Pistolas, espingardas e drogas eram vendidas para traficantes de Curitiba.
De acordo com a polícia, jovem de 26 anos é 'manipuladora'.
Dentista de Curitiba é suspeita de traficar armas e drogas (Foto: Reprodução/Facebook)
A dentista Marina Stresser de Oliveira, de 26 anos, foi presa suspeita de tráfico de drogas e armas em Curitiba.
De acordo com a Polícia Civil, o consultório da jovem que fica no
bairro Novo Mundo era usado como ponto de distribuição de drogas e armas
para traficantes. A dentista foi presa na terça-feira (11), mas o caso
só foi divulgado nesta quarta-feira (12). Com ela, a polícia apreendeu
várias armas, além de 15,5 quilos de maconha e 1,3 quilo de crack. Além
de Marina, um homem de 25 anos, suspeito de participar dos crimes,
também foi preso. O G1 tentou contato por telefone com o advogado de Marina. Contudo, ele não foi encontrado para comentar o caso.
De acordo com a polícia, a prisão ocorreu na garagem do consultório da
dentista quando ela e o homem detido iriam entregar uma espingarda
semiautomática calibre 12 e uma pistola 9 milímetros municiada para uma
mulher. Depois, no consultório de Marina, a polícia encontrou 30 balas
de fuzil. Já em outras duas casas da dentista, foram apreendidos uma
submetralhadora 9 milímetros, uma garrucha calibre 22 e munição de
vários calibres, além de 1, 3 quilo de crack, 15,5 quilos de maconha e
duas balanças de precisão.
A investigação começou há quatro meses, segundo a delegada Camila
Ceconello, da Divisão Estadual de Narcóticos (Denarc). “Começamos as
investigações após denúncias anônimas”, explicou a delegada. Segundo
Camila, a jovem atendia pacientes no consultório além de usá-lo como um
centro de distribuição de drogas. “Os pais dela foram visita-la ontem e
nem tinham ideia do envolvimento com o tráfico da filha”, disse a
delegada.
Conforme a delegada, Marina é uma pessoa manipuladora. “Ela é fria,
manipuladora. Não esboçou reação quando foi presa”, conta. Ainda de
acordo com a delegada, quando chegaram à casa em que a dentista morava
sozinha, uma arma estava na cama e o restante era guardado em armários.
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