Confira alguns dos pontos históricos da capital acreana nos dois momentos.
Cidade enfrenta a pior enchente da história do estado.
A cidade de Rio Branco
vive a maior enchente da história do estado desde o domingo (1), quando
o Rio Acre ultrapassou a maior cota registrada, de 17,66 metros no ano
de 1997. O maior nível atingido pelas águas foi de 18,40 metros, na
quarta-feira (4). Às 23h do mesmo dia, o rio começou a apresentar
vazante. O G1 selecionou alguns dos principais pontos de Rio Branco antes e depois de serem atingidos pela força das águas.
1.Calçadão da Gameleira
O calçadão da Gameleira, um dos principais pontos turísticos de Rio Branco, onde estão localizados o mastro da bandeira, Fundação Elias Mansour (FEM) e o Cine Teatro Recreio, foi tomado pelas águas do Rio Acre.
O calçadão da Gameleira, um dos principais pontos turísticos de Rio Branco, onde estão localizados o mastro da bandeira, Fundação Elias Mansour (FEM) e o Cine Teatro Recreio, foi tomado pelas águas do Rio Acre.
Calçadão
da Gameleira antes e depois de ser coberto pelas águas do Rio Acre
(Foto: Reprodução Google Street View e Iryá Rodrigues/G1)
2. Ponte Juscelino KubitschekA água também chegou até a pista da ponte Juscelino Kubitschek, conhecida por Ponte Metálica. O local foi interditado e recebeu caçambas carregadas com britas para fazer peso e evitar danos à estrutura. Cada veículo carregado possui o peso aproximado de 25 toneladas.
Ponte Metálica antes e depois da cheia histórica (Foto: Reprodução Google Street View e Iryá Rodrigues/G1)
3. Seis de AgostoO bairro Seis de Agosto, um dos mais antigos de Rio Branco e palco da Revolução Acreana, é um dos primeiros afetados pela cheia, pela proximidade com o Rio Acre.
Bairro
Seis de Agosto foi um dos primeiros atingidos pela enchente (Foto:
Reprodução Google Street View e Marcos Vicentti/Ascom Prefeitura de Rio
Branco)
4. Terminal UrbanoA entrada do Terminal Urbano de Rio Branco, localizado na Avenida Ceará, ficou coberta pelas águas do Rio Acre. O local precisou ser interditado e as operações de embarque e desembarque de passageiros foram remanejados para outros pontos.
Água inundou a entrada do Terminal Urbano nesta quarta-feira (4) (Foto: Reprodução Google Street View e Duaine Rodrigues/G1)
5. Calçadão da Rua Benjamin ConstantO Calçadão da Rua Benjamin Constant, no Centro da cidade, onde funciona o camelódromo foi invadido pelas águas. A energia no local precisou ser cortada e os comerciantes locais reclamam de prejuízos.
Calçadão da Rua Benjamin Constant, em Rio Branco. (Foto: Janine Brasil e Caio Fulgêncio/G1)
Calamidade públicaA Secretaria Nacional de Proteção e Defesa Civil (Sedec) reconheceu nesta quarta-feira (4) o estado de calamidade pública por rito sumário para as cidades de Rio Branco e Brasileia. Com isso, as ações de resposta devem ser feitas com mais agilidade. A portaria foi publicada no Diário Oficial da União desta quinta-feira (5). O Ministério da Defesa prometeu, nesta quarta-feira (4) ao governador Tião Viana o envio de homens do Exército Brasileiro para dar apoio logístico à população durante a cheia.
Pior desastre da história
No dia 1º de março, Rio Branco decretou estado de calamidade pública devido à cheia do Rio Acre. Desde então, o rio já alcançou mais de 50 bairros e desabriga 9,2 mil pessoas, até esta quarta. A cheia afeta diretamente quase de 87 mil habitantes.
Três pontes e seis ruas foram interditadas na região do Centro da cidade. Segundo a Eletrobras Distribuição Acre, mais 20.629 edificações tiveram a energia cortada. As aulas nas escolas públicas e particulares foram suspensas e o governo decretou ponto facultativo nas repartições públicas até sexta-feira (6).
Nesta quarta, a força da correnteza começou a ameaçar a Ponte Metálica e oito caçambas carregadas com brita foram colocadas sobre a estrutura para dar estabilidade. A entrada do Terminal Urbano também foi inundada pelas águas.
O rio também invadiu a Estação de Tratamento de Água (ETA II), no bairro Sobral, e um plano foi montado pelo Departamento Estadual de Pavimentação e Saneamento (Depasa) para evitar que a água chegue ao sistema de captação.
Nesta quinta-feira (5) o Ministério da Integração entregou kits emergenciais às famílias desabrigadas e desalojadas pela enchente do Rio Acre. Ao menos de três mil colchões e fraldas descartáveis foram entregues no pátio do 7º Batalhão de Engenheira e Construção (7º BEC), em Rio Branco. O material faz parte dos 17 mil kits disponibilizados pela Defesa Civil Nacional para ajudar as pessoas atingidas pela enchente histórica do Rio Acre.
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