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sábado, 8 de junho de 2013

Juíza é morta a tiros dentro de fórum em MT

Kelly Martins Do G1 MT

Decretada em MT prisão preventiva de ex-marido suspeito de matar juíza

Magistrada foi assassinada com dois tiros dentro de Fórum de Alto Taquari.
Ex-marido é suspeito do crime e está sendo procurado pela polícia.



Juíza foi assassinada dentro do gabinete durante expediente (Foto: Assesoria/TJMT) 
Juíza foi assassinada dentro do gabinete durante expediente
(Foto: Assesoria/TJMT)
 
A Justiça decretou a prisão preventiva do ex-marido da juíza Glauciane Chaves de Melo, de 42 anos, assassinada com dois tiros na cabeça, nesta sexta-feira (7), dentro do próprio gabinete, na Comarca de Alto Taquari, a 509 km de Cuiabá. Segundo a Polícia Civil, o homem teria ido ao local pela manhã e, após uma discussão, efetuou os disparos. A arma que teria sido usada no crime, um revólver calibre 38, foi encontrada pelos policiais em um canteiro, em frente ao Fórum da cidade.
A determinação da prisão foi do juiz Pedro Davi Benetti, que atua na Segunda Vara de Alto Araguaia, a 426 km da capital, e passou a responder pelo Fórum de Alto Taquari. De acordo com a decisão do magistrado, há indícios suficientes de autoria e materialidade do crime por parte do suspeito. Ressalta também, que a medida é necessária para a manutenção da garantia da ordem pública que foi abalada pela gravidade da ocorrência.

A juíza foi morta por volta das 11h (horário de MT) desta sexta-feira, enquanto trabalhava. Ela chegou a ser levada para um hospital da cidade, mas não resistiu aos ferimentos e faleceu. De acordo com a Polícia Militar, o ex-marido da magistrada, que trabalhava no município como enfermeiro, teria entrado no gabinete, disparado os tiros e fugido a pé. Até as 20h30 desta sexta, ele não havia sido localizado pelos policiais.
Policiais militares e civis da região fazem buscas pelo suspeito. A Polícia Rodoviária Federal (PRF) também montou barreiras nos locais de acesso a Mato Grosso do Sul, Goiás e na região de fronteira com a Bolívia. Conforme o TJMT, a juíza e o marido vieram para Mato Grosso juntos, mas se separaram em dezembro de 2012. No entanto, só desfizeram o contrato de união estável em janeiro.

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