Geral | ELEIÇÕES 2018
O
plenário do TSE aprovou na noite desta terça-feira, 11, o envio de
forças federais para garantir a segurança durante as eleições de outubro
OESTADOMA.COM, com informações do Estadão Conteúdo
BRASIL
- Por unanimidade, o plenário do Tribunal Superior Eleitoral (TSE)
aprovou na noite desta terça-feira, 11, o envio de forças federais para
72 municípios maranhenses, com o objetivo de garantir a segurança
durante as eleições de outubro.
Ao
todo, a Corte Eleitoral já aprovou o reforço de forças federais para
370 municípios. O TSE deu aval ao envio de tropas para o Piauí (112
localidades), Rio Grande do Norte (97), Maranhão (72), Rio (69) e Acre
(11).
Entre os municípios cearenses que
receberão reforço na segurança estão Fortaleza e Sobral, berço político
do candidato do PDT à Presidência da República, Ciro Gomes.
Em
Mato Grosso do Sul, vão receber tropas Amambaí, Paranhos, Caarapó e
Ponta Porã. Do Ceará, os municípios de Fortaleza, Caucaia, Maracanaú,
Sobral e Juazeiro do Norte receberão efetivo de militares.
Segundo
o tribunal, a missão das tropas é "assegurar o livre exercício do voto,
mantendo a normalidade no dia do pleito, e garantir a apuração dos
resultados das eleições nas localidades em que a segurança pública dos
Estados necessita de reforço".
Ministério da Defesa
De
acordo com a assessoria do TSE, caberá ao Ministério da Defesa planejar
a logística e definir quais das três forças (Exército, Aeronáutica ou
Marinha) será usada em cada caso.
O TSE
também aprovou o envio de militares para dar apoio logístico à Justiça
Eleitoral. Até o momento, 101 localidades em regiões isoladas do País já
têm garantido esse auxílio. Quatro delas estão no Estado de Mato Grosso
do Sul. As outras 97 localidades situam-se em quatro Estados da Região
Norte - Acre (41 localidades), Amazonas (25), Amapá (5) e Roraima (26).
Em todos esses locais, os militares atuarão levando equipamentos (urnas e
outros materiais).
Em maio, os ministros do
TSE aprovaram uma alteração na Resolução n.º 21.843/18, que dispõe
sobre a requisição de força federal. Após aprovadas pelo tribunal, as
solicitações são encaminhadas ao Ministério da Defesa, responsável pelo
planejamento e execução das ações das Forças Armadas.
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