o delator, para a eleição 2014.
A negociação que resultou no pagamento de propina, disse o ex-Odebrecht, se deu pela atuação do comunista, enquanto deputado federal, em favor do Projeto de Lei 2.279/2007, que tramitava na Câmara dos Deputados.
O acerto, acrescentou José de Carvalho, ocorreu no gabinete do então parlamentar, que “não questionou a modalidade de pagamento [por meio de caixa dois]”.

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