Imirante.com
Fenômeno conhecido como “lua azul” não tem nada a ver com uma mudança na cor do nosso satélite natural.
SÃO
PAULO - O fenômeno conhecido como “lua azul” não tem nada a ver com uma
mudança na cor do nosso satélite natural. Ele é um evento astronômico
raro que ocorre quando um mesmo mês tem duas luas cheias. E, nesta
sexta-feira à noite, será possível curtir a segunda lua cheia de julho —
a primeira foi no dia 2 —, como não acontecia há muito tempo, já que
esse é um fenômeno um pouco raro. Sua última ocorrência foi em 2012, e
ele só voltará a se repetir no dia 31 de janeiro de 2018. Mas quem
espera ver uma orbe azulada no céu vai se decepcionar, já que a lua
estará prateada, com sempre.
Apesar do evento ser interessante
para os astrônomos, ele é considerado mesmo importante para os
astrólogos, que dizem que a segunda lua cheia do mês marca um momento de
virada, mudança e novas possibilidades. Ocasionalmente, a lua realmente
fica da cor azul, mas isso geralmente acontece por causa de um vulcão
em erupção. Isso acontece porque, quando há partículas finas de poeira
ou fumaça no céu, elas agem como um filtro, permitindo que somente a luz
azul passe através delas.
Em 1883, luas azuis apareceram quase
todas as noites no céu depois que o vulcão indonésio Krakatoa explodiu
com a força de uma bomba nuclear. Luas azuis também foram vistas em
1983, após a erupção do vulcão El Chichón, no México. Os incêndios
florestais que produzem muita fumaça também podem desencadear o fenômeno
na região da queimada.
Nenhum comentário:
Postar um comentário