- Gazeta Esportiva
A chama olímpica chegou ao Brasil mais cedo nesta terça-feira, vinda da Suíça.
BRASÍLIA
- A tocha dos Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro 2016 foi acesa em
território nacional pela presidente Dilma Rousseff, nesta terça-feira em
Brasília. A política realizou o ato simbólico no Palácio do Planalto
após cerimônia e passou o artefato às mãos da jogadora de vôlei Fabiana
Claudino, que deu início oficial ao revezamento da tocha.
A chama
olímpica chegou ao Brasil mais cedo nesta terça-feira, vinda da Suíça,
onde esteve nas sedes da Organização das Nações Unidas e do Comitê
Olímpico Internacional. Ela foi oficialmente acesa em Olímpia, na
Grécia, em 21 de abril, e também foi levada em revezamento pelo país
europeu.
“O Brasil se torna agora o País das Olimpíadas com o
acendimento da tocha olímpica. A emoção deste dia, sem sombra de dúvida,
vai ficar marcada na nossa memória, no nosso coração e na história do
nosso País. E também na história dos Jogos Olímpicos”, discursou a
presidente Dilma Rousseff.
Foi a mandatária quem acendeu
oficialmente a tocha olímpica no País, utilizando-se da chama que chegou
ao Brasil mais cedo nesta terça-feira. Poucos segundos depois, o
artefato estava na mão da bicampeã olímpica de vôlei Fabiana Claudino,
que desceu a rampa do Palácio do Planalto e deu início ao revezamento no
Brasil.
A central passou a tocha ao matemático Artur Ávila
Cordeiro de Melo, que depois a entregou ao carateca Gabriel Hardy. O
ginasta Ângelo Assumpção, a educadora Aurilene Vieira de Brito, a
refugiada síria Hana Khaled Daqqah, a boxeadora Adriana Araújo, o
surfista Gabriel Medina, a jogadora de vôlei Paula Pequeno, e o
maratonista Vanderlei Cordeiro de Lima completaram a lista dos dez
primeiros a carregá-la, de acordo com informações do Comitê Organizador
do Rio 2016.
“Eu sempre falo que cada coisa tem um sentimento.
Hoje, foi uma emoção que ainda procuro palavras. Só quem está ali, quem
acende, quando você vê a rampa, saber que você é a primeira, é uma
sensação pura, um carinho grande. Dedico a todos os atletas e ao povo
brasileiro, que a gente consiga fazer algo bonito, que é o sonho de
todos. Sei que todos estão se dedicando e correndo atrás”, disse Fabiana
ao Sportv.
A tocha passará pela mão de 12 mil pessoas por mais de
330 cidades do Brasil até chegar ao Maracanã em 5 de agosto, quando
será utilizada para o acendimento da pira olímpica dos Jogos do Rio de
Janeiro 2016.
A cerimônia que marcou o acendimento da tocha em
Brasília contou com a presença de atletas, autoridades e apoiadores da
mandatária nacional, o que deu tom político ao evento. O ministro do
Esporte, Ricardo Leyser, discursou elogiando a mandatária nacional e
ressaltando os grandes eventos esportivos que o Brasil sediou nos
últimos anos, como os Jogos Pan-Americanos de 2007, os Jogos Mundiais
Militares de 2011, a Copa das Confederações de 2013 e a Copa do Mundo de
2014.
Após a fala de Leyser, alguns presentes à cerimônia
tentaram puxar em coro a frase “não vai ter golpe”, utilizada pelos
partidários do governo para protestar contra o processo de impeachment
em vigor. A cerimônia ainda contou com discursos do presidente do Comitê
Olímpico do Brasil e do Comitê Organizador dos Jogos Olímpicos do Rio
de Janeiro 2016, Carlos Arthur Nuzman, do governador do Distrito
Federal, Rodrigo Rollemberg, e do nadador Thiago Pereira.
“Mesmo
convivendo com um período difícil, muito difícil, verdadeiramente
crítico da nossa história e da história da democracia, o Brasil saberá
conviver porque criamos todas as condições para dar a melhor recepção a
todos os atletas e visitantes estrangeiros”, disse a política.
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