Polícia diz que ele foi deixado perto da casa de um parente na quarta (16).
Criança de 8 anos sumiu no dia 14 de agosto na porta da escola.
Kaik Leonardo Bidinelli Fagundes é encontrado em Balneário Piçarras (Foto: Polícia Civil/Divulgação)
O menino Kaik Leonardo Bidinelli Fagundes, de 8 anos, que estava desaparecido desde 14 de agosto,
foi encontrado na noite de quarta-feira (16), segundo a Polícia Civil.
Por volta das 20h, ele foi deixado perto da casa de parentes, em um
bairro na região central de Balneário Piçarras, Litoral Norte de Santa
Catarina.
De acordo com a Polícia Civil, a criança não apresenta sinais de
agressão e está bem de saúde. Enquanto aguarda decisão da Justiça sobre
sua guarda, Kaik ficará sob custódia do Conselho Tutelar da cidade. A
família já foi informada do reaparecimento, segundo a polícia.
Kaik foi raptado no dia 14 de agosto
(Foto: Divulgação/DPPD)
(Foto: Divulgação/DPPD)
Até a publicação desta reportagem, não havia indícios de quem teria
raptado o menino e depois o abandonado na rua. Nesta quinta (17), a
partir das 10h, o delegado responsável pela investigação, Wilson Masson,
ouvirá novos depoimentos para tentar descobrir o que aconteceu. No
último mês, mais de 30 pessoas prestaram depoimentos sobre o caso.
De acordo com a Polícia Civil, o delegado já conversou com Kaik, mas
ele não contou quem o levou e onde estava. Em uma foto divulgada pela
polícia, o menino aparece sorrindo.
Carro suspeito
O menino reapareceu dois dias depois que a imagem de um carro suspeito de ter levado o menino havia sido divulgada pela Polícia Civil. A hipótese dos investigadores é de que uma pessoa em um carro tenha levado o menino da porta da escola, em Balneário Piçarras.
O menino reapareceu dois dias depois que a imagem de um carro suspeito de ter levado o menino havia sido divulgada pela Polícia Civil. A hipótese dos investigadores é de que uma pessoa em um carro tenha levado o menino da porta da escola, em Balneário Piçarras.
Segundo o delegado Masson, as imagens de uma câmera de monitoramento de
uma casa próxima a escola da criança mostram um Gol prata indo em
direção ao local por volta das 13h, horário estimado do desaparecimento
do menino. Depois, o mesmo carro aparece passando por um posto de
combustíveis.
Polícia suspeita que criança foi levada em Gol
(Foto: Reprodução/RBS TV)
(Foto: Reprodução/RBS TV)
A polícia confirmou que o carro não é de ninguém da família de Kaik. No
mês passado, os policiais receberam a informação que ele teria sido
chamado pelo nome e entrado em um carro.
Ao todo, 30 depoimentos foram tomados e dezenas de pessoas ouvidas pela
polícia, de parentes a colegas da escola. A investigação averiguou
suspeitas em 10 cidades da região Norte catarinense.
"Eu quero que o meu filho apareça. Ele é tudo para mim. É tudo que eu
quero", disse no início desta semana, a mãe do menino, Elaine Aparecido
Bitineli. Ela perdeu a guarda da criança quando ele ainda tinha três
anos, por não ter condições de cuidar dele. O menino era criado por uma
tia-avó.
Reconstituição
Testemunhas relataram ter visto Kaik pegando o ônibus escolar no dia 14 de agosto, no bairro Itacolomy, perto de casa, e também na chegada à escola, que fica no mesmo bairro, no início da tarde. O menino, porém, não teria comparecido às aulas.
Testemunhas relataram ter visto Kaik pegando o ônibus escolar no dia 14 de agosto, no bairro Itacolomy, perto de casa, e também na chegada à escola, que fica no mesmo bairro, no início da tarde. O menino, porém, não teria comparecido às aulas.
Kaik havia desaparecido no dia 14 de agosto
(Foto: DPPD/Divulgação)
(Foto: DPPD/Divulgação)
De acordo com o delegado, a hipótese de sequestro é remota. “Estamos
apurando a informação de que ele teria sido chamado pelo nome e entrado
em um carro escuro, perto da escola. A família é humilde. Não há
indícios de sequestro porque, em três dias, não foi feito nenhum
contato”, disse Masson ao G1 há um mês.
Depoimento da mãe
A mãe da criança foi uma das pessoas que prestaram depoimento. Segundo o delegado, ela negou qualquer envolvimento no caso. “A criança estava sob a guarda de uma parente idosa, em uma casa onde também mora o pai. A mãe tinha direito de visitar a criança, mas por causa de uma desavença, não frequentava a casa. Mas se mostrou bastante preocupada com o desaparecimento”, disse o delegado.
Depoimento da mãe
A mãe da criança foi uma das pessoas que prestaram depoimento. Segundo o delegado, ela negou qualquer envolvimento no caso. “A criança estava sob a guarda de uma parente idosa, em uma casa onde também mora o pai. A mãe tinha direito de visitar a criança, mas por causa de uma desavença, não frequentava a casa. Mas se mostrou bastante preocupada com o desaparecimento”, disse o delegado.
Uma funcionária da limpeza da escola contou à polícia que conversou com
o menino antes do início das aulas. “Ele perguntou se poderia pegar um
bonequinho do lixo”. Já um vigia afirmou ter visto a criança chegar de
bicicleta com um homem, que seria o avô. A pessoa indicada negou
conhecer a criança.
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