G1/MA
Passeata cobrou ações de governos municipal, estadual e federal.
Passeata cobrou ações de governos municipal, estadual e federal.
Durante todo o trajeto, nenhum incidente foi registrado.
Em São Luís, manifestantes começaram a se concentrar no final da tarde (Foto: João Ricardo/G1 Maranhão)
No quinto dia de manifestações públicas em São Luís, os participantes
de passeatas fizeram reivindicações para os governos municipal, estadual
e federal. Entre elas, estava o fim da chamada PEC 37, rejeitada pela Câmara dos Deputados, na última terça-feira (25). Durante todo o trajeto, nenhum incidente foi registrado.
Uma vez mais a concentração do movimento aconteceu em frente à
Biblioteca Pública Benedito Leite, no Centro, mas o percurso diferente.
Nas passeatas anteriores os manifestantes passaram pela Rua Rio Branco,
Praça Maria Aragão e Avenida Beira Mar, tomando destinos diferentes logo
depois. Desta vez, os manifestantes saíram da concentração e seguiram
até a Rua Celso Magalhães, Camboa, Ponte Bandeira Tribuzzi, Avenida
Carlos Cunha e Avenida Jerônimo de Albuquerque.
No trajeto, eles cobravam melhorias no sistema público de transportes,
como ampliação e renovação da frota de ônibus, reforma dos terminais de
integração, bilhete único e implantação de Veículo Leve sobre Trilhos
(VLT); criação de uma companhia de engenharia de tráfego; imediata
reforma e ampliação dos Socorrões.
Manifestantes ocuparam um dos sentidos da Ponte
Bandeira Tribuzzi (Foto: João Ricardo/G1 Maranhão)
Bandeira Tribuzzi (Foto: João Ricardo/G1 Maranhão)
Em relação às reivindicações para o governo do Estado, os manifestantes
cobravam itens como investimentos maciços em segurança pública,
aumentando e capacitando o efetivo policial, melhoria no abastecimento
de água pela Companhia de Saneamento Ambiental (Caema); ampliação do
sistema de saúde em todo o Estado; entre outros.
Na esfera federal, eles reivindicavam reforma política, com itens como
eExtinção do financiamento de campanhas pela iniciativa privada; fim da
forma atual de suplência dos senadores onde cada um escolhe o seu
suplente; fim do foro privilegiado para políticos e autoridades; e fim
da PEC 37 e tornar corrupção crime hediondo. Os dois últimos itens foram
rejeitados pela Câmara dos Deputados e Senado, respectivamente.
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