Tudo estava planejado para ir à maternidade, mas o trabalho de parto de Juliana Ribeiro, do blog De Menina a Mãe, durou pouco menos de uma hora. Não deu tempo sequer de ir até o quarto dela
“O parto do nosso primeiro filho, há dois anos e oito meses, foi uma
cesárea totalmente desnecessária, marcada por conveniência do médico e
inexperiência nossa. Durante a segunda gestação, aprendemos muito sobre
os diferentes tipos de parto e decidimos tentar o natural hospitalar.
Depois de passar por três médicos, apenas o último me encorajou a tal
decisão. Tudo, então, foi planejado para isso. No entanto, com 41
semanas, eu ainda não apresentava nenhum sinal de trabalho de parto e já
estava me conformando com a possibilidade de ter novamente uma cesárea.
No dia 14 de maio, às 13h43, publiquei uma foto da minha barriga no Instagram (@demeninaamae) e contei, na legenda, que o meu bebê Matheus não havia dado nenhum pista de que queria chegar. Pouco mais de uma hora depois da postagem, eu estava sentada vendo televisão, esperando o horário para ir a uma consulta de rotina, quando senti uma dor de barriga estranha. Liguei para o meu marido e pedi que, quando saísse do trabalho, fosse rapidamente me encontrar.
Cheguei ao consultório por volta das 17h e estava lotado. O médico havia atrasado as consultas e não tinha nem lugar para eu me sentar. Perguntei pelas doulas e obstetrizes e todas estavam ocupadas com grávidas em trabalho de parto.
No dia 14 de maio, às 13h43, publiquei uma foto da minha barriga no Instagram (@demeninaamae) e contei, na legenda, que o meu bebê Matheus não havia dado nenhum pista de que queria chegar. Pouco mais de uma hora depois da postagem, eu estava sentada vendo televisão, esperando o horário para ir a uma consulta de rotina, quando senti uma dor de barriga estranha. Liguei para o meu marido e pedi que, quando saísse do trabalho, fosse rapidamente me encontrar.
Cheguei ao consultório por volta das 17h e estava lotado. O médico havia atrasado as consultas e não tinha nem lugar para eu me sentar. Perguntei pelas doulas e obstetrizes e todas estavam ocupadas com grávidas em trabalho de parto.
Passei 40 minutos em pé, sentindo umas pontadas bem leves na barriga.
Quando, finalmente, consegui sentar, sabia que o que estava sentindo já
eram as famosas contrações. Eram até suportáveis e, quando passavam,
parecia que eu nunca havia sentido nada. Meu marido chegou e ficamos
aguardando até que, às 19h30, fomos atendidos.
O médico me examinou e disse: 3 cm de dilatação, colo do útero favorável e bebê encaixado! O show estava apenas começando... Ele explicou que aquilo ainda não era trabalho de parto, que o processo poderia levar muitas horas. Eu devia me acalmar e aguardar em casa até o momento de ir para a maternidade. Saindo da consulta, fomos conversar com a doula e conhecemos a obstetriz que nos acompanharia em casa e depois na maternidade.
No caminho, as contrações começaram a ficar cada vez mais fortes e frequentes. Comecei a chorar, uma mistura de emoção, medo e ansiedade. Eu sabia que logo meu bebê estaria comigo, sentia que não demoraria tanto quanto me alertaram. Nós até tentamos parar para comer alguma coisa, mas só foi possível pegar um lanche para viagem.
O médico me examinou e disse: 3 cm de dilatação, colo do útero favorável e bebê encaixado! O show estava apenas começando... Ele explicou que aquilo ainda não era trabalho de parto, que o processo poderia levar muitas horas. Eu devia me acalmar e aguardar em casa até o momento de ir para a maternidade. Saindo da consulta, fomos conversar com a doula e conhecemos a obstetriz que nos acompanharia em casa e depois na maternidade.
No caminho, as contrações começaram a ficar cada vez mais fortes e frequentes. Comecei a chorar, uma mistura de emoção, medo e ansiedade. Eu sabia que logo meu bebê estaria comigo, sentia que não demoraria tanto quanto me alertaram. Nós até tentamos parar para comer alguma coisa, mas só foi possível pegar um lanche para viagem.
Perto de casa, decidimos ligar para a obstetriz, pois as contrações
dentro do carro estavam difíceis de suportar e vinham em pequenos
intervalos. Ela disse que meu corpo finalmente estava em trabalho de
parto e que era para observarmos os intervalos das contrações e irmos
avisando.
Assim que entrei em casa, senti algo escorrer entre as pernas. Era a bolsa. Logo, entrei no chuveiro e sentei na bola de Pilates, o que me aliviou muito. Já eram 22h15 e, naquele momento, eu senti que havia entrado em trabalho de parto ativo. As contrações vinham de minuto em minuto e as dores eram muito fortes.
Ligamos para a obstetriz, que já estava a caminho, pois o plano ainda era ir para a maternidade. De repente, as dores insuportáveis diminuíram. Ou meu trabalho de parto havia estagnado ou era chegada a grande hora! Nada daquilo havia sido planejado. Estávamos ali, apenas eu e meu marido, a maternidade estava ficando fora de cogitação e meu médico não iria até em casa. E agora?
E foi aí que senti a primeira vontade de fazer força. Agarrei-me ao meu marido e deixei a natureza me levar. A cada contração, fazia força e cada vez mais sentia Matheus chegando. Precisava sair do box. A água naquele momento aumentava as contrações e me deixava nervosa e exausta. Saí do chuveiro engatinhando, mas tive que parar no meio do caminho e ali mesmo fiquei. Enfim, a obstetriz chegou e me senti mais aliviada, mas apenas deu tempo de dizer "me ajuda, ele vai nascer".
Em uma das vezes que fiz força, senti meu bebê descer e cheguei a tocar sua cabeça. Fiquei com medo de não ter força suficiente, mas me esforcei ao máximo e Matheus nasceu... no chão do nosso banheiro. Alguns minutos depois, fui para a cama e lá ficamos até o cordão umbilical parar de pulsar e a placenta nascer. Matheus mamou e ficou comigo o tempo todo. Demorei muito para acreditar que aquilo havia acontecido comigo!”
Assim que entrei em casa, senti algo escorrer entre as pernas. Era a bolsa. Logo, entrei no chuveiro e sentei na bola de Pilates, o que me aliviou muito. Já eram 22h15 e, naquele momento, eu senti que havia entrado em trabalho de parto ativo. As contrações vinham de minuto em minuto e as dores eram muito fortes.
Ligamos para a obstetriz, que já estava a caminho, pois o plano ainda era ir para a maternidade. De repente, as dores insuportáveis diminuíram. Ou meu trabalho de parto havia estagnado ou era chegada a grande hora! Nada daquilo havia sido planejado. Estávamos ali, apenas eu e meu marido, a maternidade estava ficando fora de cogitação e meu médico não iria até em casa. E agora?
E foi aí que senti a primeira vontade de fazer força. Agarrei-me ao meu marido e deixei a natureza me levar. A cada contração, fazia força e cada vez mais sentia Matheus chegando. Precisava sair do box. A água naquele momento aumentava as contrações e me deixava nervosa e exausta. Saí do chuveiro engatinhando, mas tive que parar no meio do caminho e ali mesmo fiquei. Enfim, a obstetriz chegou e me senti mais aliviada, mas apenas deu tempo de dizer "me ajuda, ele vai nascer".
Em uma das vezes que fiz força, senti meu bebê descer e cheguei a tocar sua cabeça. Fiquei com medo de não ter força suficiente, mas me esforcei ao máximo e Matheus nasceu... no chão do nosso banheiro. Alguns minutos depois, fui para a cama e lá ficamos até o cordão umbilical parar de pulsar e a placenta nascer. Matheus mamou e ficou comigo o tempo todo. Demorei muito para acreditar que aquilo havia acontecido comigo!”
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