Do G1 Rio
Delegado pede prisão preventiva de envolvidos em acidente na Av. Brasil
Inquérito foi encaminhado ao Ministério Público do RJ nesta quarta.
Motorista recebeu alta na terça-feira e estudante segue internado.
Motorista André e Rodrigo, passageiro que o
agrediu, segundo testemunhas (Foto: Reprodução
/ TV Globo)
agrediu, segundo testemunhas (Foto: Reprodução
/ TV Globo)
A Polícia Civil confirmou que o inquérito do acidente com ônibus na
Avenida Brasil foi finalizado pelo delegado José Pedro Costa, titular da
21ª DP (Bonsucesso), e encaminhado ao Ministério Público do Rio nesta
quarta-feira (10). O delegado pediu a prisão preventiva do motorista
André Luiz da Silva Oliveira e do estudante Rodrigo dos Santos Freire,
que vão responder por homicídio doloso, quando há intenção de morte, por
terem assumido o risco de causar o acidente ao brigarem.
A queda do ônibus do Viaduto Brigadeiro Trompowski sobre a Avenida Brasil matou 7 pessoas e deixou 10 pessoas feridas.
O motorista do coletivo da linha 328 (Bananal – Castelo) recebeu alta
nesta terça (9) do Hospital Estadual Getúlio Vargas, na Penha, no
Subúrbio, onde estava internado desde a queda do ônibus, no dia 2 de
abril. A informação é da Secretaria Estadual de Saúde.
O motorista e o passageiro teriam brigado com o veículo em movimento,
provocando a queda do ônibus do viaduto. André Luiz deu entrada no
hospital estadual com traumatismo craniano e fratura no fêmur. O
estudante, continua internado no Hospital Municipal Miguel Couto, no
Leblon, na Zona Sul. Ele passou por cirurgia no maxilar e estava em
observação. O estado de saúde dele é estável.
Segundo o delegado, não há dúvidas de que o acidente foi provocado pela
briga entre os dois. "O velocímetro do ônibus mostra que ele estava a
32 km/h. Não houve um acidente de trânsito. Houve uma briga em que os
dois assumiram o risco pela culpa do que aconteceu", afirmou José Pedro
Costa. O estudante e o motorista já foram ouvidos pela polícia.
Nesta terça, o arcebispo do Rio, Dom Orani João Tempesta, celebrou uma missa
na Capela do Hospital Federal de Bonsucesso (HFB), no subúrbio, em
homenagem às sete vítimas do acidente de ônibus na Avenida Brasil.
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