Dia 26 de fevereiro nas dependências do Colégio FAC e c a participação de muitos de nossos alunos e professores,inciamos as atividades letivas de 2016. Foram momentos de muita descontração e conhecimento, onde professores e alunos puderam interagir, tornando assim um ambiente acolhedor e agradável. Que Deus continue nos dando muita sabedoria e discernimento pra q juntos possamos fazer uma educação de qualidade,porque onde tem essa marca "F.A.C" tem o melhor ensino!
De acordo com os fundadores, o Weibo é uma das maiores plataformas interativas de mídia social da China.
Foto: Reprodução/Agência Brasil
BRASÍLIA - A presidenta Dilma Rousseff criou nessa quinta-feira (25) um perfil na rede social chinesa Weibo,
uma espécie de junção entre Twitter e Facebook no país, e postou um
vídeo convidando os chineses a vir ao Brasil em agosto para os Jogos
Olímpicos e Paralímpicos Rio 2016. Na gravação, a presidenta lembra que a
China foi sede dos jogos em 2008, e diz que por isso os chineses sabem
da importância das competições para quem recebe atletas e torcedores de
todas as partes do mundo.
A interação de Dilma na nova rede social teve início nessa tarde de quinta-feira (25), após reunião dela com o CEO do Weibo,
Chao Guowei, no Palácio do Planalto. Durante o encontro, os dois
conversaram sobre o bom desempenho dos chineses nos últimos Jogos
Olímpicos e sobre a possibilidade de ampliação das parcerias entre
Brasil e China.
O perfil de Dilma foi criado no meio da tarde e
possui até o momento mais de três mil fãs. No vídeo, única postagem até
agora, a presidenta diz que o Brasil assumiu o desafio de sediar a
Olimpíada com “responsabilidade e orgulho”.
“Estamos trabalhando
dia e noite para garantir o sucesso dos jogos dentro e fora das arenas
de competição. Aqui, vocês poderão viver a alegria e sentir a energia do
povo brasileiro. O Brasil inteiro aguarda os atletas e os torcedores
chineses de braços abertos”, disse Dilma, em português, enquanto uma
legenda em mandarim era exibida.
Em 2012, o primeiro-ministro da
Grã-Bretanha, David Cameron, também criou um perfil na rede social
chinesa por ocasião dos Jogos de Londres.
As postagens de Dilma no Weibo
vão tratar de temas como comércio exterior e turismo. O Brics, bloco
que reúne Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul, também estará
entre os assuntos de interação no site.
A conexão do Weibo
com os Jogos Olímpicos Rio 2016 não começou hoje. Nessa quarta-feira
(24), a plataforma interativa lançou campanha de divulgação do evento e
do Brasil em parceria com a Secretaria Municipal de Esportes e Lazer do
Rio de Janeiro. De acordo com os fundadores, o Weiboé
uma das maiores plataformas interativas de mídia social da China e do
mundo, com 600 milhões de chineses e 400 milhões de usuários ativos por
mês.
Em sessão no Senado, Marcelo Castro ressalta as ações para enfrentar o mosquito.
Foto: Antonio Cruz/ Agência Brasil
BRASÍLIA
- O ministro da Saúde, Marcelo Castro, assegurou que o Brasil está
tomando todas as medidas necessárias para combater o mosquito Aedes aegypti
e à microcefalia. O detalhamento das ações do governo federal foi
apresentado nessa quinta-feira (25), em Brasília, durante a sessão de
debates temáticos realizada no plenário do Senado sobre a situação do
vírus zika no país.
“O Ministério da Saúde tem tratado o assunto
com transparência desde o início das investigações. O governo federal
está agindo dentro deste tema com a responsabilidade e urgência
necessárias. Estamos unindo esforços de especialistas de diferentes
áreas da saúde do país, além de dialogar constantemente com órgãos
internacionais, como a OPAS, OMS e o Centro de Prevenção e Controle de
Doenças (CDC) dos EUA, para conduzir as ações e avaliar novas
tecnologias de enfrentamento ao Aedes aegypti”, disse
acrescentando que em sua visita ao país, a diretora-geral da OMS,
Margaret Chan, destacou que o Brasil está fazendo tudo o que é
necessário para o combate ao mosquito. “É esse caminho que estamos
trilhando e que vamos continuar perseguindo”.
O ministro destacou
que o enfrentamento às doenças transmitidas pelo vetor não é uma
exclusividade do Brasil, citando que mais de 100 países convivem, por
exemplo, com dengue, além do zika que já teve a transmissão autóctone
constada em 42 nações. Para Castro, a novidade em relação ao vírus é que
os especialistas brasileiros foram os primeiros a identificar a
associação com a microcefalia em recém-nascidos.
“Não havia
epidemia de microcefalia antes da circulação do zika no Brasil. O
aumento de casos ocorreu nos mesmos locais onde, meses antes, foram
registradas a circulação do vírus. As mães dessas crianças relataram que
tiveram a doença nos primeiros meses de gestação, o que levou os
especialistas a enviaram amostras para exames em laboratórios que
confirmaram a correlação positiva entre o vírus zika e a microcefalia”,
afirmou.
Mobilização
Para enfrentar o
mosquito, o ministro Marcelo Castro reforçou a necessidade de amplo
esforço coletivo, com a participação do poder público federal, estadual e
municipal, além da mobilização da sociedade no combate. Castro destacou
o resultado da pesquisa da Confederação Nacional do Transporte que
mostra que 85% dos entrevistados mudaram os hábitos com relação ao
mosquito e passaram a tomar providências para combatê-lo, além de se
protegerem por meio de repelentes e outras medidas. “Isso é uma resposta
efetiva em relação às ações que o Ministério da Saúde vem tomando”,
destacou.
A mobilização da população, disse o ministro, é
imprescindível: “dois terços dos criadouros do mosquito estão dentro das
residências. Os exemplos que temos espalhados pelo país, em todos os
municípios que conseguiram controlar o Aedes, houve a conjugação de
esforços da população com os governos. Se 99 casas estiveram certas e
uma não, essa casa pode produzir mosquitos para infectar o bairro
inteiro. Por isso, é importante separar 15 minutos por semana para
inspecionar a casa e eliminar os focos", ressaltou.
O ministro
lembrou que o governo federal mobilizou todos os órgãos federais (entre
ministérios e entidades) para atuar conjuntamente neste enfrentamento,
além da participação dos governos estaduais e municipais. Atualmente,
além dos 46 mil agentes de controle de endemias e 266 mil agentes
comunitários de saúde, que já atuavam regularmente nessas atividades, as
visitas de rotina às residências para eliminação e controle do vetor
foram reforçadas com integrantes das Forças Armadas.
Castro descreveu ainda os recursos para prevenção e controle do mosquito Aedes aegypti.
Os repassess federais cresceram 39% nos últimos anos (2010-2015),
passando de R$ 924,1 milhões para R$ 1,29 bilhão neste ano. Para 2016, a
previsão é de um incremento de R$ 580 milhões, uma vez que o valor
chegará a R$ 1,87 bilhão. Além disso, foi aprovado no orçamento um
adicional de R$ 500 milhões para o combate ao Aedes.
Vacinas
Com
relação ao desenvolvimento de vacina contra a dengue, o ministro
destacou o contrato com o Instituto Butantan para financiamento da
terceira e última fase da pesquisa clínica. No total, o Ministério da
Saúde investirá R$ 100 milhões nos próximos dois anos para o
desenvolvimento do estudo e outros R$ 8,5 milhões no desenvolvimento de
soro contra o vírus zika. Ao todo, a previsão é um investimento de R$
300 milhões do governo federal para os estudos do Butantan.
A
expectativa é que a pesquisa sirva para o desenvolvimento de vacina
contra o vírus da zika, cujas pesquisas serão realizadas simultaneamente
no Butantan em parceria com o NIH (Instituto Nacional de Saúde dos
Estados Unidos). O investimento em novas tecnologias é um dos eixos do
Plano Nacional de Enfrentamento ao Aedes e à Microcefalia que está sendo executado pelo governo federal, além da parceria com os governos estaduais e municipais.
Castro
também citou o primeiro acordo internacional para desenvolvimento de
vacina contra o vírus zika. A pesquisa será realizada conjuntamente
entre o Instituto Evandro Chagas, no Pará, com a Universidade do Texas
Medical Branch, dos Estados Unidos. Para isso, será disponibilizado pelo
governo brasileiro aproximadamente R$ 10 milhões nesse programa. Está
prevista também a participação de outros organismos de saúde
internacional, como a própria OMS.
Microcefalia
O
ministro apresentou aos senadores os dados do último Informe
Epidemiológico de Microcefalia, divulgado no dia 23. O boletim aponta
que 4.107 casos suspeitos de microcefalia estão em investigação pelo
Ministério da Saúde e os estados. Desde o início das investigações, em
22 de outubro de 2015, até 20 de fevereiro, foram 5.640 notificações,
sendo 950 já descartadas.
Ao todo, 583 notificações foram
confirmadas para microcefalia e outras alterações do sistema nervoso,
sugestivos de infecção congênita, em 235 municípios de 16 unidades da
federação (Alagoas, Bahia, Ceará, Maranhão, Rondônia, Espírito Santo,
Goiás, Mato Grosso do Sul, Pará, Paraíba, Pernambuco, Piauí, Rio Grande
do Norte, Goiás, Rio de Janeiro e Rio Grande do Sul). Destes, 67 já
tiveram confirmação laboratorial para o vírus zika.
Ele ficou mais conhecido por interpretar o treinador de Apollo Creed. Ator também participou de fimes como 'O Iluminado'.
Do G1, em São Paulo
Tony Burton ao lado de Sylvester Stallone em 'Rocky III: O Desafio Supremo' (1982) (Foto: Divulgação)
O ator norte-americano Tony Burton, que interpretou o técnico Duke na
franquia "Rocky", morreu aos 78 anos nesta quinta-feira (25), na
Califórnia, EUA. As informações são da "Hollywood Reporter".
Segundo sua irmã Loretta Kelley disse ao site de notícias do Michigan
MLive, Tony estava doente há mais de um ano, mas nunca foi
diagnosticado. Por isso ele não pode participar nem assistir ao filme
"Creed: Nascido para lutar", que estreou em janeiro deste ano.
Tony estrelou os seis primeiros filmes da saga "Rocky" como Duke, o
treinador de Apollo Creed: "Rocky: Um lutador" (1976), "Rocky 2: A
revanche" (1979), "Rocky 3: O desafio supremo" (1982), "Rocky 4" (1985),
"Rocky 5" (1990), e "Rocky Balboa" (2006). Ele também estrelou filmes
como "O Iluminado", de Stanley Kubrick.
Caso está no STF depois que Suíça transferiu apuração para o Brasil. Autorização é necessária porque evasão de divisas não é crime na Suíça.
Camila Bomfim e Mariana OliveiraDa TV Globo, em Brasília
A Procuradoria-Geral da República mandou para a Suíça um pedido de autorização para denunciar o presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB-RJ),
pelos crimes de evasão de divisas e sonegação fiscal em razão de
movimentação irregular nas contas atribuídas a ele na Suíça.
O Ministério Público brasileiro precisa da autorização para denunciar o
deputado porque evasão de divisas e sonegação não são considerados
crimes pela legislação suíça, ao contrário do que é previsto na lei do
Brasil.
Essa é a primeira vez que esse pedido de autorização para denunciar é
feito na história da cooperação internacional entre os dois países. Isso
está acontecendo porque a Suíça abriu mão da jurisdição, ou seja,
decidiu passar a investigação para o Brasil.
A Suíça agora terá que responder se dá aval para que Cunha seja
processado por esses crimes. Se a autorização não for concedida, ele
ainda poderá ser denunciado por corrupção.
Entenda as suspeitas
O deputado é suspeito de usar contas na Suíça para receber propina decorrente de um contrato da Petrobras no Benin.
Há quatro contas na Suíça atribuídas ao parlamentar. Em uma delas, o MP
suíço identificou um depósito de 1,3 milhão de francos suíços, que,
segundo as investigações, é resultado de propina num contrato de
exploração de um campo de petróleo em Benin, na África.
Em outra conta atribuída a Cunha, foi identificada a transferência de
US$ 1,050 milhão para a conta de Cláudia Cruz. A suspeita é que, como as
contas não foram declaradas, elas tenham sido usadas para lavagem de
dinheiro oriundo de corrupção.
Cunha já é alvo de outro inquérito, no qual foi denunciado por
corrupção passiva e lavagem de dinheiro em razão de suposto recebimento
de propina de R$ 5 milhões, valor que teria sido desviado de um contrato
de navios-sonda da Petrobras. Essa denúncia será analisada na próxima
semana no plenário do Supremo.
O deputado tem afirmado nunca ter recebido "qualquer vantagem de
qualquer natureza, de quem quer que seja, referente à Petrobras ou a
qualquer outra empresa, órgão público ou algo do gênero". Cunha diz que
não tem contas bancárias nem é proprietário, acionista ou cotista de
empresas no exterior. Ele admite, porém, ser "usufrutuário" de ativos
mantidos na Suíça e não declarados à Receita Federal e ao Banco Central.
18/02/2016
- O deputado Eduardo Cunha (PMDB-RJ), presidente da Câmara dos
Deputados, em Brasília (Foto: Fabio Pozzebom/Agência Brasil)
O Imip é uma das primeiras instituições de saúde de Pernambuco a atender crianças com microcefalia e se tornou referência no Estado.
O anúncio é da diretora-geral da OMS, Margareth Chan, que esteve no Recife nesta manhã em visita ao Instituto de Medicina Integral Professor Fernando Figueira (Imip). -Foto: Divulgação
BRASÍLIA - A Organização Mundial da Saúde (OMS) estuda usar em outros países os protocolos implantados em Pernambuco sobre formas de cuidar de bebês nascidos com malformações neurológicas. “Nós vamos disseminar esse trabalho para que todo o mundo possa se beneficiar do excelente trabalho vindo deste país”. O anúncio é da diretora-geral da OMS, Margareth Chan, que esteve no Recife nesta manhã em visita ao Instituto de Medicina Integral Professor Fernando Figueira (Imip).
O Imip é uma das primeiras instituições de saúde de Pernambuco a atender crianças com microcefalia e se tornou referência no Estado. Durante a visita, a diretora conversou com pesquisadores e médicos pernambucanos e assistiu a uma apresentação técnica do instituto de medicina, das secretarias de Saúde Estadual e Municipal sobre as ações de combate ao Aedes aegypti e o acompanhamento das pessoas afetadas pelo vírus Zika e demais doenças transmitidas pelo mosquito.
A diretora lembrou que a Polinésia Francesa passou por um surto semelhante em 2013 e 2014, mas que o território não identificou a relação entre o Zika e os problemas neurológicos, como a microcefalia. De acordo com ela, devido à descoberta brasileira a Polinésia Francesa “olhou para trás” e percebeu o mesmo padrão, tornando a relação entre zika e microcefalia mais evidente.
Ela também parabenizou o Brasil pelo bom trabalho e afirmou que o país não está sozinho. O mundo, segundo a diretora da OMS, vai ajudar o país a encontrar meios para combater o Aedes aegypti e o vírus Zika. “A essa altura, o controle do mosquito por vários métodos é a primeira linha de defesa. Infelizmente não temos vacina, um diagnóstico confiável e poucos meios de combater o problema.”
Vestida com uma camisa da campanha Zika Zero, do governo federal, ela também chamou o mosquito de complicado e persistente, já que o Aedes aegypti sempre encontra meios de se adaptar e sobreviver aos métodos de combate empregados por vários países, com casos de dengue e chikungunya.
Ministro da Saúde
O ministro da Saúde, Marcelo Castro, também esteve no Recife. Ele pediu unidade nacional e falou que a presença dos representantes internacionais em Pernambuco é simbólica, pois é o estado com mais notificações de microcefalia no Brasil. Atualmente são 1.601 suspeitas registradas. Desse total, 209 casos foram confirmados como microcefalia e 204 foram descartados.
Segundo ele, 113 países convivem com o Aedes aegypti e a dengue, e que se fosse fácil acabar com o mosquito outras nações já teriam conseguido. “É uma tarefa difícil, mas não impossível. Podemos dizer isso com segurança, porque temos dezenas de municípios que resolveram controlar o mosquito e conseguiram. Se um consegue, dez podem conseguir, e milhares podem conseguir.”
De Pernambuco, a diretora-geral da OMS seguiu para o Rio de Janeiro onde, com o ministro da Saúde, visita a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), do governo federal, onde pesquisadores estão desenvolvendo uma vacina contra o vírus Zika.
A prisão do marqueteiro João Santana e de sua mulher, Mônica Moura (ambos na foto), revelou um lado até agora pouco explorado do petrolão: suas ramificações internacionais. Apesar das andanças anteriores de procuradores por bancos na Suíça, Mônaco, Caribe e outros paraísos fiscais, desta vez os investigadores parecem ter descoberto não apenas dinheiro escondido, mas também crimes praticados no exterior.
Os relatórios da Polícia Federal que embasaram a nova fase da Operacão Lava Jato, batizada Acarajé, identificaram dinheiro da empreiteira Odebrecht que, segundo a PF, foi usado para pagar propinas na Argentina, no Peru e em El Salvador.
O governo peruano se apressou em negar que o presidente Ollanta Humalla tivesse recebido R$ 4,8 milhões da Odebrecht, como a PF inferiu de planilhas preparadas pelo executivo da empreiteira Fernando Migliaccio, preso este mês em Genebra, na Suíça, tentando fechar contas e esvaziar cofres bancários.
A PF também acusou Ricardo Raul Jaime, o secretário de Transportes no governo Cristina Kirchner, na Argentina, de receber propina da Odebrecht, como contrapartida por uma das mais controversas obras realizadas pela empreiteira naquele país, a modernização da linha férrea de transporte suburbano Ferrocaril Sarmiento, em Buenos Aires, que contou com um financiamento de US$ 1,5 bilhão do BNDES brasileiro.
Em relação a El Salvador, a suspeita é que a Odebrecht tenha destinado dinheiro do petrolão para propinas, usando para isso a campanha presidencial do candidato Maurício Funes, comandada pelo marqueteiro João Santana. Funes presidiu o país entre 2009 e 2014, período em que a Odebrecht disputou a obra de conclusão da hidrelétrica de El Chaparral, uma licitação envolvida em suspeitas, investigada pela Procuradoria da República e por uma comissão de inquérito no Legislativo. No final do ano passado, a construção da barragem foi atribuída a uma empresa russa.
O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva é investigado pelo Ministério Público Federal do Distrito Federal, sob a acusação de ter realizado tráfico de influência internacional para a Odebrecht em países da África. De acordo com o inquérito, revelado na semana passada pela revista Época , Lula praticou o “crime de tráfico de influência” e foi remunerado em R$ 7 milhões por isso, por meio de um contrato fajuto de palestras. Os financiamentos do BNDES às obras da Odebrecht eram aprovados com uma velocidade 49% superior à da média, segundo afirmam os investigadores.
A Odebrecht sempre se apressou em negar qualquer tipo de irregularidade na relação com Lula ou nos financiamentos do BNDES. Argumenta que, num mercado globalizado, é natural que os países ofereçam vantagens às empresas nacionais para que elas consigam se manter competitivas numa disputa renhida. Existe uma diferença, contudo, entre a ação legítima de promoção comercial das empresas brasileiras e a corrupção de funcionários públicos de outros países ou do Brasil, em troca de financiamentos em condições extraordinárias. É isso que cabe aos investigadores esclarecer.
A defesa do marqueteiro João Santana reconhece que ele mantinha dinheiro não declarado no exterior, mas afirmou que esse dinheiro é resultado de campanhas realizadas fora do Brasil, não de lavagem de recursos desviados no petrolão. Faltou explicar, claro, por que esse dinheiro saiu de contas ligadas à Odebrecht e a um operador no Brasil das propinas pagas pelo estaleiro Kepper Fels e, ainda mais importante, por que os depósitos feitos por esse operador coincidem com o período da última campanha eleitoral da presidente Dilma Rousseff.
Há, é verdade, ainda muito a desvendar a respeito das relações entre Lula, João Santana, as campanhas no exterior, as obras da Odebrecht e o dinheiro do petrolão e do BNDES. As investigações da Lava Jato e do MPF de Brasília compõem um quebra-cabeças em que ainda faltam diversas peças. Olhando para o quadro já descoberto, contudo, já é possível delinear os contornos da cena. É uma cena internacional, como os próprios negócios da Petrobras ou da Odebrecht. Uma cena em que os pratos servidos não se limitam ao acarajé – parecem incluir também ceviche, parrilada e uma iguaria feita com massa de milho e recheio de carne ou queijo conhecida como "pupusa", um dos pratos nacionais de El Salvador.
A estratégia é conhecida como Técnica do Inseto Estéril.
Aedes aegypti. - Foto: Reprodução
BRASÍLIA - A Agência Internacional de Energia Atômica (Aiea) informou que vai facilitar o processo de transferência de um irradiador gama de cobalto-60 ao Brasil para ajudar o país no combate à epidemia do vírus zika. O anúncio foi feito após dois dias de reuniões com especialistas em Brasília para tratar do uso de técnicas nucleares para o controle do Aedes aegypti na América Latina e no Caribe.
De acordo com a agência, a transferência da tecnologia deve permitir, em alguns meses, a produção em larga escala de mosquitos machos estéreis que serão soltos em áreas selecionadas de países mais afetados pela epidemia. A estratégia, conhecida como Técnica do Inseto Estéril, é um tipo de controle de peste que utiliza radiação ionizante e, segundo a Aiea, tem sido utilizada com sucesso há mais de 50 anos na agricultura.
O equipamento deve ser entregue ao centro especializado na esterilização de insetos machos localizado em Juazeiro, na Bahia. O irradiador gama de cobalto-60 é considerado pela Aiea como um componente essencial para a aplicação da técnica no Aedes aegypti. “Uma vez liberados, esses mosquitos machos acasalam com fêmeas que não vão produzir larvas, efetivamente suprimindo a população de insetos ao longo do tempo”.
Além dos cartões, documentos, cigarros e R$ 70 mil também foram apreendidos pela polícia.
Criminosos foram encontrados no povoado Alto Brasil e nos bairros de Expoagra e Centro. Foto: Divulgação.
BARRA DO CORDA – Um bando composto por quatros pessoas foi preso, em Barra do Corda, pelos crimes de retenção de documentos de idosos, posse ilegal de arma de fogo e munições, agiotagem, apropriação indébita, estelionato e contrabando.
Segundo informações passadas pela Secretaria de Segurança Pública (SSP), Silvério Ribeiro Leal, de 62 anos, Rômulo Barros de Siqueira, de 37; Juçara Fonseca Figueiredo, 27 anos, e Maria Leomar Pereira Silva, 40 anos, foram capturados em posse de mais de R$ 70 mil em dinheiro e cheques, cartões de benefícios sociais, um rifle, munição, cigarros e documentos.
A operação foi realizada pela equipe da 15 Regional de Barra do Corda.
Mais de 600 cartões, 100 maços de cigarro contrabandeado e 147 documentos pessoais de indígenas e aposentados foram apreendidos. Foto: Divulgação.
Faltam materiais para curativo, luvas cirúrgicas e até papel higiênico no hospital, que é referência em atendimento a vítimas de atropelamento e ferimentos por arma de fogo; médicos fizeram manifestação ontem
No Socorrão I, pacientes permanecem internados nos corredores (Foto: Flora Dolores / O Estado)
Médicos do Hospital Municipal Djalma Marques (Socorrão I) protestaram na manhã de ontem contra as condições de trabalho na unidade de saúde. Segundo eles, medicamentos básicos, como Dipirona, estão em falta. Luvas, materiais cirúrgicos e até de limpeza estão em falta no hospital, que é uma das principais unidades da capital referência para atendimento a vítimas de atropelamentos e ferimentos por arma de fogo. Esta semana, a categoria vai se reunir com a secretária Municipal de Saúde, Helena Duailibe, para tratar do assunto.
O protesto foi organizado pela Associação dos Médicos dos Socorrões, que alega não haver condições de trabalho na unidade. Segundo Ériko Cantanhede, presidente da entidade, faltam até fios cirúrgicos, que são usados para a sutura de ferimentos. “Faltam também luvas, material para curativo, dipirona e outros insumos necessários para o atendimento aos pacientes que vêm até a unidade”, informou.
Outro problema é a falta de material de limpeza e higiene. De acordo com Ériko Cantanhede, até papel higiênico estaria faltando. “O hospital tem diversos problemas estruturais. Esse processo de sucateamento vem ocorrendo há alguns anos, mas acentuou-se nesta gestão municipal”, disse o médico. Além disso, o pagamento dos profissionais que atendem na unidade também está em atraso, conforme a Associação dos Médicos dos Socorrões.
Referência O Socorrão I é um dos principais hospitais de referência em urgência e emergência da capital. “O hospital atende principalmente procedimentos relacionados a traumas como atropelamentos e ferimentos por arma branca e de fogo”, explicou. Os problemas da unidade são antigos. Em dezembro de 2015, O Estado ouviu profissionais que trabalham na unidade de saúde. Segundo eles, além do acúmulo de pacientes nos corredores, faltam insumos como gazes, materiais para curativo, filtros antimicrobianos, entre outros, no hospital.
Em reportagem publicada na edição do dia 29 de dezembro, os servidores ouvidos denunciaram que naquela semana não teriam fitas de glicemia, para verificar a taxa de açúcar de pacientes. Outros funcionários do Socorrão I também informaram que, durante os plantões dos períodos matutino e vespertino, há ausência de remédios para dor e objetos para realização de simples nebulizações.
Ériko Cantanhede informou que esta semana a entidade e a Semus deverão se reunir para debater os problemas do Socorrão I. “Já tivemos várias reuniões. Essa vai ser mais uma para tratar do assunto. Esperamos que dessa vez tenhamos algum resultado”, disse. A Prefeitura de São Luís foi procurada, mas até o fechamento desta página não respondeu aos questionamentos.
NÚMEROS 200 mil atendimentos são feitos por mês no Socorrão I 450 médicos atendem nos Socorrões I e II
Caso ocorreu na comarca de Majiang, na província de Guizhou.
Dupla que passava pelo local escalou o prédio para ajudar a criança.
Do G1, em São Paulo
Uma criança ficou pendurada pela cabeça em uma grade da varanda de um apartamento na comarca de Majiang, na província de Guizhou, na China. Assista ao vídeo.
Criança ficou pendurada pela cabeça em grade da varanda de apartamento (Foto: Reprodução/Weibo)
criança tinha sido deixada sozinha em casa. Dois homens que passavam pelo local escalaram o prédio para salvá-la.
Dois homens que passavam pelo local escalaram o prédio para ajudar a criança (Foto: Reprodução/YouTube/CCTV News )
Após 10 minutos, a dupla conseguiu empurrar a criança de volta para a varanda para aliviar a pressão em seu pescoço.
A previsão é que ela desembarque em Brasília na próxima terça-feira (23).
Foto: Reprodução / Internet
BRASIL - A diretora-geral da Organização Mundial da Saúde (OMS), Margaret Chan, visita o Brasil esta semana para acompanhar a epidemia do vírus Zika no país. A previsão é que ela desembarque em Brasília na próxima terça-feira (23).
Da capital, Margaret Chan deve ir ao Recife, já que o estado de Pernambuco registra o maior número de casos de microcefalia possivelmente associados à infecção pelo Zika (182 casos da malformação confirmados e 1.203 em investigação).
De acordo com o Ministério da Saúde, a visita da diretora-geral da OMS ocorre a convite do governo brasileiro. A agenda oficial de Margaret Chan no Brasil deve ser divulgada amanhã (22).
No início do mês, a OMS declarou emergência em saúde pública de interesse internacional em razão do aumento de casos de infecção pelo Zika em diversos países e de uma possível relação da doença com quadros de malformação congênita e síndromes neurológicas.
O Ministério da Saúde investiga pelo menos 3.935 casos suspeitos de microcefalia possivelmente associada ao vírus. Até o dia 13 de fevereiro, 508 casos foram confirmados e 837 descartados de um total de 5.280 notificações de estados e municípios ao governo federal.
Desde a última quinta-feira (18), a notificação de casos suspeitos de infecção pelo Zika é obrigatória no Brasil. A portaria, publicada no Diário Oficial da União, prevê que todos os casos suspeitos deverão ser comunicados semanalmente às autoridades sanitárias.
Margaret Chan foi eleita diretora-geral da entidade pela primeira vez em novembro de 2006. Em maio de 2012, a sanitarista foi reconduzida para o mandato que vai até junho de 2017. Antes, ela já havia ocupado dois diferentes postos na OMS.
Dois tipos de vacina contra o vírus estão sendo estudados pelo Butantan.
O Instituto Butantan trabalha no desenvolvimento de uma vacina contra o zika virus. -Foto: Reprodução
SÃO PAULO - O Instituto Butantan, em São Paulo, está estudando uma vacina e um soro contra o vírus Zika, informou hoje (22) o secretário estadual de saúde de São Paulo, David Uip, após participar de evento com a presidenta da República, Dilma Rousseff, em que foi assinado um repasse de R$ 100 milhões do Ministério da Saúde para o instituto, para ajudar na fase de testes de uma vacina que está sendo desenvolvida contra a dengue.
O secretário disse que dois tipos de vacina contra o vírus Zika estão sendo estudados. O primeiro deles consistiria em transformar a vacina tetravalente contra a dengue (tetravalente porque combate os quatro tipos de vírus da dengue) em uma vacina pentavalente, incluindo o vírus Zika. O segundo seria uma vacina específica ou isolada contra a doença.
“Além disso, o instituto estuda a fase terapêutica do vírus Zika [um tipo de tratamento ou um soro] e também começa a estudar o protocolo de uma droga [ou remédio] que mata o vírus da Zika, semelhante ao que aconteceu ao vírus da Aids”, disse o secretário. Segundo ele, o Butantan já recebeu 29 propostas de colaboração, principalmente de instituições norte-americanas, para estudar maneiras para combater o Zika.
“Existem muitas perguntas sobre como é o comportamento do vírus [Zika]. Não sabemos se uma vacina de vírus atenuado, que é como fizemos para a dengue, vai funcionar da mesma forma para o Zika. Estamos fazendo vários tipos alternativos de vacina. O que sabemos é que com os estudos que temos com a dengue, e dengue sendo muito parecida com zika, achamos que iremos mais rápido nos estudos”, disse Jorge Kalil, diretor do Instituto Butantan.
Vacina contra a dengue
O contrato firmado hoje (22) pelo Ministério da Saúde com o Instituto Butantan prevê investimentos iniciais de R$ 100 milhões para financiar a terceira e última fase de testes clínicos da vacina contra a dengue em voluntários de todo o país. Esta última etapa da pesquisa, que teve início hoje em São Paulo, servirá para comprovar a eficácia da vacina.
“A fase 2 envolveu 300 voluntários aqui de São Paulo e mostrou uma efetividade superior a 80%, ou seja, ela conferiu proteção, através de anticorpos, contra os quatro sorotipos [da dengue] acima de 80%, o que se mostrou segura. A fase 3 é a mesma coisa que a fase 2, só que estendida, com 17 mil voluntários de 14 centros do país”, explicou Uip.
Segundo o secretário, ainda não é possível estimar quando a vacina contra a dengue já estará disponível para toda a população do país. Mas, de acordo com o diretor do Instituto Butantan, Jorge Kalil, a vacina poderá estar disponível a partir de 2018: “Não sabemos o resultado. Mas é possível que daqui a seis meses ou um ano já tenhamos, tendo em vista o grande número de casos de dengue que se tem atualmente no Brasil e se tivermos um grande número de voluntários, que se prove [a eficácia da vacina]. Se isso acontecer, podemos registrar a vacina e produzi-la”. Kalil disse que o instituto já deu início à construção de uma unidade [uma planta] de vacina onde será “possível produzir doses suficientes para começar o programa de vacinação no país”.
“A população exposta aos quatro sorotipos de dengue no mundo está entre 2 bilhões e 3 bilhões de pessoas. Existem hoje, em estado endêmico no mundo, 113 países. Se o Butantan tiver o sucesso [com a vacina] que nós esperamos, o Brasil tem um compromisso com o mundo de produzir inicialmente 750 milhões de doses de vacinas, sem entrar no mérito da população que ainda vai nascer e vai ficar exposta. Esse é um compromisso mundial extremamente importante”, disse o secretário.