Yara Aquino/Agência Brasil
Ele pretende reduzir o desemprego e entregar um país pacificado.
BRASÍLIA
- O presidente interino Michel Temer afirmou nesse domingo (15) que não
tem a intenção de se candidatar à reeleição. Em entrevista ao programa Fantástico, da Rede Globo.
Temer disse também que, se for confirmado no cargo para cumprir o
mandato até 31 de dezembro de 2018, pretende reduzir o desemprego e
entregar à população um país pacificado.
O presidente interino
acrescentou que, caso cumpra essas tarefas, se dará por satisfeito. “Se
cumprir essa tarefa, me darei por enormemente satisfeito.” Diante da
insistência da repórter em questionar se ele não será candidato em
nenhuma hipótese, Temer respondeu: “É uma pergunta complicada 'nenhuma
hipótese'. De repente, pode acontecer, mas não é minha intenção. E é
minha negativa. Estou negando a possibilidade de uma eventual reeleição,
até porque isso me dá maior tranquilidade. Não preciso, digamos,
praticar atos conducentes a uma eventual reeleição. Posso até ser
impopular, desde que produza benefícios para o país.”
Sobre as
críticas pela ausência de mulheres nos cargos de ministros em seu
governo, Temer destacou que o mais importante não é ter o rótulo de
ministro. Afirmou que um dos cargos de maior destaque da Presidência da
República, que é a chefia de gabinete, é ocupada por uma mulher.
Informou
ainda que serão ocupados por mulheres cargos de destaque nas
secretarias de Cultura, Ciência e Tecnologia e das Mulheres, Igualdade
Racial e Direitos Humanos.
Centrais sindicais
Na
entrevista, Temer disse ainda que vai demitir ministro que cometer
irregularidades. “Se houver um equívoco, ou equívocos administrativos,
e, no particular, se houver irregularidades administrativas, eu demito o
ministro”, assegurou o presidente interino, que tomou posse e empossou
os novos ministros na quinta-feira (12).
O presidente interino
Michel Temer deve se reunir na tarde desta segunda-feira (16) com
centrais sindicais para debater propostas de mudanças na Previdência
Social. O encontro está previsto para ocorrer às 15h, no Palácio do
Planalto. Foram convidados a participar centrais como UGT e Força
Sindical. também devem participar da conversa os ministros da Casa
Civil, Eliseu Padilha, da Fazenda, Henrique Meirelles, e do Trabalho,
Ronaldo Nogueira.
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