Imirante, com informações de O Estado
Durante os 15 dias de julgamento, mais de 55 pessoas serão ouvidas.
SÃO LUÍS - No dia 6 de maio deste ano, terão início as audiências das
testemunhas de defesa, acusação e os acusados arrolados no processo do
assassinato de Décio Sá. A morte do jornalista da editoria de política
de O Estado do Maranhão, Décio Sá, completa, nesta terça-feira
(23), um ano. Décio foi morto a tiros no dia 23 de abril de 2012, em um
bar da avenida Litorânea.
As
audiências de instrução ocorrerão até o dia 24 do próximo mês, no Salão
do Júri, no 1º andar do Anexo do Fórum Desembargador Sarney Costa, no
Calhau, a partir das 9h, de segunda-feira a sexta-feira. Durante os 15
dias, mais de 55 pessoas serão ouvidas pela juíza Ariane Mendes Castro
Pinheiro, titular da 1ª Vara do Tribunal do Júri de São Luís, que é a
responsável pelo caso - leia mais sobre o assunto na página eletrônica de O Estado.
Na
primeira semana de oitivas, serão ouvidas as testemunhas de acusação
arroladas pelo Ministério Público (MP). São 55 depoentes, em média, 15
testemunhas por dia. Entre estas estão jornalistas, blogueiros,
empresários, políticos, familiares, amigos e colegas de trabalho de
Décio Sá.
Na segunda semana, é
a vez dos depoimentos das testemunhas de defesa. Ainda não há um número
exato de pessoas a serem ouvidas porque os advogados dos acusados podem
apresentar testemunhas em banca - no dia das oitivas. Na terceira
semana de instrução, serão interrogados os acusados no processo.
Denúncia
O
MP ofereceu denúncia contra 13 pessoas pelo assassinato do jornalista
Décio Sá. A denúncia do crime foi apresentada a 1ª Vara do Tribunal do
Juri. Foram denunciados todos os envolvidos diretamente no assassinato
do blogueiro. "Ao longo das investigações, foram ouvidas mais de 160
pessoas, entre testemunhas e suspeitos no envolvimento com o crime, mas
irão participar das oitivas as testemunhas-chave, que são aquelas que
têm vinculação com cada acusado que foram denunciados após a reunião de
provas que não deixam dúvidas da sua participação na encomenda e
execução da morte de Décio Sá", informou o promotor Luiz Carlos Duarte a
O Estado.
O MP
investigou o caso durante três meses. Os trabalhos foram executados pelo
Grupo de Atuação Especial de Combate às Organizações Criminosas (Gaeco)
que investigou os crimes e atos de improbidade administrativa que estão
sendo ligados à morte de Décio Sá. No dia seguinte à morte do
blogueiro, o procurador-geral de Justiça do Estado do Maranhão, em
exercício, Eduardo Jorge Hiluy Nicolau, designou os promotores Marco
Aurélio Cordeiro Rodrigues, Ana Carolina Cordeiro de Mendonça Leite e
Luiz Muniz Rocha Filho, integrantes do Gaeco, para acompanharem as
investigações do homicídio.
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