De Moscou
29.set.2013
- A bióloga Ana Paula Maciel escreve mensagem "Salve o Ártico" em um
livro durante sua audiência na corte de Murmansk, noroeste da Rússia. A
Justiça russa decidiu estender por dois meses a prisão preventiva da
brasileira e de outros sete ativistas que foram presos no protesto
contra uma plataforma petrolífera da gigante russa Gazprom no Ártico Leia mais Dmitri Sharomov/Greenpeace
Dois ativistas do Greenpeace, um britânico e a brasileira Ana Paula
Maciel, foram indiciados nesta quarta-feira (2) na Rússia por pirataria
em grupo organizado, um crime que pode ser punido com pena de entre 10 e
15 anos de prisão, informou a organização ecológica.
"O cinegrafista do Reino Unido e uma ativista do Brasil foram indiciados", afirma o Greenpeace em um comunicado.
"Os indiciamentos por pirataria não têm fundamento e não são apoiados por nenhuma prova", declarou Irina Isakova, advogada do Greenpeace, citada na nota.
"O cinegrafista do Reino Unido e uma ativista do Brasil foram indiciados", afirma o Greenpeace em um comunicado.
"Os indiciamentos por pirataria não têm fundamento e não são apoiados por nenhuma prova", declarou Irina Isakova, advogada do Greenpeace, citada na nota.
Entenda o caso
Quatro russos e 26 estrangeiros de 17 países, entre eles a bióloga
brasileira Ana Paula Maciel, estão detidos desde 19 de setembro na
Rússia por participação em um ato de protesto em uma plataforma de
petróleo no Ártico.
No mesmo dia, o barco "Artic Sunrise" do Greenpeace foi abordado por uma unidade da guarda costeira russa, depois que vários ativistas tentaram escalar uma plataforma petroleira da empresa russa Gazprom para denunciar o risco ecológico da extração de combustível.
O Comitê de Investigação russo iniciou os processos por pirataria.
Os militantes negaram as acusações e relataram uma invasao ilegal das tropas russas ao barco, que estaria em águas internacionais.
O presidente russo, Vladimir Putin, declarou na semana passada que os ativistas não são piratas, mas que violaram as normas da lei internacional.
No mesmo dia, o barco "Artic Sunrise" do Greenpeace foi abordado por uma unidade da guarda costeira russa, depois que vários ativistas tentaram escalar uma plataforma petroleira da empresa russa Gazprom para denunciar o risco ecológico da extração de combustível.
O Comitê de Investigação russo iniciou os processos por pirataria.
Os militantes negaram as acusações e relataram uma invasao ilegal das tropas russas ao barco, que estaria em águas internacionais.
O presidente russo, Vladimir Putin, declarou na semana passada que os ativistas não são piratas, mas que violaram as normas da lei internacional.
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