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sábado, 29 de setembro de 2018
Contas de luz continuam com tarifa mais alta em outubro
Economia
Desde junho, as contas de luz estão na bandeira vermelha
.
Luciano Nascimento / Agência Brasil
Conta com bandeira vermelha incluem cobrança extra de R$ 5 a cada 100 kWh consumidos. (Foto: Arquivo/Agência Brasil)
BRASIL
- A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) informou hoje (28) que
vai manter a cobrança extra na conta de luz no patamar mais alto em
outubro.
Desde
junho, as contas de luz estão na bandeira vermelha, patamar 2, o que
acarreta cobrança extra de R$ 5 a cada 100 quilowatts-hora (kWh)
consumidos. Segundo a agência, a cobrança será mantida porque ainda são
desfavoráveis as condições hidrológicas e por causa da queda no nível de
armazenamento dos principais reservatórios do Sistema Interligado
Nacional (SIN).
De acordo com a Aneel,
apesar da queda do Preço de Liquidação de Diferenças (PLD), o cenário
hidrológico foi desfavorável e não se vislumbrou melhora significativa
do risco hidrológico (GSF, na sigla em inglês). “O GSF e o PLD são as
duas variáveis que determinam a cor da bandeira a ser acionada”,
informou a agência.
Nos quatro primeiros
meses do ano, vigorou a bandeira verde, sem cobrança extra na conta de
luz. Em maio, vigorou a bandeira tarifária amarela, em que há adicional
de R$ 1 na conta de energia do consumidor a cada 100 kWh consumidos.
Em
junho, quando decidiu adotar a bandeira vermelha no patamar 2, a Aneel
disse que a decisão foi tomada em razão do fim do período chuvoso e da
redução no volume dos reservatórios das usinas hidrelétricas.
Nos
quatro primeiros meses do ano, vigorou a bandeira verde, sem cobrança
extra na conta de luz. Em maio, vigorou a bandeira tarifária amarela, em
que há adicional de R$ 1 na conta de energia do consumidor a cada 100
kWh consumidos.
Em junho, quando decidiu
adotar a bandeira vermelha no patamar 2, a Aneel disse que a decisão foi
tomada em razão do fim do período chuvoso e da redução no volume dos
reservatórios das usinas hidrelétricas.
Sistema
O
sistema de bandeiras tarifárias foi criado para sinalizar aos
consumidores os custos reais da geração de energia elétrica. A adoção de
cada bandeira, nas cores verde (sem cobrança extra), amarela e vermelha
(patamar 1 e 2), está relacionada aos custos da geração de energia
elétrica. No patamar 1, o adicional nas contas de luz é de R$ 3 a cada
100 kWh; no 2, de R$ 5.
Dicas de economia
Para
evitar aumento significativo nas contas, a Aneel faz algumas
recomendações aos consumidores, entre as quais de banhos mais rápidos
para quem usa chuveiro elétrico, e optar por temperatura morna ou fria.
A
agência sugere também a diminuição no uso do ar condicionado e que,
quando o aparelho for usado, não se deixem portas e janelas abertas.
Além disso, é preciso manter limpo o filtro do aparelho. Outra sugestão é
que o consumidor fique atento ao tempo em que a porta da geladeira fica
aberta e que nunca se coloquem alimentos quentes em seu interior.
Outras
dicas são juntar as roupas para serem passadas de uma só vez e não
deixar o ferro ligado por muito tempo e, em caso de longos períodos de
ausência de casa, evitar que os aparelhos fiquem no sistema stand-by (em
espera). Nesse caso, o mais indicado é retirá-los da tomada.
O
sistema de bandeiras tarifárias foi criado para sinalizar aos
consumidores os custos reais da geração de energia elétrica. A adoção de
cada bandeira, nas cores verde (sem cobrança extra), amarela e vermelha
(patamar 1 e 2), está relacionada aos custos da geração de energia
elétrica. No patamar 1, o adicional nas contas de luz é de R$ 3 a cada
100 kWh; no 2, de R$ 5.
Dicas de economia
Para
evitar aumento significativo nas contas, a Aneel faz algumas
recomendações aos consumidores, entre as quais de banhos mais rápidos
para quem usa chuveiro elétrico, e optar por temperatura morna ou fria.
A
agência sugere também a diminuição no uso do ar condicionado e que,
quando o aparelho for usado, não se deixem portas e janelas abertas.
Além disso, é preciso manter limpo o filtro do aparelho. Outra sugestão é
que o consumidor fique atento ao tempo em que a porta da geladeira fica
aberta e que nunca se coloquem alimentos quentes em seu interior.
Outras
dicas são juntar as roupas para serem passadas de uma só vez e não
deixar o ferro ligado por muito tempo e, em caso de longos períodos de
ausência de casa, evitar que os aparelhos fiquem no sistema stand-by (em
espera). Nesse caso, o mais indicado é retirá-los da tomada.
Salário médio dos homens foi 17% maior do que o das mulheres
Em 2017
Os dados foram divulgados nesta sexta-feira (28), pelo Ministério do Trabalho.
Paulo Victor Chagas / Agência Brasil28/09/2018 às 23h45
Embora apresente um crescimento maior, o salário médio feminino fechou menor que dos homens. (Foto: Reprodução / Internet)
BRASIL
- Com evolução de 2,1%, a remuneração média dos trabalhadores
brasileiros subiu para R$ 2.973, de acordo com dados da Relação Anual de
Informações Sociais (Rais), divulgada hoje (28) pelo Ministério do
Trabalho. O salário dos cerca de 46 milhões trabalhadores com empregos
formais no setor público e privado, porém, mantém a discrepância de anos
anteriores na divisão por gênero.
Embora
apresente um crescimento maior do que o dos homens, o salário médio
feminino fechou o ano passado em R$ 2.708, enquanto o dos homens ficou
em R$ 3.181. Os números representam, respectivamente, variação positiva
de 1,8% e 2,6% na comparação com 2016. De acordo com o Ministério do
Trabalho, em 2017 a remuneração média das mulheres era 85,1% o valor da
remuneração masculina, em média.
Em outras
palavras, o salário dos homens encerrou o ano passado 17,46% acima do
das mulheres, representados pelos R$ 473,16 a mais pagos, em média, aos
trabalhadores do sexo masculino. Os dados indicam que o rendimento está
caminhando para uma menor desigualdade entre os gêneros, porém a passos
lentos. Em 2016, a remuneração básica recebida pelas mulheres
correspondia a 84,3% do salário dos homens. Em 2015, o valor da
remuneração feminina era 83,4% o da masculina e, em 2014, 82,39%.
Divulgada
anualmente para elaborar estatísticas sobre o perfil dos trabalhadores,
a Rais contém informações sobre criação de empregos formais,
classificação das vagas de trabalho por setor econômico, região do país e
divisão em categorias como sexo, faixa etária e escolaridade. Para a
remuneração, o Ministério do Trabalho já divulga dados corrigidos pela
inflação relativa a dezembro de 2017.
De uma
forma global, os números que foram a público nesta sexta-feira (28)
indicam uma lenta recuperação no número de empregos formais, pois foram
criadas 221 mil novas vagas em 2017, após perda de 3,5 milhões no
estoque de vínculos trabalhistas nos dois anos anteriores. Hoje também
foi divulgada a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua
(PNAD), segundo a qual o Brasil tem 12,7 milhões de pessoas desocupadas.
sexta-feira, 28 de setembro de 2018
Comitê de Segurança das Eleições 2018 já está instalado no Maranhão
O comitê irá monitorar e dar celeridade a ações que necessitem de maior atenção durante o pleito.
DIVULGAÇÃO/TRE-MA
SÃO LUÍS - Para garantir o bom andamento das Eleições 2018 no quesito segurança de todos os envolvidos no processo, o Tribunal Regional Eleitoral do Maranhão instalou, nesta quarta-feira (26), o Comitê de Segurança, que será coordenado pelos desembargadores Ricardo Duailibe e Tyrone Silva, presidente e corregedor, respectivamente.
Compõem o Comitê, além dos dirigentes da Justiça Eleitoral maranhense, os Ministérios Públicos Federal e Estadual, as polícias Federal, Militar, Civil, Rodoviária, Corpo de Bombeiros, Exército, Associação dos Magistrados e Agência Brasileira de Investigação, que irão atuar em conjunto como centro de controle, orientação e decisão para monitorar e dar celeridade a ações que necessitem de maior atenção durante o pleito.
Para o desembargador Ricardo Duailibe, o Comitê representa a garantia de solução eficaz de ocorrências com objetivo de permitir a integridade do voto e a transparência do processo eleitoral. Já o desembargador Tyrone Silva registrou que o Comitê reúne, num só ambiente, autoridades responsáveis por assegurar a normalidade das eleições.
Um a um, os representantes de cada órgão partícipe do Comitê apresentaram resumo de suas competências e efetivos dedicados ao atendimento de demandas da eleição, a exemplo da Polícia Federal. “Iremos ter base em 12 cidades e não só nas 3 onde temos departamentos próprios”, revelou a superintendente Cassandra Parazi.
Por sua vez, o diretor-geral Flávio Costa explicou que o Comitê irá permanecer reunido no TRE desde o dia 6 de outubro, podendo também ser acionado a qualquer momento para intercâmbio de informações entre os membros.
Durante a instalação, o comandante do 24º BIS, coronel Marcus Vinicius, ratificou que, pela primeira vez, do Maranhão serão comandadas, por um general, as tropas daqui, do Pará e de Macapá, estados onde o Comando do Norte da instituição foi autorizado a enviar tropas.
MEC pede alteração no início do horário de verão por conta do Enem
O horário de verão está previsto para iniciar no dia 4 de novembro, data marcada para a realização do primeiro domingo de provas do exame.
IMIRANTE.COM, COM INFORMAÇÕES DA AGÊNCIA BRASIL
BRASÍLIA - O Ministério da Educação (MEC) solicitou ao presidente Michel Temer o adiamento do início do horário de verão em razão das provas do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem). O horário de verão está previsto para iniciar no dia 4 de novembro, data marcada para a realização do primeiro domingo de provas do exame.
Com o início do horário de verão, os relógios em dez Estados e no Distrito Federal devem ser adiantados em uma hora. A avaliação do MEC é que a alteração no horário poderia gerar confusão, fazendo com que candidatos possam perder o exame por conta da alteração no horário.
As datas das provas do Enem foram divulgadas pelo Ministério da Educação (MEC) em 18 de janeiro deste ano para os dias 4 e 11 de novembro. No dia 4, serão aplicadas as questões de linguagem, ciências humanas e redação, com duração prevista de 5h30. No dia 11, será a vez das questões envolvendo ciências da natureza e matemática, com duração de 5h. A abertura dos portões será às 12h e o fechamento, às 13h.
Tradicionalmente, o horário de verão tem início partir da meia-noite do terceiro domingo de outubro. Mas, um decreto do dia 15 de dezembro do ano passado, alterou a data, definindo que o início do horário de verão ocorra no primeiro domingo de novembro.
A alteração atendeu a um pedido do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) que havia solicitado que a mudança não coincidisse com o segundo turno das eleições deste ano, marcado para 28 de outubro.
O tribunal argumentou que a alteração visava dar mais agilidade na apuração e divulgação dos resultados das eleições. Segundo o TSE, a realização do segundo turno durante o horário de verão teria o início das apurações com horários diferentes em alguns estados que não implantam o horário de verão.
Ainda não há uma resposta do Palácio do Planalto a respeito do pedido do MEC. O Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) não discute a possibilidade de alterar das datas das provas. Caso o pedido não seja acatado, o horário de verão começará à 0h do dia 4 de novembro e terminará em 16 de fevereiro de 2019.
Durante este período, os relógios serão adiantados em uma hora nos municípios dos estados de Espírito Santo, Goiás, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul , Minas Gerais, Paraná, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul, Santa Catarina, São Paulo e Distrito Federal.
Brasil espera bater recorde de doação de órgãos em 2018
Expectativa é registrar o maior número de doações nos últimos quatro anos.
LEANDRO MELITO / AGÊNCIA BRASIL
BRASÍLIA - O Ministério da Saúde espera atingir, até o final do ano, o maior número de doação de órgãos desde 2014. Entre janeiro e junho deste ano a pasta registrou crescimento de 7%, em relação ao ano passado, no número de doadores efetivos de órgãos – aqueles que iniciaram a cirurgia para a retirada de órgãos com a finalidade de transplante.
O número de doadores no primeiro semestres passou de 1.653 em 2017 para para 1.765 em 2018 e a expectativa é chegar a 3.530 até o final do ano. O Ministério da Saúde estima que vai alcançar recorde nos transplantes de fígado (2.222), pulmão (130), coração (382) e medula óssea (2.684), até o final de 2018.
Entre os órgãos que tem mais demanda do que oferta para doação, o pulmão é o que apresenta maior defasagem, segundo o presidente da Associação Brasileira de Transplante de Orgãos (ABTO), Paulo Pêgo Fernandes. A demanda potencial desse órgão para atender uma população de 210 milhões de pessoas seria de 1,6 mil doações. “A maior defasagem teórica entre o número de transplantes realizados e o número de transplantes necessários é o de pulmão, é o que necessitaria aumentar mais a oferta. O transplante de pulmão exige mais atenção, poucos estados fazem. É um órgão que exige mais cuidado e tratamento mais adequado do doador”, explica Fernandes.
A expectativa do Ministério da Saúde é realizar 24,6 mil transplantes até o final do ano, sendo 8.690 de órgãos sólidos (coração, fígado, pâncreas, pulmão, rim e pâncreas) – maior número dos últimos oito anos. Os transplantes de córnea apontam redução em 2018 em razão da redução da lista de espera em alguns estados. Amazonas, Ceará, Goiás, Pernambuco e Paraná são considerados em situação de lista zerada com relação ao transporte de córnea.
Lista de Espera
A lista de espera registrou queda de 6% em relação ao mesmo período ano passado passando de 44.005 parar 41.266 o número de pessoas que aguardam por uma doação de órgãos no país. Apesar da diminuição em relação ao ano anterior, a lista ainda está acima dos patamares atingidos em 2016 (41.052 ) e 2015 (41.236).
“Houve um aumento de casos da lista de 2017 e uma redução em 2018, estabilizando se você considerar os últimos anos. Precisamos priorizar as campanhas, conscientizar a população e fazer essa relação direta com as famílias para que a gente possa aumentar tanto o número de doadores quanto o de transplantes para reduzir efetivamente os números”, afirmou o ministro da Saúde interino, Adeílson Cavalcante.
Para o presidente da ABTO as campanhas ajudam, mas tem limitações. Ele aponta como medidas efetivas para aumentar o número de doações de órgãos o treinamento de equipes multidisciplinares de saúde com relação ao diagnóstico de morte encefálica e a criação de centros regionais de transplante.
“Você tem quem treinar pessoas a nível de Brasil inteiro no sentido dessa questão: de fazer diagnóstico e de saber como conversar, explicar essa situação para os familiares. Outra questão são os centros regionais de transplante, porque o fato de o país ser muito grande, dependendo do órgão você não consegue transportá-lo do Norte para o Sul a tempo, ficaria muito tempo fora do corpo e, com isso, inviável para utilização”, afirma Fernandes.
O Ministério da Saúde informou que repassa recursos para estados e municípios qualificarem profissionais de saúde envolvidos nos processos de doação de órgãos e tecidos. O orçamento federal para esta área é de R$ 1 bilhão. A pasta diz que vai ofertar 74 oficinas de capacitação para 4 mil médicos até 2020 em atendimento à nova resolução do Conselho Federal de Medicina (CFM) para o diagnóstico da morte encefálica.
Estrutura de atendimento
O Sistema Único de Saúde (SUS) é o maior sistema público de transplante do mundo sendo responsável por cerca de 96% dos transplantes realizados no país. O Sistema Nacional de Transplantes é formado pelas 27 Centrais Estaduais de Transplantes; 13 Câmaras Técnicas Nacionais; 504 estabelecimentos e 851 serviços habilitados; 1.157 equipes de transplantes; 574 Comissões Intra-hospitalares de Doações e Transplantes; e 72 Organizações de Procura de Órgãos (OPOs).
Transporte
As companhias de aviação civil transportaram, entre junho de 2016 até junho deste ano, a partir do termo de cooperação firmado com o Ministério da Saúde, 9.236 órgãos sólidos (coração, fígado, pâncreas, rim e pulmão) e tecidos. Em relação ao primeiro semestre deste ano, houve crescimento de 6% em comparação ao primeiro semestre de 2017, passando de 2.327 itens transportados, entre órgãos, tecidos e equipes para 2.474. Já a FAB transportou entre junho de 2016, quando saiu o Decreto Presidencial nº 8.783, de junho de 2016, até junho deste ano, 513 órgãos sólidos (coração, fígado, pâncreas, rim e pulmão) e tecidos.
quinta-feira, 27 de setembro de 2018
Por 7 votos a 2, STF mantém cancelamento de títulos sem biometria
De acordo com a Justiça Eleitoral, cerca de 3,3 milhões de eleitores não vão votar.
ANDRÉ RICHTER / AGÊNCIA BRASIL
BRASÍLIA - Por 7 votos a 2, o Supremo Tribunal Federal (STF) decidiu hoje (26) rejeitar pedido de liminar feito pelo PSB para evitar o cancelamento dos títulos de eleitores que não realizaram o cadastramento por biometria nas localidades que foram escolhidas pela Justiça Eleitoral
De acordo com a Justiça Eleitoral, cerca de 3,3 milhões de eleitores não vão votar nas eleições de outubro porque não compareceram aos cartórios eleitorais nos municípios em que houve o recadastramento para identificação biométrica e devido a outras restrições.
Na ação, o PSB alegou que são inconstitucionais as resoluções do TSE que disciplinaram o cancelamento do título como penalidade ao eleitor que não realizou o cadastro biométrico obrigatório dentro do prazo, porque resultaram no indevido cerceamento do direito de votar.
O PT e o PCdoB também participaram do processo. Segundo as legendas, o maior número de eleitores que não poderão votar está na Região Nordeste. Para os partidos, a maioria dos títulos cancelados é de cidadãos humildes que não tiveram acesso à informação para cumprir a formalidade.
TRF4 nega recurso de Lula que pedia declaração de falsidade de provas
A decisão do TRF4 confirma decisão da Justiça Federal do Paraná (JFPR), que já havia rejeitado o pedido.
AGÊNCIA BRASIL
BRASÍLIA - A 8ª Turma do Tribunal Regional Federal da 4ª Região (TRF4) negou provimento a um recurso criminal da defesa do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que pretendia obter declaração de falsidade de documentos apresentados pelo empresário Marcelo Odebrecht, ex-presidente do Grupo Odebrecht, no julgamento da Operação Lava Jato.
Conforme explica a nota do tribunal, “os documentos serviriam como prova para ação penal que investiga a prática de crimes de corrupção e lavagem de dinheiro em que a Odebrecht teria pago, sistematicamente, vantagens indevidas a executivos da Petrobras e a agentes políticos, em contratos firmados com a estatal”.
Para o relator dos processos da Lava Jato no TRF4, desembargador João Pedro Gebran Neto, “não é possível extrair qualquer indicativo de falsidade material dos documentos impugnados pelo recorrente, impondo-se nesse sentido a manutenção da decisão que julgou improcedente o incidente de falsidade”.
A decisão do TRF4 confirma decisão da Justiça Felderal do Paraná (JFPR), 13ª Vara, que já havia rejeitado pedido no mesmo sentido.
Aposta do Espírito Santo leva prêmio de R$ 2,4 milhões da Mega-Sena
Próximo concurso será realizado na noite deste sábado (29).
IMIRANTE.COM
PALMAS – Uma aposta de Vitória (ES) acertou as seis dezenas do concurso 2.082 da Mega-Sena, sorteado na noite desta quarta-feira (26), em Palmas (PR), e levou um prêmio de R$ 2.420.701,10. O prêmio estimado para o próximo concurso, que será realizado neste sábado (29), é de R$ 3 milhões.
Confira as dezenas sorteadas: 06 - 25 - 33 - 42 - 48 - 49.
A Quina teve 32 apostas ganhadoras, e cada uma vai levar R$ 41.065,46. A Quadra teve 2.640 premiados, que vão ganhar R$ 711,09 cada um.
As apostas da Mega-Sena custam R$ 3,50 e podem ser feitas até às 19h (horário de Brasília) do dia do sorteio, em qualquer casa lotérica do país. Os clientes da Caixa com acesso ao Internet Banking podem fazer as apostas usando o serviço do banco, basta ter conta corrente e ser maior de 18 anos.
quarta-feira, 26 de setembro de 2018
Após ajustes durante pregão, dólar fecha em baixa
Economia
O índice da Bolsa de Valores de São Paulo, por sua vez, encerrou o dia em alta.
Imirante.com, com informações da Agência Brasil
Dólar continua em queda. (Marcello Casal Jr / Agência Brasil)
SÃO
PAULO - O dólar terminou o pregão de hoje (25) em uma baixa de 0,12%,
cotado a R$ 4,0830 para venda. O valor da moeda norte-americana sofreu
ajustes durante o dia, após iniciar o dia em alta de 0,89%, chegando ao
valor máximo no dia perto de R$ 4,15.
O Banco Central continua com os leilões tradicionais de venda de swap cambial, sem nenhuma oferta extraordinária de venda futura da moeda.
O índice B3, da Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa), encerrou o dia em alta de 0,83%, com 78.630 pontos. A subida na Bovespa contou com ajuda dos papéis das empresas de siderurgia, como a Siderúrgica Nacional que subiu 5,69%, a Gerdau com alta de 5,43%, e a Vale, com valorização de 3,32%.
O Banco Central continua com os leilões tradicionais de venda de swap cambial, sem nenhuma oferta extraordinária de venda futura da moeda.
O índice B3, da Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa), encerrou o dia em alta de 0,83%, com 78.630 pontos. A subida na Bovespa contou com ajuda dos papéis das empresas de siderurgia, como a Siderúrgica Nacional que subiu 5,69%, a Gerdau com alta de 5,43%, e a Vale, com valorização de 3,32%.
Especialistas buscam novas estratégias para aumentar adesão a vacinas
Imunização
Dez Estados e 1.180 municípios não conseguiram atingir a meta da Poliomielite e do Sarampo.
Agência Brasil
Na faixa etária de 1 ano, a cobertura de vacinação da Poliomielite e Sarampo é de 88%. (Marcelo Camargo / Agência Brasil)
RIO
DE JANEIRO - Diante dos baixos índices de cobertura vacinal no país,
especialistas em imunização se reúnem a partir de hoje (26), no Rio de
Janeiro, para discutir estratégias que aumentem a adesão a vacinas entre
brasileiros. A 20ª Jornada Nacional de Imunizações, coordenada pela
Sociedade Brasileira de Imunizações (SBIm), deve contar com a presença
das principais autoridades e referências no assunto, incluindo o próprio
Ministério da Saúde.
Recentemente,
a pasta precisou prorrogar por duas semanas a Campanha Nacional de
Vacinação contra a Poliomielite e o Sarampo para bater a meta de
imunizar 95% das crianças com idade entre 1 ano e menores de 5 anos.
Ainda assim, dez Estados e 1.180 municípios não conseguiram atingir o
índice. Ao todo, cerca de 516 mil crianças não tomaram ambas as doses.
Na faixa etária de 1 ano, a cobertura registrada até o momento é de 88%.
Até
o próximo sábado (29), especialistas em imunização devem discutir,
entre outros assuntos, o papel das diferentes esferas governamentais na
adesão da população às doses; vacinação escolar; movimentos antivacina;
vacinação do adulto — grupo que, historicamente, não costuma se imunizar
—; e experiências exitosas em outros países. Para a presidente da SBIm,
Isabella Ballalai, a troca de ideias pode abrir perspectivas para o
enfrentamento do cenário considerado adverso.
“Campanhas
nos moldes da atual [contra o sarampo e a poliomielite] são para lidar
com situações pontuais ou emergenciais. É inviável promover iniciativas
semelhantes para as 14 vacinas oferecidas pelo Programa Nacional de
Imunizações (PNI). As campanhas de multivacinação realizadas nos últimos
anos tentaram abranger o calendário de forma mais ampla, mas,
infelizmente, não geraram a adesão desejada”, afirmou.
Dados
da entidade apontam para um histórico recente de expansão de doenças
imunopreveníveis no Brasil. Até 17 de setembro, 1.735 casos de sarampo
foram confirmados, sendo 1.358 no Amazonas e 310 em Roraima, além de
casos isolados em outros sete estados. Autoridades sanitárias também
tiveram de lidar com surtos de febre amarela no país em 2017 e este ano.
Já a cidade de São Paulo enfrenta, desde o ano passado, surtos de
hepatite A que já afetaram mais de mil pessoas.
O
cenário, segundo Isabella, torna-se mais preocupante se considerada a
facilidade de locomoção entre grandes distâncias propiciada pelo maior
acesso ao transporte, principalmente aéreo. Uma doença que levaria meses
para atravessar um continente, por exemplo, atualmente consegue cumprir
o mesmo trajeto em poucas horas. É o que acontece na Europa, que recebe
e envia viajantes de todo o mundo e passa por surtos de sarampo há pelo
menos dois anos.
“Já falamos e não nos
cansaremos de repetir: o risco de o sarampo voltar a circular de forma
endêmica e da pólio reaparecer é real”, alertou. “Se enfermidades
imunopreveníveis se instalarem porque não nos vacinamos, a culpa será
única e exclusivamente nossa. É preciso lembrar que nós também podemos
levar doenças para outros países e que devemos demonstrar solidariedade a
qualquer população que enfrente situações sociais adversas”, completou,
ao se referir a casos recentes de comportamento hostil contra
imigrantes venezuelanos.
Ninguém desafiará a democracia no Brasil, afirma Dias Toffoli
Política
Presidente interino concedeu entrevista nesta terça-feira (25), no Palácio do Planalto.
Marcelo Brandão / Agência Brasil
Dias Toffoli, presidente interino da República. (Alan Santos / PR)
BRASÍLIA
- O presidente da República interino, Dias Toffoli, afirmou hoje (25)
que o Supremo Tribunal Federal (STF) cumprirá seu papel de “garantir a
constituição e a lei” durante e após concluído o processo eleitoral. Ele
ainda acrescentou que ninguém desafiará a democracia no Brasil.
"Tenho
certeza que todos os candidatos têm clareza que o respeito às regras do
jogo faz parte da possibilidade de uma vitória em um eventual segundo
turno. Ninguém vai se arriscar a desafiar a democracia no Brasil.
Estamos atentos a defender a democracia no Brasil”.
Toffoli
deu entrevista coletiva no Palácio do Planalto, à tarde. Ao chegar ao
salão leste do segundo andar, cumprimentou os jornalistas um a um antes
e, em seguida, respondeu a várias perguntas. Ele disse que o presidente
da República a ser eleito este ano deverá dialogar com toda a sociedade.
Para Toffoli, o clima de polarização social é normal na disputa
eleitoral, mas não poderá ser refletido em sua conduta como chefe do
Executivo nacional.
“Aquele que for eleito
terá que dialogar com todos. Não tem outra situação possível. Seja com o
Congresso Nacional, seja com o poder Judiciário, seja com os sistemas
de controle, seja com a sociedade organizada, com a imprensa e com a
comunidade internacional”, disse. “Temos diferenças sociais, diferenças
regionais e ideológicas. Seja quem for o presidente da República eleito,
ele saberá ser crismado na pluralidade”, completou.
Frio na barriga
Toffoli
volta ao Palácio do Planalto após ter passado por lá como subchefe de
assuntos jurídicos da Casa Civil, de 2003 a 2005. Ele afirmou que
voltar, desta vez como presidente da República, lhe causa alegria, mas
provoca “frio na barriga”. “É uma alegria voltar ao palácio. Fui
servidor aqui e nesses dois dias como presidente em exercício só
encontrei amigos. Pessoas alegres e contentes com a nossa presença. Dá
um frio na barriga, não vou mentir, mas, por outro lado, há uma emoção
muito grande”.
Ele ainda agradeceu ao
presidente Michel Temer por permitir que ele marcasse esse período de
interinidade com medidas “muito positivas”. Dentre seus atos ontem (24) e
hoje, Toffoli sancionou leis de acesso à educação e ampliou a
licença-paternidade de integrantes das Forças Armadas de cinco para 20
dias.
“[Gostaria de] agradecer ao presidente
Michel Temer a oportunidade de marcar essa interinidade com atos muito
positivos. Em defesa da mulher, da infância e da juventude; em defesa da
paternidade. Tive essa grata oportunidade de ter participado deste
momento de dois dias no exercício da presidência. Com toda a
responsabilidade e seriedade necessárias, mas com todo o apoio, que é
necessário também”.
Toffoli, que é o atual
presidente do STF, fica na presidência da República interinamente até a
noite de hoje (25), quando Temer retorna de Nova York, onde acompanhou
as atividades da Assembleia Geral das Nações Unidas (ONU).
terça-feira, 25 de setembro de 2018
Lei da Ficha Limpa retira 173 candidatos das eleições de outubro
TSE confirma 27.213 candidaturas, 4% a mais que em 2014
LUIZA DAMÉ / AGÊNCIA BRASIL
BRASIL - Dos 29.101 candidatos que pediram registro, a Justiça Eleitoral rejeitou 1.888, o que representa 6,5% do total. Segundo dados disponíveis no portal do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), 173 candidatos foram julgados inaptos por causa da Lei da Ficha Limpa, entre eles o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que disputaria o Palácio do Planalto pelo PT.
A falta de requisitos para registro - como a não comprovação de pleno exercício dos direitos políticos, alistamento eleitoral e filiação partidária - foi o principal motivo para indeferimento de candidaturas – 75,46% do total de pedidos. Treze candidatos foram considerados inaptos a disputar as eleições por abuso de poder e outros cinco por gasto ilícito de recursos.
A Justiça Eleitoral confirmou 27.213 candidaturas, um crescimento de 4% em relação a 2014, quando 26.162 disputaram as eleições gerais – presidente, governador, senador, deputado federal, estadual e distrital. Até agora, 682 candidatos renunciaram e três morreram.
Embora a corrida presidencial seja a mais discutida no país, a eleição para a Câmara Legislativa do Distrito Federal (CLDF) é a mais disputada: são 40,88 candidatos por vaga. A Câmara Legislativa tem 24 cadeiras e se apresentaram 981 concorrentes.
As 26 assembleias legislativas têm 1.035 cadeiras e 17.950 candidatos, o que dá em média 17,34 concorrentes por vaga. Para as 513 vagas na Câmara dos Deputados, são 8.595 postulantes (16,75 por vaga).
Do total de candidatos, 13 disputam a Presidência da República, 202 concorrem a governador dos 26 estados e do Distrito Federal e 358 postulam o Senado. Neste ano, estão em disputa duas cadeiras de senador por estado, totalizando 54 vagas.
O PSL foi o partido que lançou o maior número de candidatos país afora – 1.543, 5,3% do total. Além do presidenciável Jair Bolsonaro, 942 concorrem a deputado estadual, 488 a deputado federal, 24 a deputado distrital, 22 a senador, 14 a governador, 11 a vice-governador e 41 a suplente de senador.
Na sequência vêm o PSOL, com 1.347 concorrentes e o PT, com 1.309 candidatos. Além do presidenciável Guilherme Boulos, o PSOL lançou candidatos a governador em 25 estados. O PT tem candidato a presidente, Fernando Haddad, e disputa 16 governos estaduais.
Michel Temer vai procurar sucessor para fazer reforma da Previdência este ano
Revelação do presidente foi feita a empresários americanos
CAROLINA GONÇALVES / AGÊNCIA BRASIL
NOVA YORK (ESTADOS UNIDOS) - O presidente Michel Temer disse hoje (24), durante reunião-almoço com empresários em Nova York, promovida pela Câmara de Comércio dos Estados Unidos (US Chamber of Commerce), que vai procurar o presidente eleito para propor a retomada da reforma da Previdência tão logo as eleições de outubro sejam concluídas. Temer fica no comando do Executivo até 1º de janeiro, quando o eleito assume o Planalto. Até lá, ele pretende convencer seu sucessor da necessidade de revisão imediata do sistema.
“Tenho a certeza de que, ao procurá-lo, ele atentará para o fato de que a medida é indispensável. Isso não é essencial para um governo: é essencial para o Brasil”, disse, ao alertar sobre o déficit previdenciário brasileiro. Em um discurso pautado na exaltação da credibilidade do país diante dos empresários americanos, Temer disse acreditar na continuidade da agenda de reformas coordenada por seu governo. “[Tenho] confiança na nossa democracia, na solidez de nossa economia, na nossa capacidade de crescer com justiça social”, completou.
Segundo ele, é natural que às vésperas do pleito eleitoral “no calor do embate, no afã de buscar votos, candidatos se permitam jogar com diferentes posições, em discursos vagos e até contraditórios”, mas Temer disse acreditar que, mesmo com divergências, todos os presidenciáveis coincidem na defesa da responsabilidade fiscal, manutenção da rede de proteção social e na garantia da democracia.
“Isso só faz fortalecer essa agenda [de reformas]. Afinal, a nossa é agenda que reflete, justamente, esses consensos. Assim, abstraída a retórica eleitoral, podemos afirmar que não haverá volta atrás nas reformas que temos empreendido”, disse.
O presidente apresentou um balanço das ações de seu governo. "Desde a primeira hora, nosso compromisso com a responsabilidade tem sido total”, destacou. Segundo ele, os resultados desse esforço aparecem com a inflação novamente sob controle, com o recuo da taxa básica de juros e a retomada do crescimento da economia brasileira. “Os empregos estão voltando – só em agosto, foram criados 110 mil empregos formais”, completou.
Questionado por jornalistas após o discurso se há tempo hábil para votar a reforma da Previdência este ano, o presidente respondeu que acha possível. “Vou tentar naturalmente. Acho que pode ser que seja possível, porque os deputados e senadores não terão aquela preocupação legítima de natureza eleitoral. Todos sabemos que se não fizer a reforma da Previdência, daqui a dois ou três anos vamos legar um Estado em condições terríveis”, disse.
Temer também abordou o assunto no Twitter. “Quero anunciar que, passadas as eleições, buscarei fazer a reforma da Previdência. O déficit previdenciário é elevado demais. Não podemos legar, a nossos filhos e netos, um sistema de Previdência sob ameaça, nem um orçamento que seja quase todo tomado por gastos previdenciários”, disse ele na rede social.
Amanhã (25), Michel Temer faz o discurso de abertura da 73ª Assembleia Geral da Organização das Nações Unidas (ONU) que deve ser permeada por discursos em defesa do multilateralismo, críticas ao protecionismo, a preocupação com a imigração e questões de segurança internacional. Antes de voltar para o Brasil, Temer também se encontrará com o secretário-geral da ONU, o português António Guterres, e o novo presidente da Colômbia, Iván Duque, e terá uma reunião com os líderes do Mercosul (bloco que reúne Brasil, Argentina, Paraguai e Uruguai, pois a Venezuela está suspensa).
Fies libera inscrições de vagas remanescentes para segundo semestre de 2018
Para concorrer, os interessados devem fazer um cadastro no site do programa.
MARIANA TOKARNIA / AGÊNCIA BRASIL
BRASÍLIA - Estão abertas, a partir de hoje (24), as inscrições para as vagas que não foram preenchidas no processo seletivo regular do Fundo de Financiamento Estudantil (Fies), referentes ao segundo semestre de 2018. Para concorrer, os interessados devem fazer um cadastro no site do programa.
Podem disputar as vagas remanescentes candidatos que tenham participado de alguma edição do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) desde 2010 e tenham obtido a nota mínima de 450 pontos nas provas e acima de zero na redação. Além disso, é necessário comprovar renda familiar mensal bruta per capita de até três salários mínimos.
Uma vez pré-selecionados, eles terão um prazo de dois dias úteis para complementar os dados solicitados pelo FiesSeleção e, em seguida, três dias úteis para comparecer à instituição onde serão validadas as informações inseridas. Com a validação dos dados, os candidatos poderão comparecer ao banco para efetivar a contratação do financiamento.
Prazos de inscrição
As datas para a inscrição, tanto de início quanto finais, variam de acordo com o perfil do estudante. A prioridade é dos estudantes que participaram do processo seletivo regular do Fies do segundo semestre de 2018 e se inscreveram em cursos nos quais não houve formação de turma no período inicial. Para esses, o prazo de inscrição termina na quinta-feira (27).
O prazo de inscrição para os candidatos que desejam concorrer a vaga em instituições nas quais não estão matriculados termina no dia 1º de outubro e, para aqueles que querem concorrer a financiamentos nas instituições nas quais já estão matriculados, no dia 9 de novembro.
O cronograma detalhado dos períodos de inscrição está disponível na página do Fies.
Cursos superiores
O Fies concede financiamento a estudantes em cursos superiores de instituições privadas com avaliação positiva pelo Ministério da Educação (MEC).
O novo Fies tem modalidades de acordo com a renda familiar. A modalidade Fies tem juro zero para os candidatos com renda mensal familiar per capita de até três salários mínimos.
Nesse caso, o financiamento mínimo é 50% do curso, enquanto o limite máximo semestral é R$ 42 mil.
A modalidade chamada de P-Fies é para candidatos com renda familiar per capita entre 3 e 5 salários mínimos.
Nesse caso, o financiamento é feito por condições definidas pelo agente financeiro operador de crédito, que pode ser um banco privado ou Fundos Constitucionais e de Desenvolvimento.
segunda-feira, 24 de setembro de 2018
Marcador biológico facilita diagnóstico da dengue hemorrágica
Estudo
Descoberta ajudará a identificar doença nos estágios iniciais.
Agência Brasil
Aedes aegypti (Foto: Divulgação)
BRASÍLIA
- Um estudo desenvolvido a partir da análise de milhares de moléculas
levou pesquisadores à identificação de lipídios que podem indicar a
evolução da dengue para sua forma mais grave, a hemorrágica. Segundo os
cientistas, foi possível observar que o vírus ajuda a promover a adição
de fosfato às proteínas do sangue, aumentando a quantidade de
fosfotidilcolinas.
Esses
lipídios agem contra a coagulação, e a presença excessiva deles acaba
por desbalancear os processos que evitam as hemorragias.
O
estudo foi desenvolvido pela Universidade Estadual de Campinas
(Unicamp) e Escola de Medicina de São José do Rio Preto (Famerp), com o
apoio da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (Fapesp),
revelou marcadores que facilitam o diagnóstico da dengue hemorrágica.
A
investigação é resultado do doutorado do pesquisador Carlos Fernando
Odir Rodrigues, sob orientação do professor Rodrigo Ramos Catharino, da
Faculdade de Ciências Farmacêuticas da Unicamp.
Reconhecimento internacional
Transformada
em artigo publicado na revista Scientific Reports, a pesquisa descreve a
evolução da dengue hemorrágica a partir da análise de 20 pacientes
tratados no Hospital de Base da da Faculdade de Medicina de São José do
Rio Preto (Famerp).
De acordo com o estudo, o
vírus assume o controle do metabolismo das células infectadas para
atender às necessidades de replicação viral. Essa atuação gera aumento
da fosfotidilcolina, que dificulta a coagulação do sangue e é um
indicativo da febre hemorrágica.
Com essa
constatação, os pesquisadores acreditam que, em breve, será possível
identificar a ocorrência da forma mais grave da doença a partir de
exames de sangue. A expectativa é que a descoberta também ajude no
desenvolvimento de vacinas e no aperfeiçoamento dos tratamentos.
A
partir do diagnóstico mais rápido e preciso, deve ainda aumentar a
sobrevida dos pacientes, uma vez que o atendimento já poderá ser
direcionado desde os estágios iniciais. A evolução para a variedade
hemorrágica está ligada vários fatores, como a quantidade de vírus no
organismo e a reação do sistema imunológico do doente.
Contaminação
A
Organização Mundial da Saúde (OMS) estima que a dengue afete 390
milhões de pessoas por ano em todo o mundo. Em junho, o Levantamento
Rápido de Índices de Infestação pelo Aedes aegypti (LIRAa), do
Ministério da Saúde, apontou que 1,1 mil municípios brasileiros, 22% do
total, tinham risco de surto de dengue, zika e chikungunya.
Nas
capitais, apenas São Paulo, João Pessoa e Aracaju estavam em condições
consideradas satisfatórias e tinham poucas chances de enfrentar esse
tipo de problema.
Até julho, haviam sido
confirmadas 77 mortes causadas pela dengue em todo o país. Ao todo,
foram registrados 148 casos da doença considerados graves e 1,7 mil
ocorrências com sinais de alarme.
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