Comunidade apostou na força do ídolo da Fórmula 1 para levar vitória.
Disputa com o Salgueiro foi acirrada até o último quesito, bateria.
A noite teve muita festa na quadra da Unidos da Tijuca, a grande campeã
do Carnaval carioca. Para conquistar o quarto título na Sapucaí, a
comunidade apostou na força do ídolo da Fórmula 1 Ayrton Senna.
A rainha tijucana saudou seus súditos do reino azul e amarelo. “Este
choro é de alegria, de emoção, de superação também, porque foi suado,
cada pontinho foi suado. Na verdade eu não me sinto rainha, eu não sou
rainha, eu sou tijucana”, disse Juliana Alves.
Para a comunidade, o campeão Ayrton Senna ajudou a escola. “A gente tem
a energia do Senna com a gente. Foi o Senna”, afirmou a porta-bandeira
Ruth.
E acelerar com o ídolo na Avenida deixou os corações a mil por hora.
“Coração da tijucana está estourando de alegria”, comemorou uma
torcedora.
“Acelerou nosso coração de emoção e isso passou para todo o público da
Sapucaí e para os julgadores, que escolheram a Tijuca como campeã de
2014”, completou o mestre-sala.
O título veio só no último quesito: bateria. A disputa com o Salgueiro
estava acirrada, mas a Tijuca garantiu a vitória por apenas um décimo.
“Na última reta deixaram para a bateria decidir, mas graças a Deus 40
pontos, nota máxima, e Tijuca campeã mais uma vez”, falou o mestre de
bateria Casagrande.
O primeiro título da Tijuca veio em 1936, e, a partir de 2010, veio de
dois em dois anos: 2010, 2012, 2014. Mas o carnavalesco Paulo Barros
garante que o próximo não vai ser só em 2016. “Acabaram de me perguntar,
espero que quem me fez esta pergunta e você estejam errados. Ano que
vem tem mais então, se Deus quiser”.
Paulo Barros levou mais uma vez sua marca para avenida: alegorias vivas
e surpresas. Na corrida maluca da comissão de frente tinha até carro de
corrida, uma réplica da McLaren de Ayrton Senna. A pista de kart era
uma das paixões do piloto.
O último carro da escola emocionou o público: mostrava Senna no pódio e
debaixo da chuva, do jeito que os brasileiros gostam de lembrar do
ídolo da Fórmula 1.
Segundo o carnavalesco, que garante que continua na escola no ano que
vem, o título veio com muito trabalho, boa administração e a ajuda de
uma antiga lenda do Carnaval: “Diz a lenda que é bom fechar o Carnaval.
Se a lenda Mas se a gente tiver que desfilar por último de novo, a gente
volta a desfilar”.
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