Agressão
Em uma das gravações, uma voz masculina diz: "Leva e não traz nunca mais" e “Manda esse lixo janela abaixo”.
Paula Laboissière/Agência Brasil
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BRASÍLIA
- A Força Aérea Brasileira (FAB) confirmou a veracidade de áudios que
circulam nas redes sociais envolvendo comunicações aeronáuticas com
referências ao ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
A
FAB, em nota divulgada no Twitter, esclarece que as duas gravações
foram registradas na frequência da Torre Congonhas, em São Paulo, e da
Torre Bacacheri, em Curitiba, na noite de sábado (7), quando Lula era
transportado para a Superintendência da Polícia Federal na capital
paranaense.
Em uma das gravações divulgadas
pela imprensa, uma voz masculina, que não se identifica, afirma: "Leva e
não traz nunca mais" e “Manda esse lixo janela abaixo”. Na sequência,
uma voz feminina alerta que a frequência é gravada e pede que a pessoa
se atenha à comunicação padrão utilizada em voos.
Ainda
de acordo com o comunicado, os áudios não foram emitidos por
controladores de voo. “Lamentavelmente, nas gravações em questão, as
frequências foram utilizadas de modo inadequado por alguns usuários que
se valeram do anonimato para contrariar essas regras”, informa a FAB.
Confira, na íntegra, o comunicado divulgado pela FAB no Twitter:
“Os
dois áudios recentes envolvendo comunicações aeronáuticas e contendo
comentários externos são verdadeiros e ocorreram na frequência da Torre
Congonhas, em São Paulo (SP), e na da Torre Bacacheri, em Curitiba (PR),
ambos na noite de sábado (07/04).
Podemos afirmar que as referências ao ex-presidente não foram emitidas por controladores de voo.
As
frequências utilizadas para essas comunicações aeronáuticas são
abertas. O objetivo é que todos na sua escuta tenham conhecimento do que
está ocorrendo no tráfego aéreo, condição importante para manutenção da
segurança operacional.
Quem estiver
conectado pode ouvir e falar, seguindo as regras do tráfego aéreo,
devendo utilizar a fraseologia padrão e se identificar. Lamentavelmente,
nas gravações em questão, as frequências foram utilizadas de modo
inadequado por alguns usuários que se valeram do anonimato para
contrariar essas regras.”
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