Contador de visitas

sábado, 11 de maio de 2013

Empresário russo quer transferir cérebro para robô e ser imortal

Do G1, em São Paulo

Iniciativa 2045 tem como objetivo criação de avatares para estender vida.
'Androide mais humano do mundo' será apresentado já em junho.

Iniciativa 2045 desenvolveu o 'androide mais humano do mundo' (Foto: Reprodução/Dmitry Itskov/Facebook)Iniciativa 2045 desenvolveu o 'androide mais humano do mundo' (Foto: Reprodução/Dmitry Itskov/Facebook)

Um empresário russo criou “o androide mais humano do mundo” como parte de um projeto que pretende criar um avatar que eternizaria a vida humana. O robô será apresentado oficialmente durante um congresso em junho, mas já há fotos do protótipo no Facebook.

Dmitry Itskov é o idealizador da Iniciativa 2045, projeto cujo objetivo é desenvolver a interface cérebro-máquina para que o ser humano seja capaz de controlar robôs – e até hologramas – à distância, somente com seus sinais neurais.
Cientistas de diversas origens compõem o grupo que trabalha nas pesquisas. Os representantes da equipe, formada em 2011, já enviaram até uma carta aberta ao secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon, pedindo apoio às pesquisas.

Dmitry Itskov (Foto: Reprodução/Dmitry Itskov/Facebook) 
Dmitry Itskov (Foto: Reprodução/Dmitry Itskov/
Facebook)

As tecnologias desenvolvidas pela iniciativa, segundo definição do próprio grupo, têm como objetivo “a transferência da personalidade de um indivíduo para um portador mais avançado não-biológico, e a extensão da vida, incluindo a questão da imortalidade”.
Em outras palavras, a ideia do empresário é transferir seu cérebro para um androide e, através dele, viver para sempre.
O robô que será apresentado em 15 de junho em Nova York é uma réplica exata da cabeça de Itskov. Até 2020, segundo o cronograma do projeto, o objetivo é fazer com que uma pessoa conecte seu cérebro a uma máquina e possa controlar o robô remotamente. Isso seria útil para situações em que é necessário agir com precisão, mas em que não é seguro ir pessoalmente – conter um acidente em usina nuclear, por exemplo.
É uma linha de pesquisa que lembra a do prestigiado neurocientista brasileiro Miguel Nicolelis. Recentemente, a equipe de Nicolelis conseguiu criar o “tato virtual” em macacos e conectou sinais cerebrais de roedores em continentes diferentes. O trabalho do brasileiro, no entanto, é mais voltado à recuperação de pessoas com restrições de mobilidade e não tem a imortalidade como um objetivo.

Nenhum comentário: