Renata Giraldi/Agência Brasil
VATICANO – A dois dias do Conclave, a organização da assembleia, que
escolherá o papa, está praticamente concluída. Nas áreas próximas à
Praça São Pedro, de onde será possível ver a fumaça branca, no caso de
eleito o pontífice, e escura, quando não há ainda consenso, estão
tomadas por equipes de reportagem de vários países. A chaminé e os
fornos (nos quais serão queimados os votos dos cardeais) foram
instalados ontem (9).
O Vaticano organizou salas de imprensa e atendimento para os jornalistas. Porém, os sistemas de sorteio epool
(quando um veículo é responsável pela transmissão de imagens e
informações para os demais) predominam. A equipe de imprensa do Vaticano
é eficiente e cuidadosa: em geral, transmite informações em vários
idiomas em tempo real.
O
conclave está marcado para o dia 12 à tarde quando 115 cardeais, dos
quais cinco são brasileiros, estarão isolados do mundo para a eleição do
papa. Os cardeais serão revistados antes da assembleia e ficarão
reunidos, sem comunicação externa, inclusive telefones celulares, até a
escolha do sucessor de Bento XVI.
Amanhã
(11), será realizada a última reunião preliminar para o conclave. Os
cardeais, eleitores e não eleitores, foram convocados para as 9h30. A
reunião deve durar toda a manhã. Os religiosos participam de uma
celebração, há espaços para intervenções que, em geral, variam de 15 a
20 pessoas que falam por cerca de 30 minutos.
O
tema da reunião não é antecipado, mas nas últimas congregações
(reuniões preliminares) predominaram as questões sobre o futuro da
Igreja Católica Apostólica Romana e o seu papel no mundo. Mas o perfil
do papa eleito e o conclave são os principais temas presentes em todos
os debates.
Ao final das
reuniões, o porta-voz do Vaticano, padre Federico Lombardi, concede uma
entrevista coletiva, na qual responde a perguntas dos jornalistas e faz
um balanço sobre o que foi discutido pelos cardeais.
Nenhum comentário:
Postar um comentário