Tátyna Viana / Imirante Imperatriz
Cleidiane saiu de Carolina e deu entrada no Socorrão de ITZ na noite de sábado (1º), onde foi feita a cirurgia.
Foto: Reprodução/TV Mirante.
IMPERATRIZ
- Cleidiane Carvalho Santos, que reside em Itinga(MA) mas estava a
passeio na casa do pai, em Carolina (MA), deu entrada no Hospital
Municipal de Imperatriz (HMI) na noite do último sábado (1º), após ser
agredida pela enteada do pai, com quem conviveu por muito tempo como
irmã.
Em entrevista ao Imirante,
ela contou que a “irmã” sofre de transtornos mentais. Cleidiane foi
atingida com um golpe de faca na face, na altura do olho esquerdo, e
arma branca ficou cravada no crânio dela. A cirurgia de alto risco para a
retirada da faca durou cerca de duas horas e foi realizada pelo
cirurgião Alisson Mota, diretor geral do HMI, acompanhado de uma equipe
multiprofissional. Cleidiane perdeu a visão, mas pela habilidade da
equipe médica, não perdeu o olho esquerdo. Ela continua internada no
hospital, em observação.
A
região Tocantina, que reúne cerca de 50 municípios e concentra mais de
um milhão de habitantes, tem o Hospital Municipal de Imperatriz, o
Socorrão, como Centro de Referência no atendimento de urgência e
emergência. O hospital recebe diariamente acidentados de diversas
cidades e realiza cirurgias consideradas simples, até as mais complexas.
“Por
pouco essa paciente não teve a base do crânio atingida ou a coluna
cervical. Pela profundidade que a faca alcançou, ela poderia ter ficado
tetraplégica ou o golpe poderia ter sido fatal. Foi necessário muito
cuidado na hora de retirar a faca, pelo risco de hemorragia” disse o
cirurgião Alisson Mota, que considerou a cirurgia como uma das mais
delicadas já realizadas por ele e um caso raro no Hospital.
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