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terça-feira, 30 de outubro de 2018

Dilma perdeu a oportunidade de ser eleita senadora pelo Maranhão

Desde a metade do ano passado que o governador Flávio Dino insistia no convite para que a ex-presidente da República, Dilma Rousseff, aceitasse o convite para ser senadora pelo Maranhão. Como no Maranhão o comando é dos vermelhos, com certeza estaria eleita.

Mas a ex-presidente vacilou, achando que seria mais fácil ganhar uma vaga no Senado Federal por sua terra natal, Minas Gerais. Enganada pelas pesquisas que a colocavam em primeiro lugar, a petista acabou perdendo em terceiro.
Se tivesse mudado o domicílio eleitoral para o Maranhão, estaria hoje ocupando o lugar da deputada Eliziane Gama, a segunda escolhida de Flávio Dino e eleita ao Senado com tranquilidade. Mas não acreditou por não conhecer o Maranhão.
Dilma Rousseff não acreditava que somos um estado tupiniquim (sem menosprezar os índios), comandados por caciques. Aqui um pedido é uma ordem.
Regido por um longo período, o Maranhão viveu debaixo da chibata do coronel Vitorino Freire. Ninguém ousava desafiar suas ordens. Para que se tenha ideia dos seres escravos que habitam em nosso território, até o jornalista Assis Chateaubriand veio da Paraíba para ser senador pelo Maranhão. Envergonhado pelo estado que representava, renunciou.
O Maranhão viveu longas décadas sob o domínio do oligarca José Sarney, que elegia quem bem entendesse, principalmente seus familiares. Foram anos de atraso e sofrimento.
Agora, em pleno século 21, quando o mundo caminha para acabar com a praga da ditadura comunista, quando dezenas de nações rejeitam o pior dos regimes de perseguição e medo, eis que o Maranhão abraça o comunismo. E ainda tentou eleger outro vermelho signatário da corrupção como presidente da República.
Lamentável! Mas vou continuar aqui na resistência.

Obs: ia esquecendo de citar um leitor que comentou o fato de termos sido o último estado a aderir à Independência do Brasil, em 1823. E de lá pra cá, sempre atrasado em tudo.

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