Arthur e André tiveram que ser transferidos às pressas para São Luís.
Diretor do Hospital Municipal de Santa Inês diz que procedimento foi correto.
Os gêmeos prematuros Arthur e André tiveram que ser transferidos às
pressas enrolados em sacos de lixo de Santa Inês para São Luís, na
segunda-feira (7). Eles já estão bem, segundo informou a direção do
Hospital Juvêncio Matos, na capital maranhense. As crianças nasceram
prematuras e não havia oxigênio e nem incubadora no Hospital Municipal
de Santa Inês, a 250 km da capital.
De acordo com a mãe dos gêmeos, Nayara de Jesus, no hospital do
município não existe manta térmica. Ela acrescenta que em virtude do
estado delicado das crianças elas precisarão tomar antibióticos e
ficarão internadas por tempo indeterminado.
“O hospital que tem em Santa Inês não tem manta térmica ai o meio que
eles acharam de enrolar o neném foi num saco. Eles vão precisar tomar
antibiótico, pegar peso ai por enquanto ainda não tem previsão para ele
sair”, explica.
Sobre o procedimento aplicado pela a equipe médica em relação aos bebês
terem sido agasalhados em sacos de lixo, o diretor-geral do Hospital
Municipal de Santa Inês, o médico Thomaz Martinz, afirma que não foi
errado.
“Um devido agasalhamento e usar um isolante térmico como um saco de
polietileno não é algo errado como ficou aquela impressão. E assim a
gente fica satisfeito porque o médico, a equipe, o hospital ele cumpriu a
sua meta. Ele salvou a vida da criança. A equipe está de parabéns, sim.
Agora, precisamos de mais suporte, precisamos. Estamos providenciando,
estamos. A administração está dando carta branca para a gente melhorar
isso aí está", explicou.
Gêmeos foram transferidos de hospital em saco de lixo (Foto: Reprodução / TV Mirante)
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