Agência Brasil
Vice-presidente não comentou a carta que enviou à presidenta na segunda-feira (7).
BRASÍLIA
- O vice-presidente Michel Temer disse hoje (9) que o Brasil vive em um
“regime de uma normalidade democrática extraordinária” e que as
instituições “estão funcionando”. Ele fez as declarações ao comentar a
vitória da chapa 2 “Unindo o Brasil” formada, na maioria, por deputados
da oposição e dissidentes da base aliada para compor a comissão especial
que vai analisar o pedido de impeachment da presidenta Dilma
Rousseff – e a decisão do ministro do Supremo Tribunal Federal Edson
Fachin de suspender o processo de impedimento.
“A Câmara dos
Deputados tomou ontem uma deliberação no exercício legítimo da sua
competência e, posteriormente, em face de medida judicial, o Supremo
suspendeu, temporariamente, essa medida e, preliminarmente, para o exame
posterior pelo plenário. Isso revela que vivemos num regime de uma
normalidade democrática extraordinária, as instituições estão
funcionando. Nós devemos preservar aquilo que as instituições estão
fazendo e revelar com isso a democracia plena do país”, afirmou na saída
do gabinete da Vice-Presidência.
Perguntado sobre se haveria uma
debandada do PMDB, seu partido, do governo Dilma, Temer fez sinal
negativo. O vice-presidente não comentou a carta que enviou à presidenta
na segunda-feira (7), sobre seu descontentamento com o tratamento
recebido no governo, nem o encontro que deverá ter hoje à noite com
Dilma.
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