Marco Aurélio Garcia coloca quatro pontes no coração, diz hospital.
Assessor especial para assuntos internacionais está na UTI.
O estado de Garcia é “clinicamente” estável e ainda não há previsão de alta.
O assessor especial para assuntos internacionais da Presidência da
República, Marco Aurélio Garcia, submeteu-se nesta quarta-feira (6) à
cirurgia no Instituto de Cardiologia do Distrito Federal para colocar
duas pontes de safena e duas pontes arteriais no coração, informou o
instituto por meio de boletim médico.
Garcia, 71 anos, esteve no hospital no último sábado (2) para fazer
exames de rotina, que diagnosticaram a necessidade de uma cirurgia.
Desde domingo (3) ele está internado no Instituto de Cardiologia do
Distrito Federal, que funciona dentro do Hospital das Forças Armadas.
O assessor especial da Presidência para Assuntos Internacionais, Marco Aurélio Garcia, em imagem de 2010 (Foto: Mônica Alves/AE).
A cirurgia para a implantação das pontes, realizada nesta manhã, teve
duração de quatro horas e “transcorreu sem anormalidades”, de acordo com
assessoria do instituto. Neste momento o estado de Garcia é
“clinicamente” estável. Ele está na Unidade de Tratamento Intensivo
(UTI) em recuperação da anestesia geral e recebe visitas apenas dos
familiares. Ainda não há previsão de alta, segundo assessoria.
Ao lado do ministro das Relações Exteriores, Antonio Patriota, Marco Aurélio Garcia auxilia a presidente Dilma Rousseff a tratar dos assuntos internacionais do governo e a acompanha a praticamente todas suas viagens ao exterior
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Em 2007, quando era assessor do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, Garcia se envolveu em polêmica após ser flagrado fazendo gestos ao assistir uma reportagem que apontava a possibilidade de problemas mecânicos no avião da TAM que se acidentou em São Paulo, matando quase 200 pessoas. Ele reagiu com o gesto de bater uma mão fechada sobre a outra aberta.
Ao "Jornal da Globo", naquela época, Garcia disse que não teria essa reação em público. E negou que estivesse comemorando o conteúdo da reportagem.
“Essas imagens que foram tomadas à revelia, de forma clandestina, refletem concretamente a minha indignação frente a uma determinada versão que se quis passar para a opinião pública, [versão] que creditava ao governo a responsabilidade de um acontecimento dramático", disse Marco Aurélio Garcia que, na ocasião, foi criticado por parlamentares da oposição.
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