Divulgação/Prefeitura de São Luís
Até 5 de julho, a vacina estará disponível nas unidades de saúde de São Luís.
SAO LUÍS - Foi prorrogada até o próximo dia 5 de julho a Campanha
Nacional de Vacinação contra a Paralisia Infantil. Quem ainda não levou
seu filho para receber as gotinhas da vacina deve procurar a unidade de
saúde mais próxima de sua residência para a imunização.
Crianças
de 6 meses a 4 anos e 11 meses devem ser vacinadas. É importante que os
pais ou responsáveis levem, também, a carteira de vacinação para o
controle das doses aplicadas.
Segundo a
coordenadora de imunização da Secretaria de Saúde (Semus), Rita
Carneiro, é importante lembrar que as crianças que estiverem em dia com a
vacinação receberão as gotinhas contra a paralisia. Quem estiver em
atraso ou ainda não começou o ciclo da vacina passará por uma rápida
avaliação para identificar se a imunização será realizada por via oral
ou de forma injetável.
“Esse é um dos motivos da
necessidade da carteira de vacinação. É importante sabermos qual o
estágio da criança quanto à vacinação para que a forma de imunizá-la
seja a mais adequada”, ressaltou Rita Carneiro.
Todas
as unidades de saúde de São Luís estarão efetuando a vacina até o final
da Campanha. Até agora, 84% da meta estipulada pelo Ministério da Saúde
para a capital do estado (73.939 doses) foi alcançada. Cerca de oito
mil crianças ainda precisam ser vacinadas até o final da mobilização.
Saiba mais
Desde
1990, não são registrados casos da paralisia infantil no país. Hoje, a
preocupação é a importação da doença de países onde o vírus ainda
circula. Com a realização de grandes eventos no Brasil como a Copa das
Confederações, Jornada Mundial da Juventude e Copa do Mundo,
naturalmente, existe o aumento de turistas, inclusive vindos desses
países onde ainda não aconteceu a erradicação da doença. Dessa forma, a
reinserção do vírus é sempre eminente.
A paralisia
infantil, também conhecida como poliomielite, é transmitida através do
contato com a água e alimentos contaminados pelas fezes. Normalmente, os
maiores danos são causados aos membros inferiores (pernas). Não existe
cura para a doença, a única forma de evitar é a vacina. Os tratamentos
realizados para os portadores de enfermidade servem apenas para
minimizar os problemas surgidos em decorrência da paralisia infantil,
como edemas e dificuldades respiratórias.
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