- Além de prejuízos financeiros, essa prática pode colocar em risco o sistema elétrico e a vida das pessoas, uma vez que as “gambiarras”, como são popularmente chamadas, são realizadas por pessoas não habilitadas
SÃO LUÍS - Ligações clandestinas são a principal causa de desperdício de energia elétrica no Maranhão, segundo a Companhia Energética do Maranhão (Cemar). De toda a energia consumida no estado durante o ano passado, mais de 17% se perderam à toa, ainda de acordo com a companhia. E as ligações clandestinas de energia são tão prejudiciais aos consumidores quanto ao sistema elétrico, sejam elas furto ou fraude de energia.
A Cemar não tem dados da perda por classe de consumo, mas fez uma aproximação pelo que cada classe representa em termos de porcentagem do consumo total da Cemar. A companhia informou que encerrou o ano de 2015 com 17,62% de perdas globais no estado do Maranhão. Em energia, isso representa 1.050.188 Megawatt-hora. O Maranhão seguiu uma tendência nacional. A Associação Brasileira das Empresas de Serviços de Conservação de Energia (Abesco) divulgou em dezembro de 2015 que o Brasil desperdiçou R$ 12 bilhões apenas com energia elétrica nos últimos cinco anos.
A Cemar não tem dados da perda por classe de consumo, mas fez uma aproximação pelo que cada classe representa em termos de porcentagem do consumo total da Cemar. A companhia informou que encerrou o ano de 2015 com 17,62% de perdas globais no estado do Maranhão. Em energia, isso representa 1.050.188 Megawatt-hora. O Maranhão seguiu uma tendência nacional. A Associação Brasileira das Empresas de Serviços de Conservação de Energia (Abesco) divulgou em dezembro de 2015 que o Brasil desperdiçou R$ 12 bilhões apenas com energia elétrica nos últimos cinco anos.
Desvios
De acordo com a Cemar, as ligações clandestinas (ou seja, unidades sem qualquer vínculo com a Cemar), desvios direto da rede da companhia (sem passar pelo medidor) e adulteração dos medidores de energia estão entre as principais causas das perdas de energia registradas.
Segundo a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), a chamada fraude de energia ocorre quando o consumidor altera o medidor para obter um registro de consumo menor que o real e, consequentemente, pagar menos. Já o furto de energia é praticado por quem se liga clandestinamente à rede para consumir energia, prática também conhecida popularmente como “gato”.
Além de prejuízos financeiros, essa prática pode colocar em risco o sistema elétrico e a vida das pessoas, uma vez que as ligações clandestinas são realizadas por pessoas não habilitadas e não atendem a requisitos técnicos de segurança podendo danificar a rede elétrica e ocasionar a ruptura dos condutores. O furto de energia é crime e, se o consumidor for condenado, a pena pode ser de até quatro anos de prisão.
Ainda de acordo com a Aneel, o furto de energia ainda sobrecarrega os transformadores - o que pode fazer com que eles queimem -, já que parte da energia está sendo utilizada sem que alguém pague pelo uso. Equipamentos elétricos das residências também correm risco de estragar devido à queda na qualidade da energia.
Para coibir essas práticas, a Cemar promove fiscalizações constantes em todos os municípios do Estado. Em 2015 foram cerca de 230.000 ações em todo o Maranhão. Além disso, a Cemar investe constantemente em tecnologia, para facilitar a análise e diagnóstico remotos de situações de perdas elevadas.
De acordo com a Cemar, as ligações clandestinas (ou seja, unidades sem qualquer vínculo com a Cemar), desvios direto da rede da companhia (sem passar pelo medidor) e adulteração dos medidores de energia estão entre as principais causas das perdas de energia registradas.
Segundo a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), a chamada fraude de energia ocorre quando o consumidor altera o medidor para obter um registro de consumo menor que o real e, consequentemente, pagar menos. Já o furto de energia é praticado por quem se liga clandestinamente à rede para consumir energia, prática também conhecida popularmente como “gato”.
Além de prejuízos financeiros, essa prática pode colocar em risco o sistema elétrico e a vida das pessoas, uma vez que as ligações clandestinas são realizadas por pessoas não habilitadas e não atendem a requisitos técnicos de segurança podendo danificar a rede elétrica e ocasionar a ruptura dos condutores. O furto de energia é crime e, se o consumidor for condenado, a pena pode ser de até quatro anos de prisão.
Ainda de acordo com a Aneel, o furto de energia ainda sobrecarrega os transformadores - o que pode fazer com que eles queimem -, já que parte da energia está sendo utilizada sem que alguém pague pelo uso. Equipamentos elétricos das residências também correm risco de estragar devido à queda na qualidade da energia.
Para coibir essas práticas, a Cemar promove fiscalizações constantes em todos os municípios do Estado. Em 2015 foram cerca de 230.000 ações em todo o Maranhão. Além disso, a Cemar investe constantemente em tecnologia, para facilitar a análise e diagnóstico remotos de situações de perdas elevadas.
SAIBA MAIS
Classe consumidora | Perdas | (%) |
Residencial | 513.910 | 49% |
Industrial | 90.900 | 9% |
Comercial | 217.926 | 21% |
Rural | 35.350 | 3% |
Poder público | 64.298 | 6% |
Iluminação pública | 73.877 | 7% |
Serviço público | 52.339 | 5% |
Total | 1.050.188 | 100% |
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